Ontem, 15 de novembro, Steve Jalsevac, co-fundador e editor do site LifeSiteNews.com, reproduziu um interessante artigo, cujo autor, Blaise Joseph, é decano assistente na Warrane College, na Universidade de Nova Gales do Sul.
Originalmente publicado no Mercatornet oito meses antes da disputa eleitoral que definiu Donald Trump como o novo presidente dos EUA, o artigo se referiu ao então candidato republicano como "um novo Constantino", caso vencesse o pleito, antecipando o que a sua presidência poderia representar para os cristãos conservadores.
Mais adiante, ele acrescenta:
Em seu artigo, Blaise fez um paralelo interessante entre as figuras de Constantino, o imperador romano que legalizou o cristianismo e uniu os interesses da igreja com os do império, e Donald Trump. Entre outras coisas, ele escreveu o seguinte (note suas palavras):
Ao se referir a Trump como uma alternativa interessante para os conservadores, Blaise diz que o americano não precisa de um presidente que argumente a seu favor. "A América só precisa de um presidente que nos dê a liberdade de argumentar, sem receio de ser silenciados pela brigada do politicamente correto."
O fato de Trump ser politicamente incorreto seria de grande vantagem para as causas conservadoras, alguém "capaz de mudar a sociedade no sentido de torná-la mais tolerante em discussões vigorosas sobre questões controversas".
Os efeitos da gestão de Trump, segundo Blaise, levariam a êxitos de longo prazo em questões políticas sociais caras aos conservadores, como aborto e casamento, e também permitiriam "que os cristãos tornem a sociedade ocidental verdadeiramente cristã mais uma vez".
Ao reconhecer os pontos fracos de Trump, o autor observa:
Eu pessoalmente partilho de algumas preocupações legítimas expressas por Steve Jalsevac e Blaise Joseph, mas discordo deles quanto aos meios e fins. Os cristãos não foram chamados por Deus para transformar a sociedade mediante mudança nas leis ou na estrutura social. Sua obra tem como alvo os indivíduos, por meio da pregação do evangelho eterno.
Originalmente publicado no Mercatornet oito meses antes da disputa eleitoral que definiu Donald Trump como o novo presidente dos EUA, o artigo se referiu ao então candidato republicano como "um novo Constantino", caso vencesse o pleito, antecipando o que a sua presidência poderia representar para os cristãos conservadores.
A propósito do referido artigo, Jalsevac escreveu em sua nota introdutória:
O artigo a seguir pode parecer exagero, especialmente considerando a entrevista ao 60 Minutes [programa jornalístico da TV americana], no qual Donald Trump desajeitadamente declarou que o 'casamento' entre pessoas do mesmo sexo é um problema resolvido, bem como a atual afirmação perturbadora de que ele pode nomear um gay assumido como embaixador para a ONU. Ainda assim, peço-lhe que leia o fascinante artigo, o qual enfatiza que uma presidência de Donald Trump nos apresenta [aos cristãos conservadores] uma oportunidade histórica para fazer avançar as causas da vida e da família, mesmo que as questões não sejam claramente as prioridades pessoais de Trump.O sucesso eleitoral dos candidatos republicanos para a presidência, Congresso, Senado, e governos e legislaturas estaduais é monumental. A maioria dos conservadores sociais e constitucionais provavelmente ainda não está consciente das implicações desse grande movimento.
Mais adiante, ele acrescenta:
Uma janela incrível de oportunidade está diante de nós. Não podemos nos dar ao luxo de desacelerar. É hora de agir mais do que nunca em todas as frentes. Essa oportunidade nem sequer existia sob Reagan e Bush.
Em seu artigo, Blaise fez um paralelo interessante entre as figuras de Constantino, o imperador romano que legalizou o cristianismo e uniu os interesses da igreja com os do império, e Donald Trump. Entre outras coisas, ele escreveu o seguinte (note suas palavras):
O próprio Constantino não era um pilar de virtude, mas criou o ambiente que deu aos cristãos a liberdade de influenciar a sociedade. Os primeiros cristãos eram perfeitamente capazes de influenciar a própria sociedade; tudo o que precisavam do imperador era a liberdade para fazê-lo.Avançando rapidamente para 2016, e podemos ver muitas semelhanças óbvias [entre Constantino e Trump]. A sociedade ocidental tem muitos problemas. Os cristãos conservadores têm as soluções para muitos deles, mas não conseguem articulá-los livremente na arena pública devido ao politicamente correto endêmico e ao marxismo cultural.Os conservadores não têm falta de vontade, bons argumentos ou defensores articulados; o que lhes falta é a liberdade de falar abertamente sobre questões sociais sem ser abafados pelas hordas vingativas do progressismo secular por 'ofender' determinados grupos de pessoas. Donald Trump é a única pessoa que pode nos dar essa liberdade.
Ao se referir a Trump como uma alternativa interessante para os conservadores, Blaise diz que o americano não precisa de um presidente que argumente a seu favor. "A América só precisa de um presidente que nos dê a liberdade de argumentar, sem receio de ser silenciados pela brigada do politicamente correto."
O fato de Trump ser politicamente incorreto seria de grande vantagem para as causas conservadoras, alguém "capaz de mudar a sociedade no sentido de torná-la mais tolerante em discussões vigorosas sobre questões controversas".
