Há, inclusive, três mensagens angélicas verdadeiras (Apocalipse 14:6-12) em contraste com três mensagens angélicas falsas (Apocalipse 16:13-14)!
Esta dinâmica da revelação profética baseada nos contrastes é um recurso didático bastante útil ao ressaltar o resplendor da verdade em relação às trevas do erro.
Esses contrastes recorrentes destacam o caráter exaltado de Cristo e Sua dignidade, em oposição às pretensões altivas e blasfemas do dragão, símbolo de Satanás (Apocalipse 12:9), e situa o remanescente final da igreja de Cristo acima e contra os poderes babilônicos que se aliaram ao dragão.
E os contrastes entre Babilônia e Jerusalém são particularmente instrutivos na compreensão da mensagem do segundo anjo (Apocalipse 14:8), pois são revelados do ponto de vista da adoração, um tema central no Apocalipse, enfatizado na primeira mensagem angélica (14:6-7).
Vê-se, portanto, uma íntima ligação entre as mensagens do primeiro e do segundo anjo.
Babilônia e seus adoradores são expostos em sua verdadeira natureza e julgados pelo tribunal do Céu com base na norma da verdade salvadora revelada em Sião, em seu santuário e em seu culto religioso, e que é ampliada na mensagem do primeiro anjo!
Isso não quer dizer que devamos olhar para a Palestina, no Oriente Médio, em busca de instrução a respeito da adoração verdadeira.
Os nomes que João usa no Apocalipse para descrever os dois partidos em conflito no tempo do fim - Jerusalém e Babilônia - indicam uma relação de analogia, e não de identidade com a história da salvação de Israel e de seu principal arqui-inimigo, a antiga Babilônia.
Assim, a palavra "Babilônia" foi intencionalmente escolhida pela Providência para estabelecer essa analogia na forma de uma relação teológica de tipo e antítipo, em que o arqui-inimigo de Israel no passado é um modelo ou protótipo do arqui-inimigo da igreja de Cristo ao longo da era cristã e, particularmente, no tempo do fim.
A queda histórica do império neobabilônico, tal como predita pelos profetas do Antigo Testamento, é parte dessa analogia, ou seja, ela também é um protótipo da queda da Babilônia do tempo do fim.
Esses contrastes recorrentes destacam o caráter exaltado de Cristo e Sua dignidade, em oposição às pretensões altivas e blasfemas do dragão, símbolo de Satanás (Apocalipse 12:9), e situa o remanescente final da igreja de Cristo acima e contra os poderes babilônicos que se aliaram ao dragão.
E os contrastes entre Babilônia e Jerusalém são particularmente instrutivos na compreensão da mensagem do segundo anjo (Apocalipse 14:8), pois são revelados do ponto de vista da adoração, um tema central no Apocalipse, enfatizado na primeira mensagem angélica (14:6-7).
Vê-se, portanto, uma íntima ligação entre as mensagens do primeiro e do segundo anjo.
Babilônia e seus adoradores são expostos em sua verdadeira natureza e julgados pelo tribunal do Céu com base na norma da verdade salvadora revelada em Sião, em seu santuário e em seu culto religioso, e que é ampliada na mensagem do primeiro anjo!
Isso não quer dizer que devamos olhar para a Palestina, no Oriente Médio, em busca de instrução a respeito da adoração verdadeira.
Os nomes que João usa no Apocalipse para descrever os dois partidos em conflito no tempo do fim - Jerusalém e Babilônia - indicam uma relação de analogia, e não de identidade com a história da salvação de Israel e de seu principal arqui-inimigo, a antiga Babilônia.
Assim, a palavra "Babilônia" foi intencionalmente escolhida pela Providência para estabelecer essa analogia na forma de uma relação teológica de tipo e antítipo, em que o arqui-inimigo de Israel no passado é um modelo ou protótipo do arqui-inimigo da igreja de Cristo ao longo da era cristã e, particularmente, no tempo do fim.
A queda histórica do império neobabilônico, tal como predita pelos profetas do Antigo Testamento, é parte dessa analogia, ou seja, ela também é um protótipo da queda da Babilônia do tempo do fim.
Há, portanto, algo de essencial que conecta ambas as Babilônias e suas respectivas quedas e que o Apocalipse amplia e esclarece dentro de sua estrutura assinalada do tempo do fim.
Além disso, com a morte, ressurreição e ascensão de nosso Redentor, o ponto central do drama foi transferido do santuário terrestre, na Jerusalém literal, para o santuário no Céu, onde Cristo ministra como nosso Sumo Sacerdote (Hebreus 1:3; 8:1-2; 9:24).
Além disso, com a morte, ressurreição e ascensão de nosso Redentor, o ponto central do drama foi transferido do santuário terrestre, na Jerusalém literal, para o santuário no Céu, onde Cristo ministra como nosso Sumo Sacerdote (Hebreus 1:3; 8:1-2; 9:24).
Não admira que Satanás manifeste um ódio profundo contra o santuário celestial por meio de seu agente mais próximo, a besta do mar (Apocalipse 13:6).
Nós precisamos olhar pela fé para Cristo em Seu santuário, na Jerusalém celestial, em busca de orientação e segurança!
Nós precisamos olhar pela fé para Cristo em Seu santuário, na Jerusalém celestial, em busca de orientação e segurança!
