O que a elite não quer que você saiba


Em uma postagem publicada em novembro de 2020, compartilhei com meus leitores a notícia de uma parceria aparentemente incomum chamada Conselho para o Capitalismo Inclusivo com o Vaticano.

Em seu site, o Conselho se identifica como "um movimento global de líderes que fazem negócios de forma a beneficiar as pessoas, nossa comunidade e o planeta", e foi inspirado "pelo apelo público do Papa Francisco aos líderes empresariais para responder concretamente às questões de nossos dias".

Na verdade, há muito mais por trás da iniciativa do que só inspiração.

De acordo com uma página que foi removida do site, mas que pode ser encontrada aqui, "o Conselho para o Capitalismo Inclusivo com o Vaticano [é] uma nova parceira histórica entre alguns dos maiores líderes mundiais de investimentos e empresários e o Vaticano".

O Conselho atua "sob a orientação moral de Sua Santidade, o Papa Francisco, e Sua Eminência, o Cardeal Peter Turkson", com os quais "um grupo central de líderes globais [do Conselho], conhecidos como os Guardiões do Capitalismo Inclusivo", se reúne anualmente.

Além disso, segundo o site, "os membros do Conselho para o Capitalismo Inclusivo assumem compromissos acionáveis alinhados com os Pilares do Conselho Empresarial Internacional do Fórum Econômico Mundial para a criação de valor sustentável... e que promovem os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas".

Você já entendeu!

Quando lobos roubadores se nos apresentam disfarçados de ovelhas, toda a cautela é necessária (Mateus 7:15).

Os amigos do papa

Vejamos quem são alguns dos "Guardiões do Capitalismo Inclusivo" que estão unindo forças com o papa e o Vaticano para nos ensinar como devemos viver. As informações são cortesia de F. William Engdahl.

Lady Lynn Forester de Rothschild. Esposa do mega bilionário aposentado de 90 anos, Sir Evelyn de Rothschild, Lady Lynn é cofundadora do Conselho para o Capitalismo Inclusivo com o Vaticano.

Curiosamente, seu nome consta na lista de passageiros do famoso jato particular do traficante sexual de menores, Jeffrey Epstein.

Antes de se tornar a Sra. Rothschild, Lynn generosamente permitiu que uma amiga britânica se acomodasse em um de seus apartamentos em Manhattan, após o aparente assassinato do pai dela, o magnata da mídia britânica, Robert Maxwell.

A amiga britânica de Lynn era Ghislaine Maxwell, condenada em 28 de junho de 2022 a vinte anos de prisão por cumplicidade na rede de tráfico sexual de menores de Epstein.

Lady Lynn tem outra amiga de longa data chamada Hillary Clinton, cujo marido, Bill, também era um passageiro bastante frequente no jato particular de Epstein, apelidado de "Lolita Express".

Lynn tornou-se uma grande arrecadadora de fundos para as campanhas de Hillary Clinton à presidência dos Estados Unidos em 2008 e 2016 e a assessorou no desenvolvimento de seu programa econômico.

Rajiv Shah. Shah é o diretor executivo da Fundação Rockefeller e ex-parceiro da AGRA [Alliance for a Green Revolution in Africa, uma joint venture das fundações Gates e Rockefeller] responsável pela introdução de sementes geneticamente modificadas na África.

A Fundação Rockefeller está envolvida na promoção de um "lockdown" pandêmico desde 2010 e é uma parte essencial da grande agenda de redefinição do Fórum Econômico Mundial (WEF).

Darren Walker. Presidente da Fundação Ford. Essas duas fundações, Ford e Rockefeller, fizeram mais para moldar a política externa imperialista dos EUA do que até mesmo o Departamento de Estado ou a CIA, incluindo o financiamento da fracassada Revolução Verde na Índia e no México e a criação de fundos Rockefeller de culturas de GMO [organismos geneticamente modificados, na sigla em inglês].

DuPont, Merck e Johnson & Johnson. O presidente da DuPont, uma gigante no setor de GMO e produtos químicos, é outro guardião, bem como as empresas farmacêuticas Merck e Johnson & Johnson.

A Merck mentiu sobre os riscos de seu remédio para artrite, Vioxx, até que mais de 55.000 usuários morreram de ataques cardíacos. A Johnson & Johnson esteve envolvida em inúmeras fraudes nos últimos anos, incluindo os efeitos negativos de seu medicamento antipsicótico, Risperdal, a presença ilegal de amianto causador de câncer em seu talco para bebês e potencialmente milhares de ações legais por seu papel como fornecedor líder de opioide no analgésico OxyContin, da Purdue Pharma.

