Preparação para o Segundo Advento



Por Gerard Damsteegt*

Os adventistas do sétimo dia estão confiantes sobre o retorno de Jesus. Ele virá em breve.

No entanto, para a maioria de nós, esta "bendita esperança" tem pouquíssimo impacto em nosso dia-a-dia. Nossas vidas são preenchidas com a rotina diária, empregos, planos, projetos e aspirações, numa tentativa árdua de realizar nossos sonhos para o futuro.

Nossos jovens frequentam escolas e universidades administradas pela igreja, escolhendo carreiras que vão garantir bons empregos bem remunerados e seguros. O crescente número de nossos jovens que frequenta escolas públicas faz o mesmo. Eles buscam carreiras respeitáveis que ofereçam segurança e um bom rendimento. Esse é o seu foco principal.

Um sentimento geral permeia muitas de nossas igrejas: desde que você ame ao Senhor, frequente regularmente a igreja, devolva o dízimo, respeite o sábado, envolva-se eventualmente com o trabalho da igreja e não faça nada realmente ruim, Jesus cuidará de suas necessidades, e você ficará bem quando Ele voltar. Muitos vão além, e argumentam que, em virtude de sermos salvos pela fé, e não por nossas obras, o que fazemos não é mesmo importante. Alguns acreditam que não devemos nos preocupar com qualquer preparação especial para o retorno de Jesus, desde que O amemos. Ele virá em Seu tempo determinado, e não há nada que possamos fazer sobre isso.

Mas o que a Bíblia ensina a respeito da preparação para o Segundo Advento? Existe alguma indicação de que precisamos fazer preparativos especiais além de expressar fé e amor ao Senhor Jesus Cristo?

A Bíblia revela que em cada grande momento na história da salvação, Deus, em Seu amor, instruiu Seu povo sobre os planos divinos. Ao longo dos séculos, eles têm encontrado conforto em Sua promessa: "Certamente, o Senhor não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas" (Amós 3:7).

Considerando a mensagem e a experiência do profeta Elias, vamos examinar o que a Bíblia diz sobre a importância do preparo para os grandes eventos de Deus. Isso nos dará uma compreensão clara sobre como devemos nos preparar para o Segundo Advento bem diante de nós.

Juízos futuros. Ao longo da história, Deus tem procurado uma união com a humanidade. Por meio do serviço simbólico de adoração do sistema sacrifical do santuário, Ele revelou ao Seu povo da aliança a boa nova da salvação. Escolheu líderes espirituais que tiveram as qualificações adequadas para ensinar Seu povo sobre como ser salvo mediante Sua misericórdia e escapar da corrupção do pecado.

No entanto, uma e outra vez o povo se afastou da lei de Deus e de Seus testemunhos, seguindo os enganos de Satanás e trazendo sobre si juízos inevitáveis. Na tentativa de evitar essas consequências trágicas, Deus enviou Seus mensageiros, os profetas, a fim de preparar o Seu povo de modo a evitar esses juízos, voltando para uma relação de aliança com Ele.

Um dos maiores reformadores que Deus usou foi o profeta Elias. Numa época de profunda apostasia, Deus o escolheu como mensageiro especial para advertir Seu povo de sua iminente condenação. A indiferença deles foi imensa. Quase sozinho Elias enfrentou a nação, denunciando seus maus caminhos e chamando-os ao arrependimento. Sua obra consistia em restaurar entre o povo de Deus a verdadeira adoração, que havia sido substituída por formas e práticas do culto estrangeiro. Ele chamou o povo a uma decisão radical no sentido de abandonar falsas práticas de adoração e converter-se ao Senhor. A mensagem de Elias tornou-se um padrão para todos os verdadeiros reformadores. E as Escrituras a relacionam tanto ao primeiro quanto ao segundo advento de Cristo.

Preparação para o Primeiro Advento


A Escritura associa o espírito e o poder da mensagem de Elias à obra de preparar um povo para um dos maiores eventos da história da redenção: o Primeiro Advento de Cristo.

Jesus identificou o ministério de João Batista como a obra que estava preparando as pessoas para a Sua primeira vinda. Citando Malaquias 3:1, Ele disse aos Seus ouvintes que João é "aquele a respeito de quem está escrito: Enviarei o meu mensageiro à tua frente; e ele preparará o teu caminho diante de ti" (Mateus 11:10, Nova Versão Internacional aqui e ao longo do texto). Ele acrescentou que João era o Elias que havia de vir (verso 14).

Reforçando a importância dessa obra de preparação está o fato de que, antes do nascimento de João, o anjo deu instruções especiais a seu pai sobre o estilo de vida e a missão de João. Quanto ao estilo de vida, disse que João "nunca tomará vinho nem bebida fermentada, e será cheio do Espírito Santo desde antes do seu nascimento" (Lucas 1:15).

