O anjo portador do evangelho eterno (Apocalipse 14:6-7) é seguido por outro anjo, o segundo (verso 8), que se une ao primeiro na obra de restaurar a verdade de Deus para o tempo do fim.
A mensagem do segundo anjo não é menos evangélica que a do primeiro anjo.
A queda da antiga Babilônia representou para os judeus sua libertação do cativeiro babilônico e posterior retorno para Jerusalém. Da mesma forma, a queda da moderna Babilônia espiritual anuncia a iminente libertação da igreja de Cristo para a Jerusalém celestial!
O último remanescente de Deus deve ser libertado da Babilônia do tempo do fim, para não partilhar com ela de sua queda final (Apocalipse 18:1-5).
Por isso, o mesmo senso de urgência que impele o primeiro anjo em sua obra mundial, anima o segundo em seu anúncio contundente, pois a proclamação do evangelho eterno deve também incluir a exposição dos poderes que se opõem a Cristo, de modo que todos possam fazer sua escolha.
E Deus espera que, uma vez revelado o verdadeiro rosto da Babilônia mística, almas sinceras escolham diligentemente separar-se dela e unir-se a Cristo e Sua igreja, "os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus" (Apocalipse 14:12)!
A razão por que Cristo usou a palavra "Babilônia" no Apocalipse não tem nada de casual. O nome é parte da revelação sobre sua aplicação profética; "Babilônia" significa "porta de Deus" ou "porta dos deuses", expressão que refletia a crença dos habitantes da antiga e presunçosa cidade a respeito de sua função religiosa.
A primitiva Babilônia ou Babel foi fundada por Ninrode, e é a primeira das cidades mencionadas em Gênesis 10:10 como constituindo o princípio do seu reino.
Como fundador de Babel, é possível que Ninrode tenha tido alguma participação na construção da torre referida em Gênesis 11:1-9. Seu nome e sua cidade tornaram-se o protótipo da arrogância e rebelião, que culminaram na apostasia da torre de Babel.
Essa torre era o monumento mais importante da cidade e foi reconstruída durante o império neobabilônico em memória da mais antiga. Materializava a função sagrada de Babilônia e era chamada "Etemenanki", a "Pedra fundamental do Céu e da Terra".
Identificando-se como a "porta" e a "pedra", a antiga Babilônia estava, na prática, reivindicando para si prerrogativas exclusivas de Cristo, que identificou a Si mesmo como a legítima "porta" e a única "pedra". Somente Cristo pode salvar e reconciliar o homem com Deus (João 10:7, 9; Atos 4:11-12; I Pedro 2:6-8; I Timóteo 2:5).
Por isso, o mesmo senso de urgência que impele o primeiro anjo em sua obra mundial, anima o segundo em seu anúncio contundente, pois a proclamação do evangelho eterno deve também incluir a exposição dos poderes que se opõem a Cristo, de modo que todos possam fazer sua escolha.
E Deus espera que, uma vez revelado o verdadeiro rosto da Babilônia mística, almas sinceras escolham diligentemente separar-se dela e unir-se a Cristo e Sua igreja, "os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus" (Apocalipse 14:12)!
O significado do nome "Babilônia"
A razão por que Cristo usou a palavra "Babilônia" no Apocalipse não tem nada de casual. O nome é parte da revelação sobre sua aplicação profética; "Babilônia" significa "porta de Deus" ou "porta dos deuses", expressão que refletia a crença dos habitantes da antiga e presunçosa cidade a respeito de sua função religiosa.
A primitiva Babilônia ou Babel foi fundada por Ninrode, e é a primeira das cidades mencionadas em Gênesis 10:10 como constituindo o princípio do seu reino.
Como fundador de Babel, é possível que Ninrode tenha tido alguma participação na construção da torre referida em Gênesis 11:1-9. Seu nome e sua cidade tornaram-se o protótipo da arrogância e rebelião, que culminaram na apostasia da torre de Babel.
Essa torre era o monumento mais importante da cidade e foi reconstruída durante o império neobabilônico em memória da mais antiga. Materializava a função sagrada de Babilônia e era chamada "Etemenanki", a "Pedra fundamental do Céu e da Terra".
Identificando-se como a "porta" e a "pedra", a antiga Babilônia estava, na prática, reivindicando para si prerrogativas exclusivas de Cristo, que identificou a Si mesmo como a legítima "porta" e a única "pedra". Somente Cristo pode salvar e reconciliar o homem com Deus (João 10:7, 9; Atos 4:11-12; I Pedro 2:6-8; I Timóteo 2:5).
Ao usurpar esta dupla função que pertence a Cristo por direito divino, Babilônia se converteu em um modelo de contrafação da verdade.
Visto que nas Escrituras a Babilônia histórica serve de precedente para a moderna Babilônia espiritual mencionada no Apocalipse, nós devemos encontrar nesta última as mesmas reivindicações de autoridade e atributos divinos da primeira.