Visa. Outros guardiões incluem CEOs da Visa, Mastercard, Bank of America, e da companhia de seguros Allianz. Em 2016, a Visa, juntamente com a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional, esteve por trás do desastroso experimento Modi destinado a introduzir uma economia sem dinheiro na Índia.

Mark Carney. Ex-presidente do Banco da Inglaterra e defensor das moedas digitais do banco central [CBDCs], Carney é atualmente o enviado especial das Nações Unidas para ações climáticas e finanças.

Ele também é membro do conselho do Fórum Econômico Mundial, o promotor público da redefinição global do capitalismo que visa impor a economia "sustentável" distópica da Agenda 2030 da ONU.

Na verdade, vários dos guardiões de Rothschild estão no conselho do WEF, incluindo o bilionário Marc Benioff, fundador da computação em nuvem Salesforce, e o secretário-geral da OCDE, Angel Gurria. E o ex-CEO do Credit Suisse, Tidjane Thiam, faz parte do Conselho Internacional de Negócios do Fórum Econômico Mundial.

Bank of America. Outro guardião do capitalismo inclusivo é o presidente do Bank of America, que foi processado pelo governo dos EUA por fraude relacionada à crise das hipotecas subprime dos EUA em 2008, bem como por lavagem de dinheiro para os cartéis de drogas mexicanos e crime organizado russo.

A lista de guardiões selecionados também inclui Marcie Frost, a controversa chefe do CalPERS [California Public Employees' Retirement System], o enorme fundo de pensão do estado da Califórnia, repleto de fraudes, que administra mais de US$ 360 bilhões.

State Street Corporation. O presidente da State Street Corporation, uma das maiores empresas de gestão de ativos do mundo, com US$ 3,1 trilhões sob gestão, é outro guardião.

Em janeiro de 2020, a State Street anunciou que votaria contra diretores de empresas nos principais índices de ações que não atendessem às metas de governança ambiental, social e corporativa [ESG]. Isso é o que se chama de "investimento verde", como parte do chamado "investimento socialmente responsável".

A estratégia do WEF, impulsionada também pelos membros do conselho do Fórum, como Larry Fink, da BlackRock, recompensa as empresas que consideram "socialmente responsáveis". Esta é a chave para a agenda do capitalismo inclusivo não apenas dos guardiões de Rothschild, mas também do WEF.

E o Vaticano?

Engdahl observa que, ironicamente (ou talvez não) o papa Francisco, o parceiro escolhido para dar credibilidade moral à iniciativa de Rothschild, está ele mesmo envolvido no que poderia ser o maior escândalo financeiro, fraude e uso indevido de fundos da igreja na história moderna do Vaticano.

No centro desse escândalo está o cardeal Angelo Becciu, que até 2018 era chefe de gabinete do papa e seu confidente regular.

Becciu investiu durante anos centenas de milhões de dólares de fundos da Igreja, incluindo doações para os pobres do óbolo de São Pedro, em projetos que escolheu com um ex-banqueiro do Credit Suisse.

Os projetos incluíam uma participação de 150 milhões de euros em um complexo imobiliário de luxo em Londres e US$ 1,1 milhão em um filme, Rocketman, sobre a vida de Elton John.

O escândalo financeiro veio à tona quando os contínuos escândalos sexuais no Vaticano envolvendo menores levaram Francisco a exonerar o cardeal Theodore McCarrick, de Washington, o primeiro cardeal a renunciar em meio a alegações de abuso sexual.

Segundo a imprensa italiana, o papa sabia dos investimentos duvidosos de Becciu e até os elogiou antes que o escândalo se tornasse público.

Em novembro de 2020, a polícia italiana invadiu a residência do ex-contador de Becciu e encontrou 600.000 euros em dinheiro e evidências de que o funcionário do Vaticano recebeu US$ 15 milhões em faturas falsas ao longo dos anos.

"Com um histórico como esse", Engdahl conclui, "é justificável um exame minucioso do novo Conselho para o Capitalismo Inclusivo com o Vaticano de Lynn de Rothschild, pois eles claramente planejam grandes coisas em conjunto com o Fórum Econômico Mundial de Klaus Schwab no sentido de 'reformular' a economia mundial, e podemos ter certeza de que não será bom nem moralmente aceitável".