Como Elias. Quanto à natureza do ministério de João, o anjo disse que ele "irá adiante do Senhor [o Messias] no espírito e no poder de Elias, para fazer voltar o coração dos pais a seus filhos e os desobedientes à sabedoria dos justos, para deixar um povo preparado para o Senhor" (verso 17). Isso indica que João seria um reformador como Elias.

O tipo de obra preparatória que João faria assemelhava-se à missão de Elias. Jesus explicou que ele "restaurará todas as coisas" (Mateus 17:11). Essa restauração caracterizaria a obra preparatória de João Batista.

Seis meses antes de Jesus iniciar Seu ministério, João começou a pregar o "batismo de arrependimento para o perdão dos pecados". Em cumprimento à profecia de Isaías, a Escritura descreve o ministério de João como a "voz do que clama no deserto: Preparem o caminho para o Senhor, façam veredas retas para ele. Todo vale será aterrado e todas as montanhas e colinas, niveladas. As estradas tortuosas serão endireitadas e os caminhos acidentados, aplainados. E toda a humanidade verá a salvação de Deus" (Lucas 3:3-6).

Assim, no espírito e poder de Elias, João pregou uma reforma radical, convidando o povo de Deus a produzir "frutos que mostrem o arrependimento" (verso 8). Tratava-se de uma mensagem destinada a preparar o povo para a primeira vinda do Messias.

Preparação para o Segundo Advento


O próximo acontecimento de importância monumental após o Primeiro Advento é a Segunda Vinda, que trará um fim a todo o pecado. Se as Escrituras atribuíram tamanha importância à necessidade de preparo para o Primeiro Advento, não é razoável esperar um apelo semelhante com relação ao Segundo Advento de Cristo?

Algumas profecias bíblicas muito específicas falam de eventos que terão lugar pouco antes da volta de Cristo. Essas profecias requerem especial preparação do povo de Deus. Elas revelam como se preparar para o clímax dos séculos. A negligência em levá-las a sério inviabilizará nossa preparação para o Segundo Advento.

Mensagem de advertência. Assim como Deus enviou uma mensagem para advertir a humanidade antes da destruição do mundo por um dilúvio, Ele enviará uma mensagem de advertência antes da destruição do mundo atual pelo fogo.

A profecia de Malaquias acerca da vinda de Elias antes do Dia do Senhor não foi totalmente cumprida no Primeiro Advento de Cristo. Naquela época, o grande dia do juízo, o Dia do Senhor, não era iminente. Este evento terá lugar no final do tempo do fim. Isto torna a predição de Malaquias muito relevante hoje.

Em harmonia com a promessa de Deus de enviar Elias, o livro do Apocalipse (18:1) revela que, pouco antes da destruição de Babilônia, o Senhor enviará uma mensagem de advertência que iluminará toda a Terra com a glória do Senhor e revelará os propósitos e ações finais de Deus no drama do grande conflito, conduzindo todos a uma decisão.

O remanescente. Como Deus fará esta advertência? Exatamente como Ele tem feito ao longo da história. Deus usará Seu fiel remanescente para levar avante essa obra única. Esta manifestação final do amor de Deus e Sua justiça será o maior avivamento de todos os tempos, preparando o mundo para o Segundo Advento.

Elias virá pela vontade de Deus, ao serem levantados mensageiros no espírito e poder do profeta para realizar uma obra poderosa para o Senhor. Esta obra vai restaurar a verdade relevante para este tempo, a verdade presente, a qual preparará o mundo para o retorno de Cristo e fornecerá os meios para que todos possam escapar do julgamento final de Deus sobre a injustiça.

Urgente apelo de Jesus. As promessas e advertências de Jesus sublinham a solene obra de preparação para o Segundo Advento. Pouco antes do fim do Seu ministério terrestre, Jesus assegurou a Seus discípulos que Ele iria preparar um lugar para eles no Céu. Quando essa preparação estivesse concluída, Ele voltaria novamente para levá-los às moradas eternas.

Percebendo as fraquezas da natureza humana, Jesus advertiu Seus seguidores a não perderem de vista esta bela promessa, desviando o foco em Seu retorno para as coisas que o mundo considera prioritárias.

Pelo fato de ninguém saber o momento exato de Sua vinda, é fácil descuidar-se durante o período de espera. Tal como os antediluvianos haviam negligenciado o preparo para o dilúvio, Jesus previu a mesma falta de prontidão pouco antes de Sua volta: "Como foi nos dias de Noé, assim também será na vinda do Filho do homem. Pois nos dias anteriores ao dilúvio, o povo vivia comento e bebendo, casando-se e dando-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca; e eles nada perceberam, até que veio o dilúvio e os levou a todos. Assim acontecerá na vinda do Filho do homem" (Mateus 24:37-39).

Vigiai e orai. Como podemos evitar repetir essa triste história? Jesus adverte: "Estejam sempre atentos e orem para que vocês possam escapar de tudo o que está para acontecer, e estar de pé diante do Filho do homem" (Lucas 21:36). Ele ressalta a urgência de escapar dos juízos vindouros, para estar de pé diante dEle quando os céus se abrirem e Ele aparecer como Rei dos reis e Senhor dos senhores (Apocalipse 19).