No Apocalipse, a palavra "Babilônia" é mencionada pela primeira vez na mensagem do segundo anjo. Nos dias em que João recebeu essa visão, a antiga Babilônia não passava de ruínas.
Aqui, o profeta não explica aos seus leitores quem ou que é Babilônia, porque ele usa um estilo literário peculiar ao Apocalipse, que consiste na antecipação de um objeto de interesse profético e só depois seu desenvolvimento.
Assim, a revelação sobre Babilônia em Apocalipse 14:8 é posteriormente ampliada nos capítulos 16 a 19.
Incluindo a menção à Babilônia na segunda mensagem angélica, há precisamente seis referências a esse poder no Apocalipse!
Como já observamos, esse número tem íntima relação com a antiga Babilônia e seu misterioso culto (sobre isso, clique aqui e aqui), e seus múltiplos significados dizem muito sobre sua congênere do tempo do fim.
No Antigo Testamento, o número seis ocorre significativamente em seis eventos específicos, e, com exceção do primeiro, que trata do desafio de Lúcifer a Deus (Isaías 14:13-14), todos os demais se referem à Babel ou Babilônia e refletem os mesmos sentimentos do anjo rebelde:
Essas referências bíblicas ao número seis, bem como sua representação mais expressiva, o número 666 (Apocalipse 13:18), indicam a determinação do homem de exaltar-se acima de Deus e de Jesus Cristo.
Elas também ressaltam que a antiga Babilônia é um protótipo dos inimigos do povo de Deus durante a era da igreja, especialmente no tempo do fim.
O conjunto dessas ocorrências envolvendo o número seis e Babilônia é bastante esclarecedor, pois nos ajuda a entender a natureza do poder sobre o qual João se refere com a mesma designação.
No diálogo entre os construtores da torre de Babel, o uso do pronome "nós", expresso ou não, transmite os sentimentos de exaltação própria, incredulidade e desobediência.
A imagem de ouro de Nabucodonosor, a função da orquestra real na ocasião de sua consagração, e a devoção de Belsazar e seus convidados aos diferentes deuses de Babilônia na noite da queda da cidade aludem à falsa adoração.
E o poder babilônico simbolizado pela "árvore" no sonho de Nabucodonosor, bem como os eventos que se seguiram expressam o orgulho e a autossuficiência daquele império.
É razoável, pois, que encontremos as mesmas características na Babilônia mística mencionada seis vezes no Apocalipse! As semelhanças entre essa Babilônia e a sua congênere histórica justificam o uso que a Providência faz do termo no último livro da Bíblia.
Nas seis referências à Babilônia, Cristo apresenta uma revelação progressiva a respeito dela, com cada referência tendo seu precedente no Antigo Testamento:
Profecias como as de Isaías e Jeremias sobre a antiga Babilônia são estruturadas dentro de uma perspectiva tipológica, isto é, os juízos sobre a antiga Babilônia são um tipo ou símbolo do juízo final contra a apostasia de proporções ecumênicas nos últimos dias.
A correspondência literária e simbólica entre o Apocalipse e as profecias do Antigo Testamento confirma essa relação, e os princípios que devem orientar o intérprete cristão encontram-se no evangelho eterno.
Cada referência à Babilônia no Apocalipse é significativa à luz de seu contexto mais amplo (os capítulos 16 a 18) e de seu contexto-raiz (as profecias do Antigo Testamento que tratam da antiga Babilônia).
O conjunto dessas informações nos lembra de que só é possível estabelecer seguramente a identidade de Babilônia, a complicada estrutura de suas pretensões e a condenação divina que pesa sobre ela se nós permitirmos que a Palavra de Deus fale, e não o homem.
Isso requer de nós humildade e a disposição de conhecer a verdade.
A revelação sobre Babilônia e sua queda moral e definitiva é uma expressão do amor e do cuidado que Deus tem por Sua igreja. Ela transmite a boa notícia de que a certeza do juízo contra Babilônia assegura a gloriosa recompensa do povo de Deus!
Por essa razão, deve ser o nosso maior interesse compreender essa revelação e viver em virtude de suas solenes advertências.
Referências à Babilônia no Apocalipse
No Apocalipse, a palavra "Babilônia" é mencionada pela primeira vez na mensagem do segundo anjo. Nos dias em que João recebeu essa visão, a antiga Babilônia não passava de ruínas.
Aqui, o profeta não explica aos seus leitores quem ou que é Babilônia, porque ele usa um estilo literário peculiar ao Apocalipse, que consiste na antecipação de um objeto de interesse profético e só depois seu desenvolvimento.
Assim, a revelação sobre Babilônia em Apocalipse 14:8 é posteriormente ampliada nos capítulos 16 a 19.
Incluindo a menção à Babilônia na segunda mensagem angélica, há precisamente seis referências a esse poder no Apocalipse!
Como já observamos, esse número tem íntima relação com a antiga Babilônia e seu misterioso culto (sobre isso, clique aqui e aqui), e seus múltiplos significados dizem muito sobre sua congênere do tempo do fim.