Se Trump se tornar presidente dos EUA e o líder mais poderoso do Ocidente, ele pode mudar fundamentalmente a cultura ocidental. Os efeitos de sua presidência iriam muito além das costas e muros da América. As pessoas falariam mais livremente sobre uma série de questões. O politicamente correto, depois de denunciado por Trump uma e outra vez, seria severamente enfraquecido. O marxismo cultural e a política da vitimização ficariam paralisados. Progressistas que buscam encerrar o debate perceberão que suas táticas já não funcionam. E após essa transformação fundamental do cenário político, os conservadores poderiam finalmente estar livres para promover o seu caso na esfera pública.
Os efeitos da gestão de Trump, segundo Blaise, levariam a êxitos de longo prazo em questões políticas sociais caras aos conservadores, como aborto e casamento, e também permitiriam "que os cristãos tornem a sociedade ocidental verdadeiramente cristã mais uma vez".
Ao reconhecer os pontos fracos de Trump, o autor observa:
Há também questões legítimas sobre o caráter de Trump, temperança e ego. Ele certamente não é santo. Mas nós realmente precisamos de um santo como presidente dos Estados Unidos? Ou precisamos apenas de alguém para liberar a esfera pública, de modo a permitir que os cristãos ajudem a tornar todos santos?Em todo caso, alguém acredita seriamente que Trump tem um ego maior do que qualquer outro político? Ele simplesmente se recusa a mostrar a falsa humildade que os políticos aperfeiçoaram, e que a população passou a desprezar.Aqui também há uma semelhança com Constantino: como imperador, ele era um indivíduo egoísta, que nomeou ele mesmo a capital do império, Constantinopla, depois de si mesmo (nem o próprio Trump iria tão longe, provavelmente).Como Constantino, Trump é um humano imperfeito e um líder falho. Porém, assim como Constantino é hoje amplamente referido como 'o Grande' por suas realizações como imperador romano, tendo concedido liberdade aos cristãos, não é possível que um dia Trump possa ser lembrado como o homem que 'Tornou a América Grande Novamente' e reverenciado por cristãos como 'o Grande'?Trump poderia ser exatamente o que os cristãos conservadores necessitam nesse momento. Somos atualmente constrangidos por um ambiente marxista cultural do politicamente correto. Trabalhando dentro dessa restrição, é possível que Ted Cruz ou 'qualquer um, menos Trump' seja o melhor candidato republicano. Contudo, se queremos remover essa restrição de uma vez por todas, então Trump é o melhor candidato - na verdade, ele é o único candidato.
Eu pessoalmente partilho de algumas preocupações legítimas expressas por Steve Jalsevac e Blaise Joseph, mas discordo deles quanto aos meios e fins. Os cristãos não foram chamados por Deus para transformar a sociedade mediante mudança nas leis ou na estrutura social. Sua obra tem como alvo os indivíduos, por meio da pregação do evangelho eterno.
Levando-se em conta que Constantino foi responsável por unir a igreja e o estado, de maneira a garantir a unidade do império e a manutenção dos valores da tradição, autoridade e religião, a analogia de Blaise Joseph reflete uma expectativa dos conservadores americanos cujas implicações são bastante perturbadoras.
Ora, se hoje as medidas para restaurar a ordem e salvar nossa cultura da influência devastadora da revolução cultural dizem respeito basicamente às questões relativas à família e ao aborto, em algum momento poderão incluir uma renovação decisiva do compromisso de guardar o domingo por força da lei, um dia que a esmagadora maioria dos cristãos, católicos e protestantes, reconhece como dia santo, a despeito da ausência de qualquer base escriturística.
Ora, se hoje as medidas para restaurar a ordem e salvar nossa cultura da influência devastadora da revolução cultural dizem respeito basicamente às questões relativas à família e ao aborto, em algum momento poderão incluir uma renovação decisiva do compromisso de guardar o domingo por força da lei, um dia que a esmagadora maioria dos cristãos, católicos e protestantes, reconhece como dia santo, a despeito da ausência de qualquer base escriturística.
Num ambiente político semelhante àquele forjado por Constantino, a lealdade dos guardadores do sábado ao mandamento de Deus seria considerada uma afronta à lei e às autoridades legitimamente constituídas.
Como disse Steve Jalsevac, "uma janela incrível de oportunidade está diante de nós". Não há dúvida quanto a isso. Enquanto ainda temos liberdade constitucional, precisamos vigiar, orar e advertir as pessoas quanto ao momento solene em que vivemos, buscando em Cristo o poder de que necessitamos para avançar com fé e perseverança, apesar dos perigos que logo sobrevirão ao povo de Deus.
Como disse Steve Jalsevac, "uma janela incrível de oportunidade está diante de nós". Não há dúvida quanto a isso. Enquanto ainda temos liberdade constitucional, precisamos vigiar, orar e advertir as pessoas quanto ao momento solene em que vivemos, buscando em Cristo o poder de que necessitamos para avançar com fé e perseverança, apesar dos perigos que logo sobrevirão ao povo de Deus.
Não podemos nos acomodar e imaginar que essas coisas não ocorrerão em nossos dias! Como lembra Herbert E. Douglass, se já houve um tempo em que a Igreja Adventista precisou de clareza moral e mental, esse tempo é agora! Não adiemos mais a nossa necessária preparação.
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