A grande questão que devemos considerar é o clamor dos perdidos no Dia do Senhor: "Quem poderá suportar?" (Apocalipse 6:17).

A Escritura esclarece que a falta de constante vigilância e oração levará a tal envolvimento com os afazeres diários que o Dia do Senhor nos surpreenderá como um "ladrão à noite" (I Tessalonicenses 5:2). Jesus exorta firmemente os Seus seguidores a fazer sérios preparativos, a fim de não serem pegos de surpresa: "Tenham cuidado para que os seus corações não fiquem carregados de libertinagem, bebedeira e ansiedades da vida, e aquele dia venha sobre vocês inesperadamente. Porque ele virá sobre todos os que vivem na face de toda a terra" (Lucas 21:34-35).

Aqueles que aceitam Sua advertência, preparando-se seriamente para a Sua vinda, não estarão "nas trevas" para que esse dia os surpreenda como ladrão (I Tessalonicenses 5:4).

Jesus nos chama a estar prontos: "Assim, também vocês precisam estar preparados, porque o Filho do homem virá numa hora em que vocês menos esperam" (Mateus 24:44). Seus seguidores não devem apenas preparar-se diariamente; precisam estar prontos a qualquer momento.

Isso exige uma séria reflexão. Se Ele viesse hoje, estaríamos prontos para encontrá-Lo? Estamos prontos para o Céu, se a morte vier sobre nós hoje? Estamos preparados para enfrentar o juízo? O que o Senhor espera de nós neste tempo de preparação?

A exortação para vigiar. Como observamos, Jesus disse para vigiar e orar (Lucas 21:36). O que Ele quis dizer com "vigiar"? Seu último sermão no Monte das Oliveiras nos incita claramente a estar atentos aos sinais de Seu retorno. Quem segue esse conselho estudará as Escrituras para descobrir os arautos do Segundo Advento. São pessoas de profecia, prontas a identificar todos os sinais que a Providência fornece.

Estes estudantes da Palavra de Deus não serão fanáticos, em busca de notícias com paranoia e especulando sobre o próximo sinal a ocorrer. Eles, no entanto, estarão bem familiarizados com o cenário bíblico dos últimos atos no drama do grande conflito.

Seu foco estará na verdade presente na profecia e observarão de perto como Apocalipse 13 está sendo cumprido. Testemunharão a transformação surpreendente de um país que tem sido o defensor mais vigoroso da liberdade religiosa. Notarão essa preciosa liberdade sendo gradualmente suprimida e uma imagem terrível da besta sendo formada, a qual perseguirá o povo de Deus.

Em resposta, farão tudo ao seu alcance para defender o privilégio divino que todos têm de adorar a Deus segundo os ditames da consciência. Contarão aos outros a respeito dos resultados trágicos de suprimir essa liberdade.

A exortação para orar. À luz do Segundo Advento, qual é o significado do apelo de Jesus para orar? Enquanto os sinais dos tempos se cumprem em rápida sucessão, aqueles que oram pela vinda de Cristo clamam pelo breve estabelecimento de Seu reino. Ao orar diariamente "Venha o teu reino" (Mateus 6:10), demonstram a segurança de que não importa quanto tempo tenham que esperar, o Seu reino certamente virá.

Tendo em vista o nosso encorajamento, o Senhor nos deu sinais proféticos com o fim de manter essa promessa viva em nossa mente. Cada sinal cumprido será uma inspiração no sentido de nos dedicarmos mais, lembrando-nos da promessa: "Levantem-se e ergam a cabeça, porque estará próxima a redenção de vocês" (Lucas 21:28). Os sinais dos tempos tornam nossas orações mais intencionais e significativas, bem como nos ajudam a manter viva a esperança do Advento em nosso coração.

Jesus, contudo, não inaugurará o reino da glória antes que a preparação para a Segunda Vinda seja feita. Esta obra envolve, de um lado, uma preparação pessoal e, de outro, uma preparação de todo o mundo para encontrar o Senhor.

Elias e o tempo do fim


A vida e a obra de Elias, um dos reformadores mais notáveis de Deus, revelam nossa obra de preparação para o Segundo Advento.

Malaquias profetizou: "Vejam, eu enviarei a vocês o profeta Elias antes do grande e terrível dia do Senhor. Ele fará com que os corações dos pais se voltem para seus filhos, e os corações dos filhos para seus pais" (Malaquias 4:5-6).

Aqui, Elias é um tipo ou um símbolo da obra que prepara as pessoas para encontrar o Senhor na Sua vinda. Esta profecia nos dá um vislumbre da compaixão de Deus para com o mundo, no qual Ele realiza uma obra que deve preparar o povo para o Dia do Juízo, de maneira que possam escapar das sete últimas pragas.

