O declínio da hegemonia americana


Boa parte da igreja ainda não percebeu, mas a compreensão adventista sobre o papel dos Estados Unidos no tempo do fim, solidamente embasada em Apocalipse 13, está sendo testada agora como não havia sido desde que a Alemanha nazista invadiu a Polônia em setembro de 1939.

O recente encontro entre o presidente chinês, Xi Jinping, e o presidente russo, Vladmir Putin, revelou o ambicioso compromisso entre os dois países de redesenhar a ordem mundial.

"... esta é a primeira vez em possivelmente cinco séculos que nenhum líder político do Ocidente está definindo a agenda global", escreveu Pepe Escobar.

Pouco antes de entrar em sua limusine, depois de uma reunião que durou quatro horas e meia, Xi disse a Putin:

"Há mudanças ocorrendo agora que não aconteciam há 100 anos [período em que os EUA têm se mantido como única superpotência global]. Quando estamos juntos, impulsionamos essas mudanças."

Eu assisti ao vídeo da despedida entre os dois presidentes. A cena é memorável.

As mudanças reivindicadas por Xi e Putin não podem ser subestimadas. Os dois países visam nada menos do que reescrever as regras de como o mundo funciona no século XXI, e isso constitui, sem dúvida, o maior desafio à hegemonia americana desde a guerra fria.

Sinais de declínio do poder americano

Isso acontece num momento em que os EUA enfrentam inúmeros desafios internos e externos, muitos dos quais provocados por decisões atabalhoadas do próprio governo americano, como as sanções que buscam isolar a Rússia do sistema financeiro internacional devido à guerra na Ucrânia e que incluíram a apreensão de ativos do banco central russo, um movimento inédito que gerou apreensão nos demais países e acelerou a degradação da confiança no dólar e nos títulos americanos.

Essa situação sugere que a hegemonia unipolar americana se tornou insustentável e está agora no fim, enquanto China e Rússia vêm obtendo um protagonismo cada vez maior no âmbito de suas relações com outros países, projetando seu poder no tabuleiro geoeconômico e geopolítico mundial.

Vejamos alguns exemplos:

Desdolarização

A Arábia Saudita – um país com o qual os EUA têm uma relação estratégica baseada em interesses econômicos e de segurança – agora está aceitando pagamentos em yuan pelas vendas de petróleo à China, uma negociação que tende a aumentar o uso da moeda chinesa no comércio global em detrimento do dólar como moeda de reserva.

Para colocar as coisas em perspectiva, basta lembrar que o petróleo é, de longe, o maior e mais estratégico mercado de commodities do mundo.

O Wall Street Journal observou a respeito:

O movimento saudita pode pôr um fim à supremacia do dólar americano no sistema financeiro internacional, do qual Washington depende há décadas para imprimir títulos do Tesouro com os quais financia seu déficit orçamentário.

O sistema de petrodólares é a base do sistema financeiro dos EUA e sustenta o papel do dólar como moeda de reserva mundial desde os anos 70.

Além da Arábia Saudita, Rússia, Irã e Venezuela, que detêm 40% das reservas comprovadas de petróleo dos membros da OPEP+, estão aceitando o sistema petroyuan como forma de pagamento.

Embora os bancos centrais ainda mantenham 60% de suas reservas cambiais em dólares e o yuan seja responsável por apenas 2,7% do mercado, comparado à participação do dólar americano de 41%, a moeda chinesa tem ganhado bastante impulso nos últimos anos, principalmente após as sanções dos EUA e seus aliados contra a Rússia.

O ZeroHedge informa que a participação do dólar americano nas reservas globais caiu no ano passado o equivalente a 10 vezes o ritmo médio das últimas duas décadas, à medida que vários países procuraram alternativas depois que a invasão russa da Ucrânia desencadeou as sanções.

O enfraquecimento do status do dólar como moeda de reserva e a queda na demanda por títulos denominados em dólares como ativos de reserva podem diminuir a capacidade dos EUA de impor sua vontade ao resto do mundo.

Como Nick Giambruno observou, uma coisa é países como Iraque e Líbia desafiarem o sistema de petrodólares. Outra totalmente diferente é quando China e Rússia – os únicos países com arsenais nucleares sofisticados o bastante para enfrentar os EUA – minam o sistema americano.

O governo saudita também aprovou a participação do reino como observador em um bloco econômico, político e de segurança liderado pela China.

Formada em 2001, a Organização de Cooperação de Xangai tem como membros permanentes China, Rússia, Índia, Paquistão, Cazaquistão, Quirguistão, Tajiquistão e Uzbequistão, e a expectativa é que o Irã se torne um membro permanente ainda este ano. Outros parceiros com status de observadores incluem mais dois países que tradicionalmente estão na esfera de influência dos EUA: Catar e Egito.

