Samuel F. B. Morse
Prof. na Universidade da Cidade de Nova York
Quinta Edição
Nova York:
H. A. Chapin & Co.
1841
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Conteúdo
Capítulo 1. Primeira impressão sobre o ceticismo quanto à uma conspiração estrangeira — A atual condição política da Europa favorece um empreendimento contra nossas instituições — A guerra de opiniões começou — Tirania contra Liberdade — As vicissitudes desta guerra — A declaração oficial do partido tirânico contra toda a liberdade — Para o triunfo da tirania, é necessário que a liberdade americana seja destruída — O tipo de ataque mais provável contra nós a ser adotado pela natureza do concurso — Razões específicas pelas quais nossas instituições são detestáveis para os governos europeus — O ataque já começou? Sim, pela Áustria, por meio de uma sociedade chamada Fundação São Leopoldo, aparentemente religiosa em seus desígnios.
Capítulo 2. Natureza política do governo austríaco, o poder agressor — O antigo inimigo declarado da liberdade protestante - Caráter do povo da Áustria — Escravos — Caráter do Príncipe Metternich, o arqui-infrator responsável pelos planos para sufocar a liberdade — Esses INIMIGOS de toda liberdade subitamente interessados na liberdade civil e religiosa dos Estados Unidos — O absurdo de seu projeto ostensivo exposto — Os objetivos declarados da Áustria na fundação Leopoldo — O papado é o instrumento contra nossas instituições.
Capítulo 3. A natureza política do papado é o objeto da presente investigação, e não sua natureza religiosa — Considerações sobre o instrumento apropriado para realizar os projetos políticos da tirania — Breve contraste entre os princípios do governo tirânico e do governo livre — Princípios tirânicos fundamentais do papado — Provadas por testemunho infalível as reivindicações papais de direito divino e plenitude de poder — Princípios abjetos do papado ilustrados a partir do catecismo russo — Desde sua origem, o protestantismo é favorável à liberdade — Lutero, em 4 de julho, atacou a pretensão presunçosa do direito divino — A tirania e o papado estão de mãos dadas contra a liberdade de consciência, de opinião e de imprensa — As declarações antirrepublicanas do atual Papa Gregório XVI.
Capítulo 4. A causa do papado e do despotismo é idêntica — Notável contraste entre o papado e o protestantismo existentes neste país — O protestantismo americano não é controlado pelo protestantismo estrangeiro — O papado americano está totalmente sob controle estrangeiro — Os jesuítas, agentes estrangeiros da Áustria, estão ligados pelos mais fortes laços de interesse à política austríaca, não à política americana — Seu poder ameaçador, sem paralelo em qualquer seita protestante — Em virtude de sua natureza, nossas instituições livres se opõem às reivindicações arbitrárias do papado — A duplicidade é previsível — Perigos políticos da organização católica que devem ser motivo de apreensão — Assuntos eclesiásticos do catolicismo americano não são controlados por americanos nem em território americano — São administrados em um país estrangeiro por uma potência estrangeira para fins políticos - Consequências que podem facilmente resultar de tal estado de coisas.
Capítulo 5. Aspectos de nosso sistema político que favorecem esse ataque estrangeiro - Nossa tolerância a todos os sistemas religiosos — O papado se opõe a toda tolerância — Acusação de intolerância comprovada — A organização do papado na América está ligada à organização estrangeira e é fortalecida por ela - não há nada paralelo entre as seitas protestantes — Como consequência, grande preponderância do poder papal — As divisões entre as seitas protestantes anulam suas tentativas de associação - Os jesuítas se aproveitam dessas divisões — A duplicidade papal ilustrada em suas alianças contraditórias: na Europa, com o despotismo, e na América, com a democracia — As leis relacionadas à imigração e naturalização favorecem o ataque estrangeiro — Os imigrantes são em sua maioria católicos e totalmente submissos a seus sacerdotes — Não há solução prevista em nossas leis para esse mal alarmante.