A profecia de Malaquias esclarece que a obra de Elias mudará o coração do povo de Deus. Ela realizará uma reforma que prepara as pessoas para o Dia do Senhor e o retorno de Cristo.

O tempo de Elias


O profeta Elias viveu numa época de grande apostasia. À frente dessa apostasia estavam os líderes do povo de Deus, os quais haviam se desviado da verdade mais do que quaisquer outros antes deles. A Escritura afirma: "Acabe, filho de Onri, fez o que o Senhor reprovava, mais do que qualquer outro antes dele" (I Reis 16:30). Essa situação provocou a ira de Deus: "Ele provocou a ira do Senhor, o Deus de Israel, mais do que todos os reis de Israel antes dele" (verso 33).

Abandono da verdade. O declínio moral e espiritual entre o povo de Deus não aconteceu repentinamente, mas gradualmente. Começou com Salomão, aprofundou-se com Jeroboão e chegou à sua terrível profundidade no tempo de Elias. Quais foram alguns dos afastamentos que levaram a tal apostasia?

Violação do pacto matrimonial. O afastamento da verdade começou um século antes, com Salomão, conhecido como o homem mais sábio do mundo. Apesar de sua fama, ele caiu em pecado ao ignorar os claros conselhos das Escrituras concernentes à relação mais íntima da vida: o casamento. Suas paixões pessoais tiveram prioridade sobre os princípios da Escritura, e ele afastou-se dos princípios bíblicos da relação matrimonial, tendo várias esposas, entre elas, até mesmo descrentes.

A Bíblia registra esta forte reprovação: "O rei Salomão amou muitas mulheres estrangeiras, além da filha do Faraó. Eram mulheres moabitas, amonitas, edomitas, sidônias e hititas. Elas eram das nações sobre as quais o Senhor tinha dito aos israelitas: Vocês não poderão tomar mulheres dentre essas nações, porque elas os farão desviar-se para seguir os seus deuses. No entanto, Salomão apegou-se amorosamente a elas" (I Reis 11:1-2).

Tais relações íntimas com os incrédulos levaram finalmente à apostasia. "À medida que Salomão foi envelhecendo, suas mulheres o induziram a voltar-se para outros deuses, e o seu coração já não era totalmente dedicado ao Senhor, o seu Deus, como fora o coração do seu pai Davi" (verso 4).

Como isso aconteceu? Para agradar suas esposas descrentes, Salomão não só permitiu que elas tivessem suas próprias preferências de culto, mas tomou uma atitude ecumênica e pessoalmente participou dessas formas extraviadas de adoração. As Escrituras, porém, julgam o seu comportamento como totalmente inaceitável, afirmando, sem rodeios, que "Salomão fez o que o Senhor reprova" (verso 6).

Novas formas de culto. Com o próximo rei, Jeroboão, a apostasia se aprofundou. Este rei não estava satisfeito de que o seu povo fielmente adorasse a Deus e assistisse aos serviços religiosos na casa do Senhor. Desconfiado, supôs que, se seus súditos participassem das festas religiosas anuais em Jerusalém, ele perderia seu prestígio, o apoio do povo e, finalmente, seu trono.

Com o objetivo de evitar que as pessoas adorassem na Judeia, Jeroboão decidiu competir com a igreja de Jerusalém, oferecendo um culto alternativo que seria mais fácil e menos exigente do que o culto tradicional que Deus havia delineado a Seus profetas. Assim, ele "fez dois bezerros de ouro e disse ao povo: Vocês já subiram muito a Jerusalém. Aqui estão os seus deuses, ó Israel, que tiraram vocês do Egito. Mandou por um bezerro em Betel, e o outro em Dã" (I Reis 12:28-29).

Baixos padrões para os líderes espirituais. Em seguida, Jeroboão baixou os padrões para a liderança espiritual. A Bíblia não apresenta nenhuma razão para suas ações, mas pode-se seguramente assumir que nem todos consentiram com seus planos de um culto modificado. A fim de atrair uma nova liderança suficiente para os novos estilos de adoração, ele ignorou as exigências bíblicas no que tange à liderança. A Escritura afirma que o rei "designou sacerdotes dentre o povo, apesar de não serem levitas" (verso 31).

Ambições ou desejos pessoais substituíram a Escritura como padrão para qualificar-se como um líder espiritual. Desse modo, o rei separava e ordenava qualquer um que se sentisse "chamado" a liderar o povo de Deus: "consagrava para esses altares todo aquele que quisesse tornar-se sacerdote" (I Reis 13:33). A maioria das pessoas não viu nada de errado com essas mudanças, porém a Escritura viu de forma diferente: "Esse foi o pecado da família de Jeroboão" (verso 34).