Diplomacia chinesa

A China mediou um acordo de paz bem-sucedido entre a Arábia Saudita e o Irã, dois inimigos historicamente hostis que agora estão a caminho de estabelecer laços diplomáticos completos.

Apenas duas semanas depois, surgiram notícias de que a Arábia Saudita também planeja reabrir sua embaixada na Síria pela primeira vez em mais de uma década. Lembre-se que o reino é um dos aliados mais importantes dos EUA na guerra na Síria, e um dos objetivos de Washington é remover do governo sírio o presidente Bashar Al-Assad.

A decisão da Arábia Saudita só aumentará a influência da China na região, uma vez que há rumores de que Irã, Arábia Saudita e Síria estão prestes a fechar acordos geopolíticos e econômicos que contornam Washington e favorecem Pequim.

Nos últimos anos, a China também vem obtendo uma série de vitórias estratégicas contra Taiwan, a pequena nação insular que Washington reconhece como tradicional aliada. Um número crescente de países está rompendo relações com Taipei em favor de Pequim.

Em 2017, o Panamá cortou laços com Taiwan e, no ano seguinte, a República Dominicana e El Salvador fizeram o mesmo. Dois anos depois, as Ilhas Salomão mudaram as relações diplomáticas, assim como a Nicarágua em 2021.

Há algumas semanas, foi a vez de Honduras, que deu um prazo de 30 dias para que os funcionários de Taiwan desocupem sua embaixada no país.

Agora Taiwan tem apenas 13 aliados diplomáticos no mundo (entre eles, o Vaticano), o que torna ainda mais difícil a situação de seu mais poderoso protetor, os EUA.

O Global Times, um porta-voz do Partido Comunista Chinês, escreveu em seu editorial:

Não importa o quão ansiosas as autoridades do DPP [Partido Democrático Progressista de Taiwan] estejam, e não importa quantas vezes Washington envie funcionários para coagir e atrair, sempre termina com os "diplomatas" de Taiwan fazendo as malas e partindo, muitas vezes de maneira muito embaraçosa. Isso não é apenas constrangedor para as autoridades do DPP, mas também uma manifestação da crescente perda de apoio e popularidade das forças separatistas de Taiwan na comunidade internacional. É também uma prova inequívoca de que a "independência de Taiwan" é um beco sem saída e não pode haver escapatória.

Resiliência russa

A Rússia, por sua vez, é agora o maior fornecedor de petróleo da Índia, que aceitou pagar pela commodity em rúpias. Um artigo recente observou que "até os próprios EUA parecem ter finalmente aceitado que não podem reverter essa tendência".

Além disso, representantes de 40 nações africanas viajaram para Moscou para a Segunda Conferência Parlamentar Internacional "Rússia-África em um mundo multipolar". De acordo com um comunicado de imprensa:

Durante a conferência, o continente africano foi convidado a trabalhar juntos para formar uma nova ordem mundial multipolar. Isso é especialmente importante, dados os significativos recursos humanos da África, que abriga mais de 1,5 bilhão de pessoas e possui enormes reservas minerais em seu solo.

Esses desenvolvimentos indicam que a importância da China está aumentando na mesma velocidade em que a importância dos EUA está diminuindo, com um número crescente de governos abandonando a esfera de influência americana em meio à expansão do crédito bancário chinês, em contraste com o aumento dos riscos cambiais e bancários envolvendo o sistema internacional centrado no dólar.

O maior desafio à estratégia de segurança dos EUA

Em sua Estratégia de Defesa Nacional de 2022, o Pentágono identificou a China como o "desafio mais abrangente e sério à estratégia de segurança nacional dos EUA" e, mais recentemente, alguns militares do alto escalão têm feito declarações explícitas sobre como estão se preparando para um confronto direto com Pequim.

No que diz respeito à China, o ministro das Relações Exteriores advertiu no início deste mês:

"Se os Estados Unidos não pisarem no freio, mas continuarem a acelerar na direção errada, nenhuma quantidade de guard rail poderá impedir o desastre, e certamente haverá conflito e confronto".

"Quem arcará com as consequências catastróficas? Essa competição é uma aposta imprudente em que estão em jogo os interesses fundamentais dos dois povos e até mesmo o futuro da humanidade", acrescentou.

