Donald Trump retornará à presidência dos Estados Unidos no próximo ano depois de um desempenho histórico na corrida para a Casa Branca.
Até a tarde de 6 de novembro, Trump já havia conquistado 295 votos no colégio eleitoral e, até as 23h16, estava à frente de Kamala Harris por quase 4,7 milhões de votos no pleito nacional, apesar de sua oponente contar com generosos recursos, um grande aparato midiático e o apoio de celebridades.
A performance de Trump se refletiu no desempenho do Partido Republicano, que não só recuperou o controle do senado, como estava a caminho de obter a maioria na câmara dos representantes.
Se os republicanos ganharem a câmara e o senado, Trump governará sob condições bem mais favoráveis do que em seu primeiro mandato.
"Esse foi um movimento como ninguém jamais viu antes e, francamente, acredito que esse foi o maior movimento político de todos os tempos", disse Trump em seu discurso de vitória.
O companheiro de chapa de Trump, J. D. Vance, expressou o mesmo sentimento após o resultado das eleições de terça-feira: "Acho que acabamos de testemunhar a maior reviravolta política da história dos Estados Unidos da América".
Eles têm razão.
O Epoch Times lembra que, durante sua administração, Trump foi alvo de uma enxurrada de ataques políticos, tornando-se o único presidente na história americana a sofrer duas tentativas de impeachment.
Além disso, ele foi banido de várias plataformas de mídia social, teve sua residência invadida por agentes federais, enfrentou várias acusações nos níveis estadual e federal, foi fichado após ser preso na Geórgia, sobreviveu a duas tentativas de assassinato e enfrentou dois candidatos do Partido Democrata em uma única eleição.
Na indicação republicana de 2024, Trump derrotou mais de uma dúzia de concorrentes sem participar de nenhum dos quatro debates presidenciais republicanos.
Diante dos desafios, ele fez uma campanha bem-sucedida, assumiu o controle do Comitê Nacional Republicano, bateu os recordes de arrecadação de fundos do Partido Republicano e obteve ganhos com partes do eleitorado há muito tempo alinhadas com os democratas, inclusive hispânicos e jovens.
Foi observado que, apesar das acusações criminais e condenações pelas quais os democratas esperavam estrangular a candidatura de Trump, esses desafios legais fizeram dele o símbolo do martírio.
De acordo com um post no X, o próprio Trump se inclinou para essas conotações religiosas, entendendo que muitos apoiadores cristãos passaram a vê-lo como uma figura messiânica!
As dificuldades de Trump têm sido quase como as de Jó. Despojado de praticamente tudo, impugnado, agredido, humilhado, quase morto, caluniado, deplorado, processado, prestes a ser jogado na prisão pelo resto de sua vida, Trump encontrou forças para organizar uma campanha extraordinária e vencer. É a maior reviravolta política da história americana. Muitos veem sua resiliência como sobre-humana e divinamente inspirada... Trump desempenha o papel de um Messias não intencional, quase que acidentalmente empurrado para esse papel de salvador.
Se em 2016 Trump era visto como "um novo Constantino", em 2024 alguns apoiadores cristãos o veem como uma figura messiânica, o que não deixa de ser significativo à luz desta análise.
Vamos esperar para ver o quanto Donald Trump corresponderá às expectativas da direita conservadora nos próximos quatro anos.
Se Trump seguir o exemplo de Ronald Reagan (que inspirou o famoso slogan "Make America Great Again") e transformar em políticas públicas mais de 60% das propostas do Project 2025 somente no primeiro ano de seu mandato, podemos ter algumas surpresas.
Enquanto isso, humilhemos nossos corações, confessemos os nossos pecados, confiemos em Jesus e O obedeçamos, pois, como disse o pastor Steve Wohlberg, certamente o tempo está se esgotando para este velho mundo.
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