A edição de fim de ano da The Economist, "The World Ahead", se distingue de outras publicações do ramo pela farta simbologia de suas capas.
A principal razão para isso, como o Vigilant Citizen observou, é que a revista, fundada no século XIX, tem vínculos com pessoas com poder e influência para tornar suas previsões realidade, entre elas os Agnelli, os Cadbury, os Schroder, os Layton e os Rothschild, estes últimos especialmente notórios por suas relações com o Vaticano (confira aqui e aqui).
O significado oculto em cada imagem refletiria, então, mais uma agenda do que uma previsão, e nenhum outro número da The Economist se mostrou tão provocador nesse sentido quanto o de 2012, intitulado "A Rough Guide to Hell" ("Um guia básico para o inferno").
A ilustração da capa retrata inúmeros líderes mundiais na condição de servos do diabo, os quais são controlados e manipulados por agentes demoníacos que os impelem em direção a um local que lembra o lago de fogo e enxofre mencionado em Apocalipse 20:10, originalmente preparado para o diabo e seus anjos (Mateus 25:41).
No alto da capa, com a palavra "ira" exibida entre disparos, um membro do Hamas voa de encontro a Benjamin Netanyahu. Ambos estão em parapentes impulsionados por demônios, denotando que são motivados pela mesma força maligna. A imagem parece familiar?
O destaque da capa mostra o diabo supervisionando tudo, como se o mundo fosse um grande palco, e ele, o diretor. Em suas mãos há um exemplar da mesma edição de 2012 da The Economist, sugerindo que a revista serve como um roteiro para a confusão e o caos que se desenrolam, uma interpretação bastante razoável à luz do que discutimos aqui.NEW: Video shows Hamas terrorists paragliding into Israel during a festival.
— Collin Rugg (@CollinRugg) October 8, 2023
The terrorist reportedly entered the festival and began shooting those in attendance.
In response to the attacks by Hamas, Israel PM Benjamin Netanyahu is vowing to “fight them to the bitter end.”… pic.twitter.com/w6doS5tA72
Além disso, há um aparelho à mão do diabo com os dizeres "Mudanças climáticas", por meio do qual ele as controla remotamente e as usa sempre que precisa provocar medo e conformidade.
Independentemente do que os editores tinham em mente, esse detalhe significativo se harmonia com a perspectiva bíblica, segundo a qual os seres humanos não são a principal causa das tragédias naturais, e sim Satanás, que manipula os elementos para provocar dor e destruição, dentro de limites estabelecidos por Deus (ver Jó 1 e 2; ver também Minha Consagração Hoje, p. 288.5 e Para Conhecê-lo, p. 281.2).
The World Ahead 2026
Este ano, a The Economist lançou sua edição "The World Ahead 2026". Como de costume, é um exercício de simbologia, um amálgama perturbador de gráficos em queda, mísseis nucleares, robôs letais e vigilância por drones.
O mundo é retratado como uma bola de futebol, sem dúvida uma referência à Copa do Mundo da FIFA de 2026. Mas, simbolicamente, transmite a ideia de que este planeta é palco de um jogo bem menos lisonjeiro para as pessoas comuns.
Cada símbolo perturbador revela o desdobramento de um conflito sistêmico e global.
A imagem em destaque de um bolo que celebra o aniversário de 250 anos dos Estados Unidos em 2026, associado a um punho erguido e algemado, sugere que o evento pode ser um potencial estopim para manifestações civis altamente polarizadas, contribuindo para a erosão das instituições democráticas americanas (um objetivo que o papado espera alcançar há muito tempo).
O malhete – o martelo do juiz, símbolo do direito e da justiça – tem a base rachada, indicando colapso no sistema judicial, instabilidade constitucional ou um judiciário disfuncional e eivado de interesses (algo bastante familiar aos brasileiros).
A profusão de equipamentos bélicos prenuncia um 2026 marcado pela guerra, incluindo ataques de "falsa bandeira" para justificar conflitos, uma possibilidade sugerida pela presença de um navio com bandeira negra, enquanto os mísseis balísticos ao redor do globo apontam para uma corrida armamentista nuclear ou uma nova escalada (sobre isso, clique aqui).
Chefes de estado como Trump e Xi Jinping são retratados em terreno instável, o que indica dificuldades políticas ou fragilidade em suas governanças, em meio a baixas históricas sugeridas pelo gráfico vermelho descendente, que tem sobre si espadas que lembram o mito grego de Dâmocles, uma parábola que ilustra a constante ameaça de um desastre repentino.
A imagem de um cérebro conectado a um controle de videogame insinua outro tipo de guerra, em que a mente é o campo de batalha, ou pode ser uma alusão às interfaces cérebro-computador, como a Neuralink de Elon Musk, uma tecnologia que visa conectar o cérebro humano diretamente a computadores. Em todo caso, a ideia transmitida é de controle e manipulação da percepção humana.
Há também a presença de drones e satélites (estado de vigilância constante sobre a população), robótica letal (desenvolvimento e uso de robôs com capacidades militares letais) e seringas próximas a materiais bélicos (militarização da saúde para fins geopolíticos, como aconteceu durante a Covid-19, de acordo com a tese bem documentada de Debbie Lerman, que pode ser lida aqui).
Conclusão
Como a edição de 2012 da The Economist sugeriu tão claramente, cada crise é parte de um projeto diabólico cujo caminho tem sido preparado por pessoas e instituições que, conscientemente ou não, estão servindo aos interesses de Satanás, em cumprimento às palavras inspiradas do apóstolo, "o mundo inteiro jaz no Maligno" (1 João 5:19).
Isso torna a linguagem apocalíptica da capa do "The World Ahead 2026" biblicamente significativa, e seus temas-chave, profeticamente relevantes, como a crise institucional nos Estados Unidos, a escalada da guerra, as turbulências políticas e econômicas e a restrição dos direitos civis.
Nela, estão estampadas as palavras solenes de Apocalipse 11:18, proferidas ao soar da sétima e última trombeta, quando os reinos do mundo se tornarão "de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos":
Na verdade, as nações se enfureceram; chegou, porém, a tua ira, e o tempo determinado para serem julgados os mortos, para se dar o galardão aos teus servos, os profetas, aos santos e aos que temem o teu nome, tanto aos pequenos como aos grandes, e para destruíres os que destroem a terra.
"The World Ahead 2026" é um lembrete de que as predições do Apocalipse, que ainda não se cumpriram, logo se cumprirão. Precisamos vigiar e orar, pois o grande dia do Senhor está bem próximo.
Se você quiser ajudar a fortalecer o nosso trabalho, por favor, considere contribuir com qualquer valor:





0 Comentários