Referências ao número 6 em conexão com a antiga Babilônia
No Antigo Testamento, o número seis ocorre significativamente em seis eventos específicos, e, com exceção do primeiro, que trata do desafio de Lúcifer a Deus (Isaías 14:13-14), todos os demais se referem à Babel ou Babilônia e refletem os mesmos sentimentos do anjo rebelde:
- No relato da construção da torre de Babel, o pronome "nós", expresso ou elíptico, ocorre exatamente seis vezes (Gênesis 11:3-4).
- A imagem de ouro que Nabucodonosor mandou erguer na planície de Dura tinha o número seis como base de suas medidas (Daniel 3:1).
- São mencionados seis instrumentos musicais na orquestra do rei, ao som dos quais todo o povo deveria curvar-se e adorar a imagem de ouro (Daniel 3:5).
- A "árvore" que Nabucodonosor viu em sonho e que foi interpretada por Daniel como símbolo do poder babilônico é citada seis vezes (Daniel 4:10, 11, 14, 20, 23 e 26).
- Seis eram os tipos de deuses que Belsazar e seus convidados adoravam, na noite em que Babilônia caiu (Daniel 5:4).
Elas também ressaltam que a antiga Babilônia é um protótipo dos inimigos do povo de Deus durante a era da igreja, especialmente no tempo do fim.
Significado dessas referências no Antigo Testamento
O conjunto dessas ocorrências envolvendo o número seis e Babilônia é bastante esclarecedor, pois nos ajuda a entender a natureza do poder sobre o qual João se refere com a mesma designação.
No diálogo entre os construtores da torre de Babel, o uso do pronome "nós", expresso ou não, transmite os sentimentos de exaltação própria, incredulidade e desobediência.
A imagem de ouro de Nabucodonosor, a função da orquestra real na ocasião de sua consagração, e a devoção de Belsazar e seus convidados aos diferentes deuses de Babilônia na noite da queda da cidade aludem à falsa adoração.
E o poder babilônico simbolizado pela "árvore" no sonho de Nabucodonosor, bem como os eventos que se seguiram expressam o orgulho e a autossuficiência daquele império.
É razoável, pois, que encontremos as mesmas características na Babilônia mística mencionada seis vezes no Apocalipse! As semelhanças entre essa Babilônia e a sua congênere histórica justificam o uso que a Providência faz do termo no último livro da Bíblia.
O que o Apocalipse diz a respeito de Babilônia
Nas seis referências à Babilônia, Cristo apresenta uma revelação progressiva a respeito dela, com cada referência tendo seu precedente no Antigo Testamento:
- A queda de Babilônia, "que tem dado a beber a todas as nações do vinho da fúria da sua prostituição" (Apocalipse 14:8; Precedente: Isaías 21:9; Jeremias 51:8).
- Porque deu a beber a todas as nações do seu próprio vinho, Deus Se lembrou "da grande Babilônia para dar-lhe o cálice do vinho do furor da sua ira" (Apocalipse 16:19; Precedente: Jeremias 25:15-16).
- Babilônia é identificada como uma "grande meretriz" e "mãe das meretrizes e abominações da terra". A origem e desenvolvimento de sua prostituição são apresentados em uma sentença judicial do Céu contra ela (Apocalipse 17:5; Precedente: Jeremias 50:12).
- Proclama-se novamente a queda da "grande Babilônia" e descreve-se sua terrível condição moral e espiritual (Apocalipse 18:2; Precedente: Isaías 21:9).
- Os reis da Terra, que com ela se prostituíram, lamentam sua triste sorte (Apocalipse 18:10; Precedente: Jeremias 51:8).
- Em função de sua carreira criminosa, Babilônia será afundada no esquecimento ou perdição, "e nunca jamais será achada" (Apocalipse 18:21; Precedente: Jeremias 51:63-64).
A correspondência literária e simbólica entre o Apocalipse e as profecias do Antigo Testamento confirma essa relação, e os princípios que devem orientar o intérprete cristão encontram-se no evangelho eterno.
Desvendando o mistério de Babilônia
Cada referência à Babilônia no Apocalipse é significativa à luz de seu contexto mais amplo (os capítulos 16 a 18) e de seu contexto-raiz (as profecias do Antigo Testamento que tratam da antiga Babilônia).
O conjunto dessas informações nos lembra de que só é possível estabelecer seguramente a identidade de Babilônia, a complicada estrutura de suas pretensões e a condenação divina que pesa sobre ela se nós permitirmos que a Palavra de Deus fale, e não o homem.
Isso requer de nós humildade e a disposição de conhecer a verdade.
A revelação sobre Babilônia e sua queda moral e definitiva é uma expressão do amor e do cuidado que Deus tem por Sua igreja. Ela transmite a boa notícia de que a certeza do juízo contra Babilônia assegura a gloriosa recompensa do povo de Deus!
Por essa razão, deve ser o nosso maior interesse compreender essa revelação e viver em virtude de suas solenes advertências.
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