Por que é importante estudar o
Apocalipse?
Porque o Apocalipse é a "Revelação de Jesus Cristo", e essa é uma boa razão para nos dedicarmos à investigação de sua mensagem.
O Apocalipse é o único livro da Bíblia em que Cristo expressamente Se identifica como o Seu Autor. A Revelação é de Jesus, mas também sobre Jesus, visto que desvenda a obra celestial de nosso Salvador após Sua ascensão.
O objetivo do livro é animar os servos de Deus para que perseverem na fé e na lealdade a Cristo e revitalizá-los na bem-aventurada esperança de Seu breve retorno.
Mas o Apocalipse não é um livro complicado demais, fechado e incompreensível?
A palavra grega apokalupsis, apocalipse, signifca “revelação”, “desvelamento”. A expressão "Revelação de Jesus Cristo" refere-se, portanto, à revelação ou desvelamento de algo anteriormente desconhecido, na medida em que estava velado ou encoberto.
Esse título nega categoricamente a suposição de que o Apocalipse seja um livro selado, que não pode ser compreendido.
Porque o Apocalipse é a "Revelação de Jesus Cristo", e essa é uma boa razão para nos dedicarmos à investigação de sua mensagem.
O Apocalipse é o único livro da Bíblia em que Cristo expressamente Se identifica como o Seu Autor. A Revelação é de Jesus, mas também sobre Jesus, visto que desvenda a obra celestial de nosso Salvador após Sua ascensão.
O objetivo do livro é animar os servos de Deus para que perseverem na fé e na lealdade a Cristo e revitalizá-los na bem-aventurada esperança de Seu breve retorno.
Mas o Apocalipse não é um livro complicado demais, fechado e incompreensível?
A palavra grega apokalupsis, apocalipse, signifca “revelação”, “desvelamento”. A expressão "Revelação de Jesus Cristo" refere-se, portanto, à revelação ou desvelamento de algo anteriormente desconhecido, na medida em que estava velado ou encoberto.
Esse título nega categoricamente a suposição de que o Apocalipse seja um livro selado, que não pode ser compreendido.
O Apocalipse contém uma mensagem
destinada aos servos de Cristo, os quais serão bem-aventurados se a lerem,
ouvi-la e guardá-la (verso 3). Não poderiam desfrutar o
benefício dessa promessa a menos que compreendessem o significado da mensagem.
É digno de nota que toda a apocalíptica bíblica tem o objetivo primário de revelar aquilo que estava oculto aos olhos humanos, oferecendo um vislumbre do mundo divino e de seu envolvimento na realidade humana.
Em virtude de seu simbolismo, porém, não seria o Apocalipse apenas um livro alegórico, do qual se poderia extrair apenas lições de cunho moral ou espiritual?
Por intermédio de João, nosso Salvador declara que o propósito do Apocalipse é "mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer", o que demonstra que o livro apresenta um conteúdo objetivo, de natureza histórica e profética.
É digno de nota que toda a apocalíptica bíblica tem o objetivo primário de revelar aquilo que estava oculto aos olhos humanos, oferecendo um vislumbre do mundo divino e de seu envolvimento na realidade humana.
Em virtude de seu simbolismo, porém, não seria o Apocalipse apenas um livro alegórico, do qual se poderia extrair apenas lições de cunho moral ou espiritual?
Por intermédio de João, nosso Salvador declara que o propósito do Apocalipse é "mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer", o que demonstra que o livro apresenta um conteúdo objetivo, de natureza histórica e profética.
A linguagem é simbólica, mas se refere
a fatos concretos, dos quais a segunda vinda de Cristo é o grande clímax da
revelação.
Qualquer método de interpretação que negue o conteúdo objetivo do Apocalipse rejeita o propósito mais fundamental do livro, contrariando, assim, a intenção original de Seu divino Autor.
Por falar em métodos de interpretação, qual o mais adequado para o estudo do Apocalipse?
Se a revelação é de Jesus Cristo, devemos usar o método de Cristo na interpretação das profecias apocalípticas, pois Ele é o Autor da revelação.
O método de Cristo deve servir de exemplo normativo para todo o estudante que deseja sinceramente compreender o verdadeiro significado de Sua mensagem.
É no sermão profético de Jesus em Mateus 24 (e nos Evangelhos paralelos) que encontramos o método de Cristo interpretar as profecias.
Qualquer método de interpretação que negue o conteúdo objetivo do Apocalipse rejeita o propósito mais fundamental do livro, contrariando, assim, a intenção original de Seu divino Autor.
Por falar em métodos de interpretação, qual o mais adequado para o estudo do Apocalipse?
Se a revelação é de Jesus Cristo, devemos usar o método de Cristo na interpretação das profecias apocalípticas, pois Ele é o Autor da revelação.
O método de Cristo deve servir de exemplo normativo para todo o estudante que deseja sinceramente compreender o verdadeiro significado de Sua mensagem.
É no sermão profético de Jesus em Mateus 24 (e nos Evangelhos paralelos) que encontramos o método de Cristo interpretar as profecias.
A primeira coisa que percebemos é que
o discurso profético de Cristo deriva de Suas aplicações históricas do livro de
Daniel, fundamentais para se compreender corretamente o Apocalipse.
Jesus claramente estruturou Seu
discurso dentro da perspectiva das profecias de Daniel, tanto do ponto de vista
da linguagem e da mensagem, como da própria dinâmica da revelação profética.