Durante uma entrevista ao Grupo de Mídia Executiva do Governo em 31 de março, o Chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, Mark Milley, disse:

Há muita retórica na China... que pode criar a percepção de que a guerra é iminente. Em minha análise da China, pelos menos seus militares e talvez outros chegaram a algum tipo de conclusão de que a guerra com os Estados Unidos é inevitável. Penso que isso é uma coisa muito perigosa.

"Eles vêm de uma ideologia marxista", disse Milley, "acreditam no determinismo histórico, em uma abordagem linear da história. Não é assim que nós, no Ocidente, pensamos".

"Não acredito que a guerra seja inevitável. Não acho que seja iminente. Mas penso que precisamos ser muito, muito pragmáticos e cautelosos daqui para frente", acrescentou.

Segundo um relatório recente da RAND Corporation, "o PLA [Exército de Libertação Popular da China] busca não apenas competir, mas derrotar os militares dos EUA".

"A esmagadora maioria dos desenvolvimentos e reformas das capacidades militares da China, incluindo seus desenvolvimentos aeroespaciais militares, tem sido orientada para esse objetivo."

Em uma audiência perante o Congresso dos EUA há algumas semanas, o secretário de defesa Lloyd Austin e o general Mark Milley justificaram seu pedido de orçamento do Pentágono para 2024, de US$ 842 bilhões (o orçamento de defesa solicitado por Joe Biden totaliza impressionantes US$ 886,3 bilhões), argumentando que o recurso visa prevenir a guerra com a China, mas também capacitar os militares americanos caso ela aconteça.

Apesar dos interesses econômicos envolvidos, as tensões crescentes entre os dois países têm contornos ideológicos muito claros e representam riscos geopolíticos que não podemos ignorar.

As tentativas do regime chinês de aprofundar suas relações com a Rússia, como a recente visita de Xi Jinping a Moscou demonstrou, visa superar a ordem internacional baseada em regras forjada pelos EUA, substituindo-a por uma "visão de uma nova ordem global e uma abordagem revisionista das instituições internacionais", nas palavras de David Shullman, diretor sênior do Atlantic Council’s Global China Hub.

Escrevendo para o Epoch Times, Austin Bay foi além, e disse que "a China comunista está travando uma guerra para dominar o mundo". A fim de alcançar esse objetivo, "o estado chinês converteu em arma toda tecnologia, mídia e meios de interação pessoal e organizacional".

Tanto os EUA quanto a China estão investindo pesado no desenvolvimento e ampliação de suas capacidades militares. Nenhum país investe quantias recordes no setor de defesa apenas para sustentar guerras retóricas. Um conflito entre os dois países ainda nesta década parece inevitável.

É importante reiterar que toda essa tensão ocorre quando a América vive seu momento de maior fragilidade. O fim do petrodólar ou da moeda de reserva, um colapso nas finanças, a derrota em uma guerra, qualquer uma dessas possibilidades pode pôr um fim ao domínio americano.

A ordem mundial sino-russa prevalecerá?

Da perspectiva dos eventos finais, essa conjuntura não é uma questão de pequena monta.

Um número crescente de nações está buscando reduzir sua dependência da América, entre elas tradicionais adversários dos EUA na Ásia e no Oriente Médio, os quais têm buscado uma cooperação mais estreita com a China e a Rússia nos últimos anos, e esse movimento deve ter alguma relevância do ponto de vista profético, especialmente quando se considera o papel dos EUA no tempo do fim.

A pergunta que se impõe agora é: A cooperação sino-russa será bem-sucedida em desbancar a hegemonia americana e redesenhar a ordem internacional?

Bem, para começar, o fato de o mundo estar dividido entre duas correntes ideológicas antagônicas em luta pelo futuro da ordem internacional parece configurar o cenário preparatório perfeito para o conflito decisivo entre os reis do Norte e do Sul no tempo do fim, como aponta Daniel 11:40.

Como observei em "Um conflito que pode decidir o futuro da ordem mundial", esse cenário não está limitado a um confronto de mentalidades.

A linguagem usada por Daniel não deixa dúvida de que também, e sobretudo, se trata de um confronto ideológico nos níveis geopolítico e geoeconômico que envolve países alinhados em cada lado do conflito.

Pessoalmente, não creio que a profecia de Daniel 11:40 tenha se cumprido durante a Revolução Francesa.

A linguagem empregada em Apocalipse 11:3-13, que trata desse evento de interesse profético, é bem diferente daquela usada em Daniel, o qual se refere expressamente a um confronto militar em larga escala que tem lugar pouco antes da volta de Jesus (veja Daniel 11:40-45 e 12:1).

Se esta compreensão estiver correta, é possível que presenciemos o choque definitivo entre os reis do Norte e do Sul, que decidirá os lances finais do conflito dos séculos.