Sem o temor do Senhor. No tempo de Elias, o temor do Senhor diminuíra tanto que o povo de Deus não estava mais preocupado com as formas de adoração falsas. Estas haviam se tornado uma questão trivial, firmemente estabelecidas, e não havia nenhum motivo para se preocupar. Comentando a atitude da liderança, a Escritura declara: "Ele [Acabe] não apenas achou que não tinha importância cometer os pecados de Jeroboão, filho de Nebate, mas também se casou com Jezabel, filha de Etbaal, rei dos sidônios, e passou a prestar culto a Baal e adorá-lo" (I Reis 16:31).

Adoração estrangeira. A força motriz por trás das novas tendências de adoração originou-se das poderosas influências das práticas de culto das nações pagãs. O líder de Israel amou o que ele viu em uma dessas nações, a tal ponto que ele não percebeu nada de errado em fazer uma aliança por meio do casamento. Essa aliança impactou sua vida pessoal e a vida da nação. "Nunca existiu ninguém como Acabe, que se vendeu para fazer o que o Senhor reprova, pressionado por sua mulher Jezabel" (I Reis 21:25). Essa íntima relação com um descrente abriu o caminho para uma das apostasias mais profundas entre o povo de Deus.

Líderes treinados. A experiência de Israel mostra que o tipo de liderança determina o "sucesso" da apostasia. Os novos estilos de adoração exigiam um "ministério", líderes especializados que haviam sido instruídos pelas nações caídas nesses estilos de adoração. Eles facilitaram a adoção de práticas do culto estrangeiro por parte da herança do povo de Deus. A Escritura nos informa que a liderança nacional favoreceu esses sacerdotes especializados nos estilos de culto pagão: comiam "à mesa de Jezabel" (I Reis 18:19). Com tal poder a favor dos falsos mestres, pode-se compreender a apostasia em larga escala no tempo de Elias.

Perseguição. A liderança nacional promoveu vigorosamente as novas formas de adoração. Qualquer defesa do estilo de adoração de Deus era politicamente incorreta. A verdade tornou-se impopular, e seus defensores foram perseguidos. Com efeito, eram tantos os que temiam erguer-se pela verdade que Elias sentiu-se o único fiel ao Senhor que havia restado. Não percebendo nenhum sinal de apoio político, ele compartilhou sua frustração com o Senhor: "Tenho sido muito zeloso pelo Senhor, Deus dos exércitos. Os israelitas rejeitaram a tua aliança, quebraram os teus altares, e mataram os teus profetas à espada. Sou o único que sobrou, e agora também estão procurando matar-me" (I Reis 19:10).

A liderança estava determinada a fazer dos novos estilos de adoração um sucesso. Cultos tradicionais já não eram tolerados, e medidas rigorosas foram tomadas no sentido de eliminar qualquer oposição. Iniciou-se uma perseguição sistemática contra os fiéis ministros de Deus: "Jezabel estava matando os profetas do Senhor" (I Reis 18:13). Quando Deus usou Elias para promover um reavivamento e reforma, Jezabel emitiu um decreto de morte contra ele: "Que os deuses me castiguem com todo o rigor, caso amanhã nesta hora eu não faça com a sua vida o que você fez com a deles [os profetas de Baal que foram mortos]" (I Reis 19:2).

Embora não se atrevessem a falar abertamente, Deus ainda tinha crentes que se recusaram a participar nas formas de culto popular. O Senhor confortou Elias, dizendo: "Fiz sobrar sete mil em Israel, todos aqueles cujos joelhos não se inclinaram diante de Baal e todos aqueles cujas bocas não o beijaram" (verso 18).

Esses exemplos mostram claramente que a apostasia conduz a uma mudança no estilo de adoração. Isso não surpreende, visto que a apostasia afeta o modo como vemos a Deus, o que por sua vez influencia nossa reverência para com Ele, o modo como nos comunicamos e nos relacionamos com Ele, e, finalmente, nosso comportamento e estilo de vida, mesmo na adoração.

A mensagem de Elias


A mensagem de Elias resultou de suas orações e de seu relacionamento íntimo com o Senhor. A Bíblia diz que "ele orou fervorosamente para que não chovesse, e não choveu sobre a terra durante três anos e meio" (Tiago 5:17). Sua oração revela que ele reconheceu a condição apóstata de seu povo e ansiava por uma mudança para melhor. Ele percebeu que essa mudança só poderia vir como resultado do juízo divino sobre o seu povo. Assim, ele intercedeu junto a Deus por seu próprio povo, clamando pelos juízos divinos a fim de despertá-lo de sua indiferença provocada pela apostasia. As pessoas necessitavam desesperadamente ouvir um testemunho direto que poderia curar sua paralisia espiritual.

Mensagem de juízo. Em razão da intercessão de Elias, o Senhor enviou-lhe uma mensagem de juízo destinada aos líderes que estavam promovendo os novos estilos de adoração. Ele disse a Acabe: "Juro pelo nome do Senhor, o Deus de Israel, a quem sirvo, que não cairá orvalho nem chuva nos anos seguintes, exceto mediante a minha palavra" (I Reis 17:1).

