Uma nova era de competição geopolítica


"Estamos nos primeiros anos de uma década decisiva", disse recentemente o conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, em um evento organizado pelo Center for a New American Security e pela Walsh School of Foreign Service da Universidade de Georgetown, em Washington.

O Center for a New American Security é um think tank especializado em questões de segurança nacional dos Estados Unidos e é financiado por dezenas de empreiteiros militares e grandes corporações, como Chevron, Amazon e Google.

A Walsh School of Foreign Service (SFS) é a escola de relações internacionais da Universidade de Georgetown, a instituição católica de ensino superior mais antiga dos Estados Unidos, fundada pelos jesuítas.

A SFS é também a mais antiga escola de relações internacionais em operação na América e é conhecida pelo grande número de graduados que acabam trabalhando na política externa dos EUA. Entre os seus ex-alunos mais ilustres figuram Bill Clinton, ex-presidente dos EUA, George Tenet, ex-diretor da CIA, Madeleine Albright, ex-secretária de Estado dos EUA, e o rei Felipe VI da Espanha.

Parece evidente quem de fato controla os rumos da política externa americana.

Segundo Jake Sullivan, a ordem internacional entrou em uma nova era de competição geopolítica, intimamente ligada ao impulso da China e da Rússia em direção a uma nova ordem mundial multipolar, por meio da qual as nações autocráticas procurarão reescrever as regras do sistema internacional de acordo com seus caprichos.

"Mesmo que nossos aliados e parceiros democráticos não concordem em tudo, eles estão alinhados conosco", disse Sullivan. "E também muitos países que não adotam instituições democráticas, mas ainda assim dependem e ajudam a manter um sistema internacional baseado em regras. Eles não querem vê-lo desaparecer e sabem que somos a melhor aposta do mundo para defendê-lo".

Se os Estados Unidos serão capazes ou não de defender essa ordem internacional, determinará se as nações do mundo poderão efetivamente permanecer livres ou até mesmo trabalhar umas com as outras em questões transnacionais como doenças e mudanças climáticas, disse ele.

Lembre-se que estas duas questões foram encampadas pelo papa Francisco em sua encíclica Laudato Si', a cartilha em que se baseiam as atuais políticas climáticas e sociais.

"As apostas não poderiam ser maiores", disse Sullivan. "As ações que tomarmos agora definirão se esta década decisiva será uma era de conflito e discórdia ou o início de um futuro mais próspero e estável".

Em "Um conflito que pode decidir o futuro da ordem mundial", escrevi que, embora nem tudo em Daniel 11:40-45 possa ser compreendido no presente estágio dos acontecimentos, está claro que, ao revelar os reis do Norte e do Sul como os grandes competidores no tempo do fim, a profecia apresenta a versão simplificada do tabuleiro do xadrez geopolítico nos últimos dias.

Esse argumento ganha espessura quando se considera o viés ideológico do atual conflito envolvendo as nações que disputam a liderança da nova ordem internacional.

Seja como for, não há dúvida de que estamos na iminência de uma mudança estrutural no mundo, e sabemos pela palavra profética qual será o resultado.

É tempo de a igreja iluminar o mundo, não por sua profissão de piedade, mas pela manifestação do poder transformador e santificador da verdade mediante a presença vivificadora do Espírito Santo na vida de seus membros.

É tempo de a igreja avançar "formosa como a lua, brilhante como o sol, formidável como um exército com bandeiras" e proclamar ao mundo a última mensagem de advertência procedente do Céu.

Com informações do Epoch Times.

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