A oposição entre a "cidade santa" e a "grande cidade"
Como vimos no artigo anterior, a palavra "Babilônia" é mencionada seis vezes no Apocalipse, uma singularidade que diz muito sobre a natureza desse poder à luz do Antigo Testamento!
Ao mesmo tempo, Babilônia é identificada como a "grande cidade" exatamente sete vezes (Apocalipse 16:19; 17:18; 18:10, 16, 18, 19 e 21)! Há uma ênfase aqui que não pode ser ignorada.
A "grande cidade" está em flagrante oposição à "cidade santa" mencionada em Apocalipse 11:2. Ambas estão em conflito e representam duas classes distintas de adoradores, cuja influência é universal.
A primeira classe se caracteriza pela obstinada rejeição à "palavra de Deus" e ao "testemunho de Jesus", e a segunda, por sua incondicional fidelidade a essas duas grandes colunas da fé (Apocalipse 12:17; 14:12).
Ao passo que a "cidade santa" é constituída dos fiéis adoradores de Deus, os quais, juntamente com o "santuário de Deus" e seu "altar", são "medidos", ou purificados e separados, o "átrio exterior" é deixado de parte, onde os "gentios" estabeleceram seu culto idólatra (Apocalipse 11:2).
É possível encontrar a "cidade santa" onde existirem pessoas fiéis à palavra e ao testemunho de Jesus, da mesma forma que é possível localizar a "grande cidade" onde houver pessoas que rejeitam essa mesma palavra e testemunho. É o tipo de relação com o evangelho eterno que determinará o caráter de cada partido, de cada grupo de adoradores.
Com efeito, só podemos discernir onde uma cidade termina e a outra começa à luz de suas relações com a "palavra de Deus" e o "testemunho de Jesus". Não há outra maneira de fixar uma linha divisória entre ambas.
Reivindicações de autoridade e santidade, profissão de fé, aparência de piedade, milagres, nada disso é um guia seguro para distinguir a esfera de influência de cada uma dessas cidades ou classes de adoradores.
A "cidade santa" é descrita como "o santuário de Deus, o seu altar e os que naquele adoram".
Ao passo que a "cidade santa" é constituída dos fiéis adoradores de Deus, os quais, juntamente com o "santuário de Deus" e seu "altar", são "medidos", ou purificados e separados, o "átrio exterior" é deixado de parte, onde os "gentios" estabeleceram seu culto idólatra (Apocalipse 11:2).
É possível encontrar a "cidade santa" onde existirem pessoas fiéis à palavra e ao testemunho de Jesus, da mesma forma que é possível localizar a "grande cidade" onde houver pessoas que rejeitam essa mesma palavra e testemunho. É o tipo de relação com o evangelho eterno que determinará o caráter de cada partido, de cada grupo de adoradores.
Com efeito, só podemos discernir onde uma cidade termina e a outra começa à luz de suas relações com a "palavra de Deus" e o "testemunho de Jesus". Não há outra maneira de fixar uma linha divisória entre ambas.
Reivindicações de autoridade e santidade, profissão de fé, aparência de piedade, milagres, nada disso é um guia seguro para distinguir a esfera de influência de cada uma dessas cidades ou classes de adoradores.
A "cidade santa" é descrita como "o santuário de Deus, o seu altar e os que naquele adoram".
A "grande cidade" ou Babilônia compreende o lugar onde os "moradores da terra" adoram e servem à besta.
Ambas também são simbolizadas, respectivamente, por uma mulher pura (Apocalipse 12) e por uma grande meretriz (Apocalipse 17).
Tendo em vista a progressiva queda moral e iminente queda literal da Babilônia do tempo do fim anunciada pelo segundo anjo (Apocalipse 14:8) e o solene chamado de Deus para abandoná-la e unir-se a Cristo e Sua igreja remanescente (Apocalipse 18:4; 14:12), necessitamos identificar essa "grande cidade", de modo que possamos atender ao apelo divino e, assim, evitar os juízos reservados à ela.
Até aqui, está claro que a correspondência literária e teológica entre a antiga Babilônia e a Babilônia do tempo do fim é uma chave essencial para identificar corretamente quem são os personagens envolvidos e o que está em jogo.
Tendo em vista a progressiva queda moral e iminente queda literal da Babilônia do tempo do fim anunciada pelo segundo anjo (Apocalipse 14:8) e o solene chamado de Deus para abandoná-la e unir-se a Cristo e Sua igreja remanescente (Apocalipse 18:4; 14:12), necessitamos identificar essa "grande cidade", de modo que possamos atender ao apelo divino e, assim, evitar os juízos reservados à ela.
Até aqui, está claro que a correspondência literária e teológica entre a antiga Babilônia e a Babilônia do tempo do fim é uma chave essencial para identificar corretamente quem são os personagens envolvidos e o que está em jogo.
Como sua congênere do Antigo Testamento, a Babilônia moderna é uma organização poderosa e visível, com manifestações religiosas e políticas concretas, um adversário real e literal do Israel de Deus.
Para identificá-la, vamos examinar a extraordinária visão de João em Apocalipse 17, que expõe o significado de sua prostituição, a natureza de seu vinho intoxicante, os detalhes de sua queda e, portanto, a urgência do último chamado de Deus para abandonarmos a "grande cidade".
Para identificá-la, vamos examinar a extraordinária visão de João em Apocalipse 17, que expõe o significado de sua prostituição, a natureza de seu vinho intoxicante, os detalhes de sua queda e, portanto, a urgência do último chamado de Deus para abandonarmos a "grande cidade".
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