Capítulo 6. Mais considerações sobre o mal da imigração - suas consequências políticas — A influência dos imigrantes nas eleições - Essa influência se concentra nos sacerdotes — Os sacerdotes são favorecidos - Por quais meios - Essa influência é facilmente comprada pelo político demagogo — O caráter sem princípios de muitos de nossos políticos favorece esse ataque estrangeiro — Sua barganha pelos votos desse grupo liderado por padres - um partido da igreja e do estado — As seitas protestantes não estão sujeitas a essa negociação — A imprensa favorece esse ataque estrangeiro - por sua falta de independência e omissão — O gosto antirrepublicano por títulos favorece esse ataque estrangeiro — Tentativas cautelosas do papado de dignificar seus emissários e de nos familiarizar com seus títulos pomposos — Uma noção equivocada sobre a questão de discutir opiniões religiosas nas revistas seculares favorece esse ataque estrangeiro — Projetos políticos não devem estar isentos de crítica só porque se apresentam com um verniz religioso.
Capítulo 7. A natureza política desse empreendimento ostensivamente religioso é comprovada pelas cartas dos jesuítas que circulam atualmente neste país — Sua antipatia pelo senso crítico — Suas expectativas de uma mudança em nossa forma de governo — Declara nosso governo demasiado livre para o exercício de seus direitos divinos — Suas parcialidades políticas — Seu frio reconhecimento da generosidade, liberalidade e hospitalidade de nosso governo — Sua estimativa sobre nossa condição contrasta com sua estimativa sobre a condição da Áustria — Sua lealdade e servidão reconhecidas a um mestre estrangeiro — Sua simpatia pelo opressor, e não pelo oprimido — Sua confissão direta de intenção política.
Capítulo 8. Alguns dos meios pelos quais os jesuítas já podem operar politicamente nos Estados Unidos - por disciplina da máfia - por polícia sacerdotal — O grande perigo que eles representam - já estabelecido — Provas de que os padres já dominam a multidão — Não há nada nos princípios do papado que impeça sua interferência em nossas eleições — Atualmente, o papado interfere na política de outros países — O papado é o mesmo em nosso país - ele interfere em nossas eleições — Em Michigan, em Charleston, SC, em Nova York — O papado é uma tirania política disfarçada sob o nome de religião — É a união entre Igreja e Estado — Seu caráter na sede na Itália — Seu caráter político despido de seu manto religioso.
Capítulo 10. Todas as classes de cidadãos interessados em resistir aos esforços do papado — Exposta a aliança antinatural entre o papado e a democracia - A liberdade religiosa em perigo — Especialmente na manutenção da comunidade cristã — Os cidadãos devem se mobilizar na defesa da liberdade religiosa — Neste conflito, eles não contam com a simpatia da imprensa secular, que se opõe a eles — A natureza política do papado deve ser mantida em mente e combatida — Cabe ao papista, e não ao protestante, separar seu credo religioso de seu credo político — Deve-se exigir que os papistas renunciem pública, formal e oficialmente à fidelidade estrangeira e aos costumes antirrepublicanos.
Capítulo 11. A questão sobre qual é o dever da comunidade protestante considerada - Deve haver uma União antipapista? — O forte manifesto que poderia ser apresentado por essa união - Essa união política foi descartada como impolítica e degradante para a comunidade protestante — Oportunidade valiosa para mostrar a força moral da República — As armas legais e eficientes a serem diligentemente empregadas nessa disputa.
Capítulo 12. O dever político dos cidadãos americanos nesta crise.
Apêndice A. A Guerra de Opiniões.
Apêndice B. Tendências antagônicas do papado e do protestantismo.
Apêndice C. Os emissários estrangeiros do papado recompensados em seu país de origem.
Apêndice D. Espírito sanguinário que ainda existe no papado moderno.
Apêndice E. O papado está organizado em todo o mundo.
Apêndice F. Imigração e nossa Lei de Naturalização.
Apêndice G. Uma faculdade no oeste sob influência austríaca.
Apêndice H. Títulos pomposos.
Apêndice I. Batismo compulsório.
Apêndices J e K. Os padres controlam o populacho.
Apêndice L. Interferência política do papado.
Apêndice N. Os pobres, os analfabetos e as classes trabalhadoras, os mais interessados na repressão de tumultos e desordens.
Apêndice O. Perigos de um espírito desordeiro e o tipo de tratamento que os americanos protestantes devem dispensar aos imigrantes católicos.
Apêndice P. Ambos os partidos políticos promovem intrigas para obter votos católicos.
Apêndice R. Experimento papal entre os militares americanos; A máscara é removida; As regras da Fundação Leopoldo, a carta do bispo Fenwick, de Ohio, ao imperador da Áustria, e a resposta do príncipe Metternich anexadas; A carta de aprovação do Papa; Primeiro Relatório da Fundação Leopoldo no Império Austríaco, para o apoio das Missões Católicas na América.
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