WEF: China é um "modelo" para outras nações


Em minha postagem anterior, relatei como um dignitário do Vaticano elogiou abertamente a China como um país exemplar na prática da doutrina social católica.

Na semana passada, foi a vez do Fórum Econômico Mundial (WEF) seguir um caminho semelhante.

De acordo com a Fox News, o fundador e presidente do WEF, Klaus Schwab, declarou numa entrevista à uma TV estatal chinesa que a China é um "modelo" para outras nações.

"Acho que devemos ter muito cuidado ao impor sistemas. Mas o modelo chinês é certamente um modelo muito atraente para vários países", disse Schwab.

Embora ele não tenha detalhado quais aspectos do modelo chinês o atraem, nem quais seriam benéficos para outros países, é possível identificá-los com base em outras declarações.

O Partido Comunista Chinês anunciou em 2014 um sistema de classificação moral em que indivíduos, organizações governamentais e empresas são classificados com base no crédito social.

Comparações têm sido feitas com as pontuações da governança ambiental, social e corporativa, ou ESG, usadas pelas principais instituições financeiras e organizações globais para criar um tipo de sistema de crédito social projetado para influenciar o comportamento e transformar a sociedade.

Schwab escreveu em 2019 que as pontuações ESG são necessárias para o capitalismo das partes interessadas:

"'O capitalismo das partes interessadas', um modelo que propus pela primeira vez meio século atrás, posiciona as empresas privadas como administradoras da sociedade e é claramente a melhor resposta aos desafios sociais e ambientais de hoje. Devemos aproveitar este momento para garantir que o capitalismo das partes interessadas continue sendo o novo modelo dominante."

"Capitalismo das partes interessadas" nada mais é do que uma cria da doutrina social católica.

Em uma extensa investigação sobre essa doutrina, observei que tanto o WEF como o Conselho para o Capitalismo Inclusivo com o Vaticano estão implementando muitos dos princípios do ensino social católico.

Em 2019, 181 membros da Business Roundtable, um grupo de lobby de corporações nos Estados Unidos, mudaram sua definição do propósito de uma corporação, que passou a compreender a criação de valor para "todas as partes interessadas", incluindo clientes, funcionários e comunidades.

Apesar do aparente altruísmo, a iniciativa aproximou a Business Roundtable dos ensinamentos da Igreja, que, no exercício do poder com o estado e com as corporações que enriqueceram à custa de sua luxúria, nunca demonstrou ser tão altruísta.

Não é de admirar, então, que Pequim seja um modelo ideal para o WEF e o Vaticano. Ambos, aliás, têm muitas afinidades.

Um país com nenhuma liberdade, com baixa mobilidade social, onde os cidadãos são classificados por um sistema de pontuação de crédito social e constantemente vigiados pelo governo é, sem dúvida, um modelo para Roma e seus vassalos.

"Pelos seus frutos os conhecereis" (Mateus 7:16).

Durante toda a sua história, o papado considerou a liberdade de consciência uma heresia, sendo odiados e proscritos seus mantenedores. Em breve, ele estenderá novamente os braços para esmagar a todos os que se recusarem a reconhecer-lhe o domínio.

Quando a confederação do mal declarar guerra contra Deus e Seu povo – os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus (Apocalipse 14:12) – a promessa é que "o Cordeiro os vencerá, pois é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão também os chamados, eleitos e fiéis que se acham com ele" (Apocalipse 17:14).

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