Líderes da UE exigem passaporte de vacina "padronizado" para viagens


Por Steve WatsonSummit News

Os líderes da UE [União Europeia] estão exigindo que a Comissão "padronize" um passaporte para vacinas em todos os países membros e que seja obrigatório para as pessoas viajarem pela região.

O primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, escreveu uma carta ao chefe da Comissão da UE, Ursula von der Leyen, destacando que "as pessoas que foram vacinadas devem ter liberdade para viajar".

A carta pede um "certificado padronizado, que irá provar que uma pessoa foi vacinada com sucesso".

Embora deixe de defender a vacinação obrigatória, a carta ainda insiste que "É urgente adotar um entendimento comum sobre como um certificado de vacinação deve ser estruturado para ser aceito em todos os estados membros".

Mitsotakis se comprometeu a levantar a questão durante a próxima cúpula da UE em 21 de janeiro, declarando que "há uma necessidade urgente de uma mobilização de alto nível em toda a UE para fazer as coisas avançarem".

Passaportes de vacinas já foram defendidos pela UE, com funcionários sugerindo em abril que os requerentes de visto também deveriam ser vacinados.

Os países da UE, incluindo Espanha, Estônia, Islândia e Bélgica, indicaram que estão abertos a alguma forma de passaporte de vacina, bem como ao compartilhamento de dados além-fronteiras.

Esta semana, também foi revelado que a Dinamarca é o último país a anunciar que está lançando um 'passaporte Covid', para permitir que aqueles que tomaram a vacina se engajem na sociedade sem quaisquer restrições.

No entanto, o chefe de proteção de dados da UE, Wojciech Wiewiórowski, recentemente rotulou a ideia de um passaporte de imunidade de "extrema" e disse repetidamente que é alarmante e "repulsiva".

O espectro dos chamados "passaportes de imunidade" está emergindo globalmente.

Tendo deixado a UE, a Grã-Bretanha não faria parte de nenhum esquema europeu padronizado, no entanto agora confirmou que está lançando passaportes de vacina, apesar de negações anteriores de que o faria.

Recentemente, o governo de Ontário, Canadá, admitiu que está explorando "passaportes de imunidade" em conjunto com restrições a viagens e acesso a locais sociais para os não vacinados.

No mês passado, Israel anunciou que os cidadãos que tomarem a vacina COVID-19 receberão 'passaportes verdes' que os habilitarão a frequentar locais e comer em restaurantes.

Uma litania de outras figuras do governo e da indústria de viagens nos EUA, Grã-Bretanha e além sugeriram que os 'passaportes COVID' estão chegando para que 'a vida volte ao normal'.

Anna Beduschi, acadêmica da Universidade de Exeter, comentou sobre o movimento potencial em direção a passaportes de vacinas pela UE, observando que isso "coloca questões essenciais para a proteção da privacidade de dados e direitos humanos".

Beduschi acrescentou que os passaportes da vacina podem "criar uma nova distinção entre os indivíduos com base em seu estado de saúde, que pode então ser usada para determinar o grau de liberdade e direitos que eles podem desfrutar".

Um relatório compilado no ano passado pelo órgão de pesquisa de IA [Inteligência Artificial] do Instituto Ada Lovelace disse que os chamados passaportes de 'imunidade' "representam riscos extremamente elevados em termos de coesão social, discriminação, exclusão e vulnerabilidade".

Sam Grant, gerente de campanha do grupo de defesa das liberdades civis, Liberty, advertiu que "qualquer forma de passaporte de imunidade apresenta o risco de criar um sistema de dois níveis, em que alguns de nós têm acesso à liberdade e apoio, enquanto outros são excluídos".

"Esses sistemas podem resultar no potencial bloqueio de pessoas que não têm imunidade a serviços públicos essenciais, trabalho ou moradia - com os mais marginalizados entre nós sendo os mais atingidos", advertiu Grant.

"Isso tem implicações mais amplas também, porque qualquer forma de passaporte de imunidade pode abrir caminho para um sistema de identidade completo - uma ideia que tem sido repetidamente rejeitada como incompatível com a construção de uma sociedade que respeite os direitos", disse Grant.

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Nota: Se você tem dúvidas sobre como um decreto dominical poderia ser globalmente implementado, a política dos "passaportes de imunidade" fornece uma pista. Nós entramos em um período de extinção dos direitos e, em breve, o debate passará de questões sanitárias para questões morais e religiosas envolvendo ideais profundamente enraizados, como a preservação ambiental e o "bem comum". O fato de que os ataques ao estado de direito assumam formas cada vez mais extraordinárias é um indicativo de que nosso Senhor Jesus está encerrando Sua obra de intercessão e juízo no santuário celestial e logo os ventos que agitarão toda a terra serão finalmente soltos (Apocalipse 7:1-3). Devemos agora nos preparar para receber "o selo do Deus vivo" e, assim, resistir às tribulações finais e permanecer em pé quando o Senhor regressar. Como parte dessa preparação, a leitura do artigo de Gerard Damsteegt poderá ser bastante útil.

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