A obra de Jacopo Leone, A Conspiração Jesuíta, pertence àquela categoria de livros convenientemente desconhecidos do público em geral.
A razão é óbvia. Uma obra que pretende expor uma conspiração da Ordem para restaurar o despotismo da Idade das Trevas por meio da manipulação religiosa e política deve permanecer oculta ou, pelo menos, ser desacreditada a ponto de desencorajar qualquer investigação séria de seu conteúdo.
O relato de Leone – um ex-noviço que teria testemunhado conferências secretas em que líderes jesuítas planejavam infiltrar-se em governos e usar a confissão como ferramenta de controle e inteligência – detalha as táticas da Ordem para subjugar as massas e estabelecer a soberania absoluta de Roma sobre as nações.
Para isso, o plano exige a extinção completa do protestantismo e do espírito de investigação moderna, que são vistos como obstáculos ao controle total que os jesuítas pretendem exercer ao tornar o catolicismo a única autoridade efetiva do mundo.
Mas não se engane. O caminho para a conquista universal da Igreja consiste em levar a sociedade de volta aos velhos princípios de autoridade absoluta sem parecer fazê-lo.
Em vez de atacar as muralhas da civilização moderna por fora, os jesuítas se disfarçam com as vestes do progresso e da liberdade para infiltrar-se nas instituições e, assim, usar sua influência para manipular a estrutura por dentro.
Leone descreve o plano jesuíta como a construção de um edifício sem janelas: um projeto arquitetônico onde a fachada parece moderna e convidativa, mas o interior é projetado para que cada indivíduo se torne uma peça fixa de uma estrutura absoluta, movida por engrenagens ocultas que apenas os "arquitetos" da Ordem conhecem e controlam.
Por esses motivos, e pela boa reputação que o autor gozava entre as pessoas que o conheciam, a obra de Leone merece ser lida e relida.
E é com grande prazer que ofereço aos meus leitores uma versão exclusiva em português, para benefício de todos os que compreendem a importância dos conceitos de liberdade civil e de consciência que os jesuítas estão determinados a eliminar em favor de uma única vontade central – a do papa de Roma.
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