Em O Labirinto da Conspiração: P2, Máfia, Opus Dei, José Goulão observou que entre os membros da Comissão Trilateral – a organização fundada por David Rockefeller em 1973 e que já foi qualificada como "governo sombra do mundo" – figuram membros da Opus Dei, uma instituição da Igreja Católica mundialmente atuante e igualmente controversa.

Rockefeller era o principal acionista do Chase Manhattan Bank, uma das empresas que dava suporte à Comissão Trilateral. Um fato digno de nota é que algumas das grandes empresas que apoiam ou já apoiaram a Comissão Trilateral são membros do Conselho do Capitalismo Inclusivo com o Vaticano.

O banco de Rockefeller chefiou o consórcio internacional que emprestou dinheiro ao Banco do Vaticano, para que este pudesse satisfazer os compromissos decorrentes da falência fraudulenta do Banco Ambrosiano, do qual era o principal parceiro, e cujo presidente era Roberto Calvi, conhecido como o "Banqueiro de Deus" por causa de suas estreitas relações com a Santa Sé. A formação do consórcio resultou do empenho direto da Opus Dei.

No dia 19 de junho de 1982, o corpo de Roberto Calvi, figura central de uma complexa rede internacional de fraudes e conspirações, foi encontrado enforcado na ponte dos Frades Negros em Londres.

"Um círculo de corruptos idiotas"

A ex-editora do New York Times, Jill Abramson, se referiu à cúpula organizada pelo Fórum Econômico Mundial em Davos com estas palavras:

Percebi (depois de minha saída) muito mais cobertura de 'notícias' de Davos no Times, com a citação dos participantes e palestrantes naqueles painéis intermináveis. Naturalmente, a cobertura era um adoçante para lisonjear os CEOs ao ver seus nomes no NYT para que falassem em conferências de alto valor do NYT e - é claro - colocassem notícias falsas das conferências no jornal. Foi – e é – um círculo de corruptos idiotas.

Considerando o histórico de seus guardiões e as relações que mantém com o WEF, pode-se dizer o mesmo do Conselho para o Capitalismo Inclusivo com o Vaticano. Ambos são farinha do mesmo saco.

A integridade dessa autoproclamada elite pode ser mais bem avaliada por suas práticas do que por seus discursos lisonjeiros. A seguinte notícia foi publicada pelo Daily Mail:

A elite global que enfrenta os maiores problemas do mundo na cúpula de Davos – incluindo a desigualdade de gênero – está alimentando um aumento na prostituição na cidade turística suíça.

Acompanhantes fazem reservas nos mesmos hotéis que chefes poderosos e seus funcionários durante a cúpula de cinco dias, que começou em 16 de janeiro.

A demanda durante o evento é tão grande que "a imprensa suíça relata que os serviços de acompanhantes estão lotados para a semana".

Como Tyler Durden, do ZeroHedge, observou tão bem, durante o dia os participantes da cúpula de Davos ouvem discursos sobre diversidade, igualdade e inclusão, e à noite muitos deles pagam mulheres jovens para praticar atos sexuais degradantes.

Ao abrir a reunião anual de 2023, o presidente do WEF, Klaus Schwab, instou os participantes a serem "mestres do futuro":


Que tipo de futuro podemos esperar, quando os sujeitos que nos dizem que vão "salvar o mundo" são os mesmos que tratam mulheres jovens como brinquedos sexuais descartáveis?

Nenhuma descrição desses atores religiosos, políticos e corporativos no centro do palco é mais exata do que aquela que encontramos em Apocalipse 18:2 e 3. Note a intensidade das metáforas visuais, que transmitem ao leitor o nível da perversão e apostasia de Babilônia nos últimos dias:

Caiu! Caiu a grande Babilônia e se tornou morada de demônios, covil de toda espécie de espírito imundo e esconderijo de todo gênero de ave imunda e detestável, pois todas as nações têm bebido do vinho do furor da sua prostituição. Com ela se prostituíram os reis da terra. Também os mercadores da terra se enriqueceram à custa da sua luxúria.

Por isso, Deus dirige ao Seu povo o solene apelo nos versos 4 e 5 para que deixem essa sociedade corrupta, amadurecida para o juízo, e avancem em direção ao reino de Deus, que está centralizado em Jesus:

Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes dos seus flagelos; porque os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou dos atos iníquos que ela praticou.

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