Projeto de lei que restringe a liberdade entra em vigor na Califórnia


A Califórnia aprovou uma lei que autoriza o governo a punir médicos que disseminem "informações falsas sobre vacinas e tratamentos contra a Covid-19".

A nova lei entrou em vigor em 1º de janeiro e permite que o Conselho Médico do estado classifique informações que questionem a eficácia das vacinas ou defendam tratamentos alternativos como conduta não profissional.

Dois médicos californianos contestaram judicialmente a lei, argumentando que ela restringe a liberdade de expressão em violação à Primeira Emenda da Constituição e que é "vaga" sob a cláusula do devido processo da Décima Quarta Emenda.

No entanto, o juiz responsável pelo processo recusou-se a anular a lei com base no parecer de que ela supera as reivindicações de liberdade de expressão e que se enquadra "na tradição de longa data de regulamentação sobre a prática de tratamentos médicos".

É claro que os cidadãos americanos conscientes de seus direitos não reagiram muito bem à aprovação da lei:


É realmente espantoso como não há mais debate público nem argumentação racional. Foram substituídos pela batida constante da "narrativa" única e abrangente, que reclama obediência absoluta.

Enfatizar as escolhas individuais sobre as ações coletivas ou reagir a mandatos draconianos porque são politicamente motivados e carecem de verdadeira ciência pode não ser uma boa ideia.

Quem se atreve a "sair da linha" corre o risco de ser cancelado, destruído profissionalmente ou até mesmo expulso da vida social. Quando a ciência é contaminada pelo ativismo, a busca sistemática e autocrítica da verdade torna-se inconveniente e perigosa.

O objetivo, em última análise, não é a saúde e segurança públicas. O objetivo é elevar a ideologia coletivista sobre as escolhas individuais.

É isso que o debate em torno da Covid-19 realmente significa; um conflito entre os que apoiam a liberdade individual e os que não a apoiam.

Se você ainda acredita que lockdowns estritos de tamanho único, medidas de quarentena de pessoas saudáveis, testes em massa e vigilância onipresente destinam-se à saúde e segurança públicas face a um vírus cuja taxa média de mortalidade por infecção (IFR) é de apenas 0,23%, precisa pensar de novo.

Infelizmente, em um país como a China (recentemente elogiada por um dignitário do Vaticano) é comum que o governo imponha políticas draconianas aos seus cidadãos, porque é isso que regimes totalitários fazem.

Mas quando governos de nações supostamente livres impõem essas mesmas políticas ao seu povo, algo muito sério está acontecendo.

Considerando o papel do protestantismo na dura conquista da autonomia individual e da livre escolha, a aquiescência das igrejas protestantes no que diz respeito à essas políticas é um acontecimento extraordinário e perturbador.

Deus permita que sejamos a luz do farol a brilhar na escuridão moral do pecado, guiando outros com segurança ao porto de descanso e fazendo resplandecer a verdade e a justiça, mesmo quando a maioria nos abandona.

Com informações do ZeroHedge.

Se você gostou desta postagem e quer apoiar o nosso trabalho, não esqueça de divulgá-la em suas redes sociais. Você também pode contribuir com este ministério clicando no botão abaixo. Sua doação permitirá que o evangelho eterno alcance muito mais pessoas em todo o mundo, para honra e glória de nosso Senhor Jesus. Que Deus o abençoe ricamente!

Postar um comentário

0 Comentários