Condições para a prosperidade e a adversidade. A Escritura claramente afirma que a chuva era uma das bênçãos decorrentes da obediência: "Portanto, se vocês obedecerem fielmente aos mandamentos que hoje lhes dou, amando o Senhor, o seu Deus, e servindo-o de todo o coração e de toda a alma, então, no devido tempo, enviarei chuva sobre a sua terra..." (Deuteronômio 11:13-15).

Desde os dias de Moisés, a Escritura tinha advertido de que o abandono do verdadeiro culto a Deus leva ao desastre: "Por isso, tenham cuidado para não serem enganados e levados a desviar-se para adorar outros deuses e a prostrar-se perante eles. Caso contrário, a ira do Senhor se acenderá contra vocês e ele fechará o céu para que não chova e para que a terra nada produza e assim vocês logo desaparecerão da boa terra que o Senhor lhes está dando" (versos 16 e 17).

Os juízos anunciados pela mensagem de Elias eram simplesmente o resultado de o povo abandonar os conselhos de Deus e seguir o culto das nações apóstatas ao seu redor.

A causa da calamidade. Depois que Israel sofreu com anos de fome, Elias apareceu novamente em público e apresentou a verdadeira razão para a presente calamidade. Sua mensagem era clara e direta: eles falharam em obedecer aos claros conselhos do Senhor. Ao abordar Acabe, ele disse: "vocês abandonaram os mandamentos do Senhor e seguiram os baalins" (I Reis 18:18).

Confrontando a apostasia. Elias sabia que as questões que dividiam o povo de Deus precisavam de uma identificação clara e uma ação decidida. Nenhuma posição politicamente correta poderia salvaguardar a paz.

Elias pediu a todos os crentes uma conferência geral de modo a promover um confronto aberto entre o culto verdadeiro e o falso. Ele solicitou que todos fossem ao monte Carmelo, a fim de examinar o valor de ambas as formas de adoração. Ele deu a seguinte instrução: "Agora convoque todo o povo de Israel para encontrar-se comigo no monte Carmelo. E traga os quatrocentos e cinquenta profetas de Baal e os quatrocentos profetas de Aserá" (I Reis 18:19).

Apelo para tomar partido. A reunião que Elias pediu produziu resultados. Assim, ele apelou a todos para que tomassem uma firme decisão sobre a questão da adoração. A mensagem exortava o povo a desistir de sua indecisão e tomar partido abertamente, não mais permanecendo neutro. "Elias dirigiu-se ao povo e disse: Até quando vocês vão oscilar entre duas opiniões? Se o Senhor é Deus, sigam-no; mas, se Baal é Deus, sigam-no. O povo, porém, nada respondeu" (verso 21).

O erro exposto. Durante a investigação, a mensagem de Elias expôs o erro da falsa adoração. Ele mostrou a falência total das novas formas de culto, desafiando os falsos profetas: "Gritem mais alto, já que ele é um deus. Quem sabe está meditando, ou ocupado, ou viajando. Talvez esteja dormindo e precise ser despertado" (verso 27).

Restaurando a verdadeira adoração. Depois de ter demonstrado o total fracasso das práticas e ensinamentos apóstatas, a mensagem de Elias chegou ao seu objetivo final: restaurar a verdadeira adoração de Deus.

Fundamentos. A primeira coisa, portanto, que Elias fez foi chamar o povo e restaurar as bases da verdadeira adoração, o altar em torno do qual toda a adoração de Deus estava centralizada. "Então Elias disse a todo o povo: Aproximem-se de mim. O povo aproximou-se, e Elias reparou o altar do Senhor, que estava em ruínas" (verso 30). Aqui no altar, o único sacrifício pelo pecado é levantado diante de cada adorador, chamando a atenção para o preço final que foi pago por nossa redenção.

Tal adoração simples, descomplicada, conduz as pessoas a uma nova relação de aliança por meio de profundo arrependimento e aflição de alma. A nova aliança coloca o fiel em um relacionamento de amorosa obediência ao Cordeiro de Deus que tira os nossos pecados. O adorador pergunta o que é agradável a Deus e como Ele quer ser adorado como Criador, não o estilo de adoração que nós gostamos ou preferimos e que nos faz sentir confortáveis.

Reforma. Quando as pessoas viram o resultado da mensagem de Elias acerca do verdadeiro culto, "caíram prostrados e gritaram: O Senhor é Deus! O Senhor é Deus!" (verso 39).

A mensagem de Elias não somente restaurou as práticas da genuína adoração, como também pôs um fim a todos os ensinamentos apóstatas. Os falsos mestres e seus ensinamentos tiveram que ser eliminados do meio do povo de Deus. Quando os falsos mestres não demonstraram nenhum sinal de arrependimento, Elias convocou o povo de Deus para uma remoção radical das fontes da apostasia, ordenando: "Prendam os profetas de Baal. Não deixem nenhum escapar! Eles os prenderam, e Elias os fez descer ao riacho de Quisom e lá os matou" (verso 40).

