Roma papal e a tirania médica do governo


Onde quer que o leviatã do autoritarismo erga sua cabeça monstruosa podemos ter certeza de que o papado estará envolvido em algum grau, medida ou aspecto.

Isso não é nem um pouco surpreendente. Roma sempre odiou a liberdade e a soberania individual, e as odeia hoje mais do que nunca.

Assim, quando os estados modernos começaram a dar passos largos no controle sobre o corpo e a mente de cada indivíduo sob a justificativa de uma emergência de saúde pública, Roma estava lá, assegurando seu lugar na negação sistemática dos direitos civis básicos.

Afinal, quando governos são autorizados a ditar o que pensamos, dizemos e fazemos, aonde vamos, com quem nos relacionamos, como criamos nossas famílias e vivemos nossas vidas, como gastamos nosso dinheiro, e até em que medida nossos direitos individuais devem ceder ao que eles chamam de "bem maior", estamos em um ambiente que é o habitat natural do papado.

Mas Roma não se alinhou com esta política grotesca simplesmente ao sabor das circunstâncias, nem, tampouco, em função de interesses alheios. Na verdade, esse tem sido seu modus operandi há, pelo menos, 200 anos, de acordo com a própria imprensa católica.

O que segue vem do National Catholic Reporter:

"Quando os papas eram reis, eles ordenavam que todos os seus súditos nos Estados papais fossem vacinados, recorrendo a punições e recompensas para convencer os hesitantes e garantindo que os pobres e os prisioneiros também fossem vacinados.

"O Vatican News relatou como, quando uma epidemia de varíola varreu a Itália central no final de 1700 e início de 1800, o Papa Pio VII jogou todo o peso de seu poder temporal por trás de uma campanha de vacinação".

Segundo a reportagem, a legislação sobre a nova vacina contra a varíola, promulgada em 20 de junho de 1822 pelo secretário de estado do papa, cardeal Ercole Consalvi, condicionava o recebimento de subsídios, benefícios ou prêmios à apresentação de um certificado comprovando que o requerente, na qualidade de pai de família, havia sido vacinado.

A recusa em vacinar-se foi definida pela legislação papal como "conduta reprovável" punível com a perda de benefícios.

O papa também "criou comitês para supervisionar a campanha de vacinação e vinculou o licenciamento de médicos à sua disposição de vacinar pacientes".

Veja, não se trata da vacinação em si, mas em como o papado exerceu seu poder temporal para obrigar as consciências e punir economicamente os hesitantes. E agora, quando Roma vê a crise sanitária e ambiental como uma oportunidade para reaver sua influência, presenciamos o mesmo espírito em ação no apoio do papa às medidas draconianas de combate à pandemia.

Na visão de Francisco, as pessoas têm o "dever moral" de vacinar-se, e o Vaticano recentemente exigiu que todos os funcionários fossem vacinados ou apresentassem provas de não ter contraído Covid-19 como condição para acessar seus locais de trabalho.

Roma está determinada a destruir as liberdades que são um entrave para o seu regime. Como essas liberdades só podem existir em uma república constitucional, esta deve ser destruída e substituída por uma ordem mais condizente com o sistema de governo romano. A crise sanitária e climática representa uma oportunidade que o papado não desperdiçará.

Em "Sinais de um conflito iminente", escrevi que as rápidas mudanças econômicas e sociais, de uma ordem que reconhece a soberania individual para uma que a restringe e a nega, estão criando as condições propícias para que Roma reivindique sua antiga posição de governar as consciências e decidir a vida de cada indivíduo.

Ela não está longe de realizar seu propósito. Muito em breve, os que escolherem permanecer leais à palavra de Deus e ao testemunho de Jesus (Apocalipse 1:9) sentirão a mão opressora do papado.

Agora é o tempo em que necessitamos de uma relação mais íntima com Deus, de maneira a cultivar em nossa vida as qualidades que constituem a verdadeira força de caráter: perseverança, fé em Deus e absoluta confiança Nele.

Desenvolver esta experiência cristã deve ser a nossa prioridade.

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1 Comentários

  1. E claro que não se trata de saúde publica, mas de perda de liberdade e controle do estado sobre o cidadão, ex: olhem como está o Canada.

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