A TERCEIRA MENSAGEM ANGÉLICA



"Seguiu-se a estes outro anjo, o terceiro, dizendo, em grande voz: Se alguém adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca na fronte ou sobre a mão, também esse beberá do vinho da cólera de Deus, preparado, sem mistura, no cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre, diante dos santos anjos e na presença do Cordeiro. A fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos, e não têm descanso algum, nem de dia nem de noite, os adoradores da besta e da sua imagem e quem quer que receba a marca do seu nome. Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus." (Apocalipse 14:9-12)

Como as duas primeiras mensagens angélicas (versos 7 e 8), a terceira é anunciada dentro do contexto dos eventos finais descritos no Apocalipse, pouco antes do retorno de nosso Senhor.

Note, aliás, que, logo após a proclamação das três mensagens angélicas, João vê a segunda vinda de Jesus representada por uma dupla colheita (versos 14 a 20). É a pregação dessas mensagens que amadurece os "frutos" da terra para a colheita final.

O terceiro anjo amplia as mensagens precedentes e enfatiza as questões derradeiras relacionadas ao grande conflito entre o bem e o mal. Sua mensagem trata de dois grupos distintos de adoradores.

Um deles consiste de elementos que adoram "a besta e a sua imagem" e recebem "sua marca na fronte ou sobre a mão".

O outro grupo é formado por aqueles que responderam positivamente ao evangelho eterno e são chamados santos, adoram a Deus, e perseveram em guardar os Seus mandamentos e manter a fé em Jesus.

O primeiro anjo convida a todos para temer a Deus e glorificá-Lo em face do juízo, e adorá-Lo como o único Deus verdadeiro (verso 7).

O terceiro anjo adverte contra a adoração da besta e sua imagem, isto é, dos poderes identificados na segunda mensagem angélica como Babilônia e que constituem a apostasia organizada (versos 8 e 9).

Os que aceitam os ensinos e preceitos de Babilônia em lugar da Palavra de Deus se qualificam como falsos adoradores e, por isso, correm o risco de sofrer o mesmo destino de Babilônia.

Em que consiste, porém, o sinal ou a marca da besta? Uma resposta objetiva depende de um cuidadoso exame sobre o significado do sinal de Deus, visto que o caráter e os ensinos da besta e sua marca são uma contrafação da verdade.

Identificamos a Babilônia mística considerando inicialmente as características do remanescente fiel, a igreja verdadeira (sobre isso, clique aqui).

Vamos usar o mesmo princípio para identificar a marca da besta, examinando primeiramente o sinal ou o selo de Deus e tudo o que se relaciona com ele.

Esperamos, dessa forma, entender os demais aspectos da mensagem do terceiro anjo e sua evidente importância na preparação de um povo para a breve volta de Jesus.

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