Resultados da mensagem de Elias


Ela muda o coração. Os resultados da mensagem de Elias são impressionantes. Ela "fará com que os corações dos pais se voltem para seus filhos" (Malaquias 4:6). Essa mensagem preenche qualquer lacuna nas relações familiares. Uma vez que seja totalmente aceita, promove unidade ao invés de separação. Ela conduz à reconciliação, detém o processo de divórcio, encerra os litígios entre o povo de Deus e rejuvenesce a felicidade da família; onde há os preceitos de Jesus, a felicidade reina suprema. O resultado é um lar que realmente será um pedacinho do Céu na terra, um modelo de amor cristão e a mais poderosa prova do que Deus pode realizar nas famílias.

Ela conduz de volta à fé original. A mudança de coração influenciada pela mensagem tem consequências ainda mais profundas. Malaquias declarou que a mensagem "fará com que... os corações dos filhos [se voltem] para seus pais". No contexto do tempo do fim, isso significa que ela levaria as pessoas de volta à fé de seus pais - a fé simples, mas poderosa da igreja primitiva, bem como a um renascimento da fé dos pioneiros adventistas.

Nas experiências pioneiras vemos o poder do Espírito Santo especialmente na obra, e percebemos a mensagem e missão que Deus confiou a Seu remanescente. Compreender o propósito original de Deus para o Seu povo na preparação do caminho para o retorno de Jesus produzirá um reavivamento. Também vamos entender melhor como cumprir a tarefa que está diante de nós. Na verdade, nada temos a temer sobre o futuro, a menos que nos esqueçamos da liderança e ensino de Deus na história de Seu povo.

Ela traz perseguição. A mensagem de Elias não virá sem oposição. A exposição pública e o consequente fracasso da adoração apóstata trouxeram como reação violenta perseguição.

Após a mensagem de Elias no monte Carmelo, Jezabel procurou matá-lo. Ele explicou ao Senhor sua situação desesperadora, dizendo: "estão procurando matar-me" (I Reis 19:10). Os promotores dos falsos estilos de adoração tentaram destruir o mensageiro de Deus e a mensagem de reforma que ele apresentou, mas o Todo-Poderoso o protegeu e ele continuou ileso.

Ela traz consigo recompensa eterna. Proclamar a mensagem de reforma trouxe esplêndidos resultados. O fiel Elias foi trasladado para o Céu. "De repente... apareceu um carro de fogo... e Elias foi levado aos céus num redemoinho" (II Reis 2:11).

Quando o povo de Deus avançar no espírito e poder de Elias e fielmente proclamar uma mensagem não adulterada, sua obra terá um efeito semelhante ao da mensagem de Elias em sua geração. Da mesma forma, nossa fidelidade em proclamar as três mensagens angélicas será abundantemente recompensada quando entrarmos nas gloriosas mansões celestiais que o Senhor está preparando.

Quando a mensagem de Elias será pregada?


A profecia bíblica diz que a mensagem de Elias será proclamada pouco antes do Dia do Senhor, o qual tem início com as sete últimas pragas. Essa mensagem será anunciada por um povo que avançará no espírito e poder de Elias com o fim de preparar uma geração para o Segundo Advento.

De acordo com Ellen G. White, os adventistas proclamaram a mensagem de Elias por volta de 1844. "Milhares foram levados a abraçar a verdade pregada por William Miller, e servos de Deus foram levantados no espírito e poder de Elias para proclamar a mensagem" (Primeiros Escritos, p. 233).

Hoje. Ao comentar sobre as relações de Elias com a apostasia, a serva do Senhor assinala a atual necessidade de que a mensagem do profeta corrija a indiferença para com o pecado do povo de Deus: "Hoje há necessidade da voz de repreensão severa, pois graves pecados estão dividindo o povo de Deus. A infidelidade está rapidamente se tornando moda. 'Não queremos que este homem reine sobre nós', é a linguagem de milhares. Lucas 19:14. Os sermões suaves tantas vezes pregados não deixam impressão duradoura; a trombeta não dá o sonido certo. Os homens não são atingidos no coração pelas claras, cortantes verdades da Palavra de Deus." (Profetas e Reis, p. 140).

Ela lamentou a falta de ministros como Elias e viu que muitos foram vítimas da concessão. "Assim homens que deviam permanecer como fiéis guardiões da lei de Deus têm argumentado, a ponto de a astúcia tomar o lugar da fidelidade, e o pecado ser deixado sem reprovação. Quando será a voz da fiel reprovação ouvida uma vez mais na igreja?" (Ibid., p. 141).

Ela expressa um profundo desejo de que ministros e líderes vivam segundo a vocação divina: "Quem dera sentisse cada ministro a inviolabilidade de sue ofício e a santidade de sua obra, e mostrasse a coragem revelada por Elias. Como mensageiros divinamente indicados, os ministros estão em posição de grave responsabilidade. Eles devem 'corrigir, repreender, exortar com toda a longanimidade e doutrina'. II Timóteo 4:2. Em lugar de Cristo devem eles trabalhar como administradores dos mistérios do Céu, encorajando o obediente e advertindo o desobediente. Para eles a mundana sagacidade não deve ter nenhum peso. Nunca devem desviar-se do caminho que Jesus lhes ordenou seguir." (Ibid., p. 142).