Na referida postagem, eu também assinalei que a derrota do rei do Sul ateu – representado principalmente pela China – é que permitirá ao rei do Norte supostamente cristão – representado principalmente pelos EUA – unir igreja e estado naquela que será a última tentativa de silenciar "os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus" (Apocalipse 14:12).

Nações cujo regime de governo nega a existência de Deus ou não reconhece qualquer papel da religião na esfera pública não podem unir igreja e estado!

Portanto, sem o triunfo do rei do Norte sobre o rei do Sul no conflito que determinará o futuro da ordem internacional:

  • a segunda besta – os Estados Unidos – não falará como dragão e, consequentemente, a "ferida mortal" da primeira besta – o papado – não será curada (Apocalipse 13:3, 11 e 12);
  • segue-se que a segunda besta não exercerá "toda a autoridade da primeira besta na sua presença", para fazer "com que a terra e os seus habitantes adorem a primeira besta, cuja ferida mortal fora curada" (verso 12);
  • sem exercer "toda a autoridade da primeira besta", a segunda besta não poderá operar "grande sinais", que lhe permitiriam seduzir "os que habitam sobre a terra", para "que façam uma imagem à besta, àquela que, ferida à espada, sobreviveu" (versos 13 e 14);
  • assim, a segunda besta será incapaz de "comunicar fôlego à imagem da [primeira] besta, para que não só a imagem falasse, como ainda fizesse morrer quantos não adorassem a imagem da besta" (verso 15)...
  • nem poderá impor a "todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos... certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome" (versos 16 e 17);
  • pela mesma razão, os "reis do mundo inteiro" não serão ajuntados "para a peleja do grande Dia do Deus Todo-Poderoso" (Apocalipse 16:14)...
  • pois não terão "um só pensamento" nem oferecerão "à besta o poder e a autoridade que possuem" (Apocalipse 17:13).

Em outras palavras, uma ordem mundial multipolar simplesmente não se encaixa no cenário antecipado nas profecias! E é exatamente este tipo de configuração mundial que China e Rússia buscam liderar.

Assim, podemos concluir seguramente com base nas Escrituras que esses países (e todos os que se alinharem com eles) não lograrão êxito em reescrever as regras do jogo nem terão o protagonismo internacional que tanto almejam.

Por mais dramática que seja a situação dos Estados Unidos – desde o esgarçamento do tecido social e moral até os sinais de declínio financeiro e econômico – a profecia diz claramente que esta nação será a protagonista no tempo do fim, e que sua ruína só acontecerá quando ela renunciar ao espírito de suas instituições livres, às afirmações insofismáveis da Declaração de Independência e à Constituição em favor do papado.

O Quinto Grande Despertar americano

Como explicar então o declínio dos EUA, que parece indicar um cenário completamente oposto àquele apresentado na profecia?

Penso que a América não cumprirá seu papel hegemônico no tempo do fim sem que antes ocorra um grande despertar moral e religioso entre o seu povo, o que criará as condições ideias para que a nação se identifique com o espírito do papado e, assim, estabeleça uma ordem social de acordo com os princípios e critérios da primeira besta.

Houve quatro grandes despertamentos religiosos nos Estados Unidos.

O Primeiro Grande Despertar (1730-1750) foi um movimento de renovação religiosa que ocorreu nas colônias americanas, liderado por pregadores como George Whitefield e Jonathan Edwards, que enfatizavam a necessidade de uma experiência de conversão pessoal e uma vida piedosa.  Foi marcado por pregações fervorosas e de forte apelo emocional e teve um grande impacto na cultura religiosa e política do país.

O Segundo Grande Despertar ocorreu após a independência dos EUA (1790-1840) e foi caracterizado por uma ênfase na conversão individual, na evangelização e na reforma social. Pregadores como Charles Finney e Lyman Beecher foram líderes desse movimento, que influenciou a abolição da escravatura, o movimento sufragista e outras causas sociais.

O Terceiro Grande Despertar (1850-1900) foi um movimento de renovação religiosa associado ao crescimento do evangelicalismo, das igrejas protestantes e do movimento missionário, bem como a questões sociais como o abolicionismo e o movimento de temperança.

O Quarto Grande Despertar (1960-1970) caracterizou-se pela busca por espiritualidade pessoal, experiências religiosas alternativas, tradições religiosas orientais e por movimentos como o Movimento de Jesus, o Movimento Carismático e o Movimento da Nova Era.