Há na Bíblia dois tipos de profecias: as clássicas, que se caracterizam por seu duplo foco histórico e prefigurativo (por exemplo, juízos divinos históricos e locais representando futuros juízos escatológicos e universais, como nas mensagens proféticas de Joel e Ezequiel); e as profecias apocalípticas, como as de Daniel, que apresentam uma sequência completa de acontecimentos que começa nos dias do profeta e avança ininterruptamente até o estabelecimento do reino eterno de Deus.
Estas últimas contêm esboços históricos paralelos e complementares que culminam no juízo universal de Deus (Daniel 2, 7, 8 e 9, 11 e 12). Cada série lança luz sobre a outra, e todas enfatizam o papel do Messias em Seu conflito com o anticristo e o triunfo do governo de Deus sobre as potestades do mal.
No livro de Daniel, os dois tipos de profecias se combinam, ou seja, o elemento da profecia clássica que diz respeito ao seu duplo enfoque histórico/prefigurativo está presente na seção histórica do livro (capítulos 1 a 6), ao passo que o desenvolvimento profético de um contínuo histórico se manifesta em sua seção apocalíptica (capítulos 7 a 12).
Essas mesmas características estão presentes no sermão profético de Jesus.
Há na Bíblia dois tipos de profecias: as clássicas, que se caracterizam por seu duplo foco histórico e prefigurativo (por exemplo, juízos divinos históricos e locais representando futuros juízos escatológicos e universais, como nas mensagens proféticas de Joel e Ezequiel); e as profecias apocalípticas, como as de Daniel, que apresentam uma sequência completa de acontecimentos que começa nos dias do profeta e avança ininterruptamente até o estabelecimento do reino eterno de Deus.
Estas últimas contêm esboços históricos paralelos e complementares que culminam no juízo universal de Deus (Daniel 2, 7, 8 e 9, 11 e 12). Cada série lança luz sobre a outra, e todas enfatizam o papel do Messias em Seu conflito com o anticristo e o triunfo do governo de Deus sobre as potestades do mal.
No livro de Daniel, os dois tipos de profecias se combinam, ou seja, o elemento da profecia clássica que diz respeito ao seu duplo enfoque histórico/prefigurativo está presente na seção histórica do livro (capítulos 1 a 6), ao passo que o desenvolvimento profético de um contínuo histórico se manifesta em sua seção apocalíptica (capítulos 7 a 12).
Essas mesmas características estão presentes no sermão profético de Jesus.
O discurso de
Cristo contém um duplo esboço (Mateus 24:3-14 e 15-31), paralelo um ao outro, que se complementa e avança em direção ao fim dos tempos.
Além disso, possui também um duplo
enfoque histórico e prefigurativo (a destruição de Jerusalém como um tipo da
destruição do mundo nos últimos dias) combinado com um desenvolvimento
profético contínuo que cobre toda a história, desde os dias de Cristo até à
consumação dos séculos.
Eis o modo como Jesus Cristo interpretou
as profecias apocalípticas, e que constitui o modelo interpretativo a ser
seguido.
Quais os princípios de interpretação essenciais no estudo do Apocalipse?
1º Cristo é o princípio máximo pelo qual é possível compreender a mensagem profética do Antigo e do Novo Testamento.
Isso significa que o princípio interpretativo não deve ser nem étnico nem geográfico, mas cristocêntrico. O essencial das promessas de Deus não se fundamenta em uma nação ou povo, mas em Jesus Cristo, o Filho de Deus! NEle, as barreiras étnicas e geográficas são removidas, e a perspectiva é ampliada para proporções universais (Gálatas 3:26-29).
2º Unidade no plano divino de redenção, no Antigo e Novo Testamento, entre Israel e a Igreja.
É o Messias, Jesus Cristo, Quem estabelece a unidade indissolúvel entre o Antigo e o Novo Testamento, entre Israel e a Igreja, e, portanto, a Bíblia revela apenas um único plano da salvação desde a criação até a segunda vinda de Cristo (ver Efésios 4:4-6).
A interpretação dispensacionalista, que percebe dois planos distintos na história da salvação - um baseado na lei e outro na graça -, carece de apoio bíblico.
Quais os princípios de interpretação essenciais no estudo do Apocalipse?
1º Cristo é o princípio máximo pelo qual é possível compreender a mensagem profética do Antigo e do Novo Testamento.
Isso significa que o princípio interpretativo não deve ser nem étnico nem geográfico, mas cristocêntrico. O essencial das promessas de Deus não se fundamenta em uma nação ou povo, mas em Jesus Cristo, o Filho de Deus! NEle, as barreiras étnicas e geográficas são removidas, e a perspectiva é ampliada para proporções universais (Gálatas 3:26-29).
2º Unidade no plano divino de redenção, no Antigo e Novo Testamento, entre Israel e a Igreja.
É o Messias, Jesus Cristo, Quem estabelece a unidade indissolúvel entre o Antigo e o Novo Testamento, entre Israel e a Igreja, e, portanto, a Bíblia revela apenas um único plano da salvação desde a criação até a segunda vinda de Cristo (ver Efésios 4:4-6).
A interpretação dispensacionalista, que percebe dois planos distintos na história da salvação - um baseado na lei e outro na graça -, carece de apoio bíblico.
3º A
Bíblia é sua própria intérprete.
Esse é o princípio áureo da hermenêutica bíblica (hermenêutica é a ciência da interpretação), essencial na correta compreensão das diferentes dimensões e aplicações da mensagem profética, tanto no Antigo como no Novo Testamento.
Esse é o princípio áureo da hermenêutica bíblica (hermenêutica é a ciência da interpretação), essencial na correta compreensão das diferentes dimensões e aplicações da mensagem profética, tanto no Antigo como no Novo Testamento.
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