Em seguida, ela declara que tipo de mensagem Deus os chama a proclamar hoje: "Sua mensagem deve ser: 'Assim diz o Senhor'. Deus chama homens como Elias, Natã e João Batista - homens que levarão fielmente Sua mensagem, independentemente das consequências; que corajosamente falarão a verdade, ainda que isso signifique sacrifício de tudo que possuem." (Ibid.).

Esses apelos urgentes comprovam porque a Escritura escolheu o profeta Elias como um tipo daqueles que proclamarão uma mensagem similar hoje. A igreja remanescente de Deus é caracterizada como Laodiceia, revelando um espírito de apatia. Não deveria nos surpreender que Deus levante pessoas que, no espírito e poder de Elias, confrontarão a apostasia e farão todo o possível para conduzir o povo de Deus de volta ao Seu caminho, preparando-o para estar de pé no Dia do Senhor.

Como ser cheio do poder e espírito de Elias


Muitos adventistas já ouviram falar sobre a mensagem de Elias, mas poucos fizeram deste assunto um estudo sério, piedoso. O Senhor deu algumas informações cruciais por intermédio de Ellen G. White sobre como receber o Espírito Santo para que sejamos preenchidos com o espírito e poder de Elias, prontos para ser participantes da emocionante aventura de preparar outros para o Segundo Advento. Eis os conselhos simples, mas profundos que transformarão nossas vidas.

Estudar a Palavra de Deus profundamente. Em primeiro lugar, necessitamos nos tornar completamente dependentes do Senhor pelo estudo de Sua Palavra. "Há muito pouca dependência de Deus. Quando o Senhor tiver uma obra especial para o avanço da verdade, Ele impressionará os homens a trabalhar nas minas da verdade com fervoroso zelo para descobrir o minério precioso. Estes homens terão a perseverança de Cristo. Não falharão ou desanimarão. Diminuirão a si mesmos ao fixar o olhar em Jesus." (The 1888 Materials, p. 169). Só depois de ter completamente digerido Sua Palavra e obtido conhecimento da verdade presente é que seremos capazes de receber o espírito de Elias, o qual nos levará adiante como testemunhas bem sucedidas da verdade.

Compartilhar a Palavra de Deus, exaltando Cristo. Em segundo lugar, precisamos partilhar o que temos recebido a partir das minas da verdade sobre o Segundo Advento e a mensagem especial de Deus que atrairá a atenção e o comprometimento das pessoas. A serva do Senhor diz: "eles devem pregar a Palavra de Deus; seu testemunho não deve ser moldado pelas opiniões e ideias que têm sido consideradas confiáveis, mas pela Palavra de Deus, a qual vive e permanece para sempre. Eles devem exaltar Cristo e chamar os pecadores ao arrependimento." (ibid.).

Nenhuma opinião, ideia ou método humano deve diluir a proclamação das três mensagens angélicas, a mensagem de Elias nos últimos tempos. Os métodos de Deus devem ser usados para despertar as igrejas e o mundo, e não a estratégia humana. Quando, sem reservas, seguirmos os conselhos que nos foram dados pela mensageira do Senhor, nós seremos capazes de compartilhar a Palavra de Deus de forma mais eficaz e atrair a mente das pessoas para Cristo. Somente nEle vamos obter o arrependimento que precisamos para resistir no Dia do Senhor.

Praticar a graça de Cristo. Por fim, é preciso apresentar a mensagem de Elias com o mesmo tato e cortesia de nosso Senhor, quando Ele trouxe o pão da vida às almas famintas. Aqueles que transmitem a mensagem de Elias "praticam o amor de Cristo, seguem um curso simples, quebram o ceticismo e exortam cada um sobre sua responsabilidade pessoal de ser gentil e cortês, fazendo o bem e ganhando almas para Jesus." (Ibid.).

Resultados. Se cumprirmos esses três passos, seremos capazes de "avançar no espírito e poder de Elias, preparando o caminho para a segunda vinda do Senhor Jesus Cristo. É a sua obra endireitar as coisas tortuosas. Algumas devem ser derrubadas, outras, construídas. Os antigos tesouros devem ser investigados dentro da estrutura da verdade." (Ibid.)

Quando cumprirmos as condições, Deus terá um exército que avançará para conquistar o território inimigo e obter vitória após vitória. Em pouco tempo toda a terra será iluminada com a Sua glória, e muitos estarão prontos para o Segundo Advento.

* Departamento de História da Igreja. Seminário Teológico Adventista do Sétimo Dia. Universidade Andrews. Autor do livro Foundations of the Seventh-day Adventist Message and Mission.

Publicado originalmente em: Adventists Affirm.

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