Luigi Desanctis observou em Popery, Puseyism, and Jesuitism que, para os jesuítas, é crucial refutar as acusações feitas contra eles antes de sua supressão em 1773.
No entanto, negar evidências tão contundentes como documentos, processos judiciais, testemunhos, bulas papais e seus próprios escritos seria impossível, exceto, naturalmente, para aqueles que acreditam que os fins justificam os meios.
Assim, os jesuítas adotaram uma estratégia diferente de seus predecessores, buscando parecer santos para que aqueles sem acesso à literatura antiga os vejam como vítimas de calúnias de protestantes e liberais. Eles esperam que os estudiosos, seduzidos por essa aparente santidade, concluam que os jesuítas modernos são diferentes dos antigos.
Essa mudança de estratégia, com a manutenção do objetivo final – o domínio universal da Igreja –, marca a diferença entre os jesuítas antigos, que agiam abertamente como conquistadores, e os modernos, que agem secretamente como assassinos.
Essa é a razão por que oferecemos ao nosso seleto grupo de leitores uma versão em português da Monita Secreta: instituições privadas dos jesuítas; para que aqueles que antes não tinham acesso à literatura antiga possam vê-los pelo que realmente são, e não pelo que pretendem ser.
Obviamente, esse livro, em virtude de seu conteúdo e da necessidade imperativa de se manter as aparências, se inscreve na categoria de obras refutadas pelos jesuítas, pois qualquer documento que exponha a história atroz da ordem ou seu modus operandi deve ser desprezado, desacreditado ou relegado ao esquecimento.
Uma vez que a Monita Secreta contém instruções sobre como aumentar o poder e a influência da ordem, não é de admirar que os jesuítas neguem veementemente sua autenticidade e que, convenientemente, seja contestada por historiadores e estudiosos.
O leitor, portanto, não deve deixar-se levar pelas dúvidas e controvérsias em torno da obra. Do contrário, perderá a extensão total do perigo que os jesuítas representam.
Conhecimento é o primeiro passo na defesa de nossas instituições civis contra inimigos astutos e dissimulados.
Queira Deus que esta singela iniciativa contribua para dissipar as trevas da ignorância e expor os perigos que ameaçam a liberdade a tempo de serem evitados.
Para acessar a obra, clique no título:
Como complemento à leitura, leia também:
- A responsabilidade de Roma pelo assassinato de Abraham Lincoln
- Conspiração estrangeira contra as liberdades dos Estados Unidos
- O efeito das escatologias jesuítas na América
- Por trás dos ditadores
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