Senador australiano prevê guerra entre os EUA e a China em "três a cinco anos"


Por Dave DeCamp, Antiwar.com

Com as relações EUA-China em seu ponto mais baixo em décadas, um dos aliados mais próximos de Washington no Pacífico está se preparando para uma potencial guerra entre as duas superpotências. Em uma entrevista ao Seven News da Austrália, o senador australiano Jim Molan disse que espera que um conflito irrompa em breve.

"É provável que nos próximos três a cinco anos ou nos próximos cinco a dez anos estejamos envolvidos em uma guerra entre a China e os Estados Unidos", disse Molan. O senador fez os comentários ao discutir o orçamento e as capacidades dos militares da Austrália. "A ADF (Australian Defense Forces) nunca esteve tão melhor como agora", disse ele.

Molan expressou sua preocupação com as atuais capacidades militares de Washington, particularmente o tamanho da Marinha dos EUA. "Em 1991, a Marinha dos Estados Unidos tinha 600 navios de guerra fortes. Agora são menos de 300", disse ele.

Como Washington, Canberra [capital da Austrália] tem assumido uma posição cada vez mais hostil contra Pequim nos últimos anos, e as relações China-Austrália estão se deteriorando rapidamente. Tanto os Estados Unidos quanto a Austrália tomaram medidas para aumentar as parcerias militares no Indo-Pacífico com o objetivo de conter Pequim.

Os EUA, Austrália, Japão e Índia formam a aliança informal conhecida como Quad. Em novembro, a Austrália juntou-se aos outros países do grupo nos exercícios militares anuais liderados pela Índia, conhecidos como Malabar. Foi a primeira vez, em mais de uma década, que os países Quad realizaram exercícios militares em conjunto.

Austrália e Japão recentemente chegaram a um acordo sobre um novo pacto militar que permitirá que seus militares operem em solo um do outro. Assim que o pacto for implementado, ele marcará a primeira vez em 60 anos que o Japão permitirá que outros militares estrangeiros além dos EUA entrem em seu território.

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Nota: Há fortes sinais de um possível confronto militar entre estes dois países, os quais representam ideologias e valores completamente opostos. Para entender as implicações proféticas dessa oposição e do potencial conflito no contexto do tempo do fim, leia meu post "A ascensão da China: fim do domínio americano?"

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2 Comentários

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