À medida que os EUA mergulham no caos e na agitação social e os desafios à governabilidade aumentam, parece mais provável que um Quinto Grande Despertar, marcado, talvez, por uma combinação desses movimentos anteriores (leia O Grande Conflito, p. 588.1), esteja a caminho (o avivamento em Asbury é um prenúncio nesse sentido?).

Quando esse avivamento religioso ocorrer, a crise moral, social, política e econômica que aflige a América (e o Ocidente) terá atingido seu ponto culminante.

O ativismo lacrador, um colapso financeiro e econômico, um desastre ambiental de grandes proporções, um ataque terrorista ou ciberataque equivalente ou superior ao 11 de setembro, uma guerra mundial de contornos ideológicos (caso nossa compreensão de Daniel 11:40 esteja correta), qualquer um desses eventos ou todos eles em conjunto podem ser o estopim para um novo avivamento religioso nos EUA.

Então o pêndulo da política americana terá se deslocado para a "direita" pela última vez e com toda força, marcado por aquele que pode ser o Quinto (e último) Grande Despertar na história dos EUA, que impactará profundamente a nação e mudará radicalmente o mundo, porém não no sentido de seguir a Constituição e preservar a liberdade, nem tampouco de levar as pessoas de volta à Bíblia.

Está chegando o tempo da cura da ferida mortal do papado.

Está chegando o tempo das operações maravilhosas de Satanás.

Nada deve ser mais urgente agora do que nossa preparação espiritual para o embate final do grande conflito.

Em desenvolvimento...

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3 Comentários

  1. É isto mesmo que venha logo

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  2. Muito boa análise e raciocínio referente aos acontecimentos! Gosto de seus artigos do blog, que Deus continue lhe dando sabedoria e equilibrio!

    Fiquei com uma dúvida e posso parecer um pouco confuso em lhe explicar mas gostaria, por favor, de sua opinião referente a um ponto:

    Quando você coloca: “basta lembrar que o petróleo é, de longe, o maior e mais estratégico mercado de commodities do mundo.”

    Hoje, concordo contigo que o petróleo é o maior. Porém, vemos também que está perto do petróleo iniciar uma queda drástica, não apenas pela falta no solo/extração mas devido ao efeito que causa para as condições climáticas/poluição.

    Vejo as maiores potências tecnológicas investindo fortemente, como nunca antes, em energia limpa, placas e baterias residenciais, veículos elétricos de todo tipo e por fim a utilização do hidrogênio verde (H2V) como o futuro para geração de energia.

    É claro que estamos no início desta transição, mas já podemos afirmar que está bem acelerado e presente em nosso dia a dia. Contudo, o efeito estufa e mudanças climáticas poderão se conter razoavelmente a partir de agora fazendo com que reduza os impactos ambientais.

    Enfim, neste contexto e na minha opinião, acredito que poderá mudar rapidamente todo embasamento e os pilares da estratégia dos países de buscar pela commoditie petróleo como a mais forte, pois não será no futuro.

    (abrindo um parênteses de minha opinião). Uma vez que não sabemos o dia do retorno de Jesus, mas que os sinais apontam grandemente e nos mostram que estamos no fim, fico pensando neste sentido… Não concordo em “radicalismos” de viver isolado em locais distantes para não estar envolvido (até o momento que for realmente necessário ou em férias/acampamentos), claro que para alguns isso se torna possível (aposentadoria, gosto por campo, etc), e afinal se esse fosse o plano de Deus para todos, acredito que nossas instituições e pastores da IASD estariam todos indo para as montanhas agora, hoje e fechando tudo, ao invés de continuar o evangelho e seguir uma vida conforme a vontade de Deus e na cidade pregando mesmo que sem palavras (não em grandes centros onde impacta nossa comunhão com Ele). Afinal, o viver no campo não é para todos e acredito no equilíbrio e moderação. Mas, esta é minha opinião. Acho sadio ter uma família cristã, trabalhar e gostar de tecnologia inovação, colher bons frutos espirituais e recursos materiais e estar envolvido para ajudar melhorar a terra. (fechando parênteses)

    Se for possível, gostaria de uma opinião sua nesta linha com base em tudo que estuda, no sentido de “pensar fora da caixa” e de forma prática e mais positiva para as inovações, tecnologia e a capacidade intelectual que Deus nos dá de melhorar e produzir (não de criar) e “cuidar da terra” com os recursos que temos hoje, de desenvolver e ter objetivos profissionais na vida também (claro, sempre depois do primeiro e mais importante que é a nossa salvação e tÊ-lo em primeiro lugar no dia a dia). Afinal, estamos aqui de passagem e temos que ter bom ânimo para viver a abundância do simples que Ele nos da a cada dia.

    Muito obrigado! A paz!

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