Teólogos protestantes alemães se opõem à vacinação obrigatória


Sob o pretexto de uma emergência sanitária, o establishment político está determinado a garantir a subserviência de cada pessoa, e, por isso, o objetivo das campanhas do medo é fazer com que você pare de pensar racionalmente e aja reflexivamente.

Ao mesmo tempo, toda uma infraestrutura de vigilância e rastreamento orwelliana está sendo construída a toque de caixa com o fim de suprimir qualquer vestígio de soberania individual.

Já não penso mais de que se trata de uma amostra ou preparação para aquilo que ainda virá.

Vacinações obrigatórias, passaportes sanitários, quarentenas forçadas, segregação dos não vacinados, privação econômica, tudo isso constitui a etapa inicial de um mesmo drama e uma advertência em grande escala para os querem servir a Deus segundo os ditames de sua consciência.

Em outras palavras, a implantação dos sistemas de segregação social nas nações do mundo livre sob a justificativa de uma emergência pública não vai parar. Diz respeito aos mesmos atores e é parte de um único processo, já em andamento, e que, em breve, envolverá os observadores do sábado.

Na Alemanha, recuperar-se da doença ou provar que você é imune à Covid-19 não é mais suficiente para manter seus direitos. Você deve se submeter às injeções, não importando se elas fornecem ou não imunidade esterilizante ou se apresentam risco de efeitos colaterais graves. Resistir a essas políticas pode condená-lo ao ostracismo econômico e social.

Além de ser privados do direito de ir e vir e de frequentar locais públicos, os não vacinados estão sofrendo censura e humilhação, sendo demonizados pelo governo, pela mídia e pela opinião pública.

Em face dessa situação, quinze teólogos protestantes assinaram uma carta aberta à liderança de sua igreja expressando oposição à vacinação obrigatória contra a Covid-19. Os autores da carta, datada a 16 de dezembro, advertem que os mandatos de vacinação obrigatória violam a liberdade de consciência e a ordem constitucional vigente na Alemanha.

Penso que este é um bom momento para enviar uma cópia desta carta à liderança de nossa igreja, que parece viver como Alice no país das maravilhas, pois há políticos e juízes ansiosos trabalhando ativamente para implementar medidas semelhantes no Brasil.

Segue abaixo a tradução da referida carta.

Carta aberta de cientistas à presidente do EKD sobre a política do coronavírus

À presidente do Conselho da Igreja Evangélica na Alemanha [EKD]

Cara Presidente do Conselho, Dra. Annette Kurschus,

Como um grupo de cristãos seriamente preocupados com a futura coexistência na Alemanha e com nossa ordem constitucional, pedimos à Igreja Evangélica na Alemanha que, em nome de sua mensagem de fé libertadora na ação salvífica de Deus em Jesus Cristo, declare publicamente sua oposição à vacinação obrigatória com produtos geneticamente modificados e alerte os políticos para não trilharem um caminho tão perigoso.

Enfatizamos expressamente que o EKD não deve aconselhar ninguém contra a vacinação voluntária, porém acreditamos que, na situação atual, deve mostrar aos políticos e ao povo do país que existe uma diferença abismal entre decidir livremente se vacinar para proteger os outros e também a si mesmo, por um lado, e ser coagido a fazê-lo através de mandatos políticos, por outro.

A exigência da vacinação obrigatória acaba por ignorar a doutrina cristã da liberdade de consciência, em detrimento de todos; ignora aquilo que define cada ser humano no seu íntimo, aquilo que define o seu ser interior: a capacidade fundamental de quem é dotado da dignidade natural e da imagem de Deus para o livre juízo sobre o que é bom e mau.

Ao mesmo tempo, [a vacinação obrigatória] se opõe diretamente ao espírito liberal de nossa ordem constitucional. Nada de bom pode resultar da adulteração do precioso dom da liberdade na Alemanha.

A Igreja Evangélica na Alemanha deve dirigir uma mensagem em prol da liberdade num momento extraordinariamente crucial. Além do futuro do país, é a credibilidade de cada indivíduo, e não menos da Igreja Evangélica, que está em jogo aqui.

É suficiente descrever brevemente a situação:

1. Os políticos mantêm a firme opinião de que as vacinas contra a Covid-19 baseadas em engenharia genética devem ser administradas a todos os habitantes de nosso país, mesmo contra sua vontade e com a aplicação de represálias de longo alcance, embora tenham sido aprovadas apenas condicionalmente, sobre cujos os efeitos se aprende algo novo quase todas as semanas (geralmente no sentido de que têm pouco efeito contra a doença e também apresentam riscos consideráveis), e que aparentemente carecem de mais pesquisa científica. O que está previsto é uma medida coercitiva que o estado só poderia tomar em casos de extrema emergência e com conhecimento preciso da eficácia da medida. No entanto, [a medida] está sendo implementada por tomadores de decisão que, obviamente, não estão suficientemente informados.

2. Não é a primeira vez na sociedade alemã que políticos encorajaram uma tendência de identificar como bodes expiatórios um grupo específico de pessoas que são culpadas por "nosso infortúnio" [sobre isso, clique aqui].

3. A crítica às políticas sanitárias do governo tem sido excluída do debate público, banida das redes sociais e difamada nas interações pessoais.

4. Dificilmente é possível comprovar o bom senso e a prudência nas políticas sanitárias do governo, embora tenhamos obtido 2 anos de experiência com a Covid-19. Por que leitos foram desativados nas unidades de terapia intensiva? Por que não houve investimento mais direcionado a medidas protetivas para asilos e outros locais sensíveis, por exemplo? A falha administrativa agora está associada a uma tendência crescente de coerção, controle e criminalização da oposição; características de uma política que abandonou uma ordem básica democrática e livre em vigor.

Diante dessas circunstâncias, espera-se que a Igreja Evangélica diga coisas diferentes daquilo que agrada aos poderosos. Na Alemanha, ela não poderá permanecer novamente em silêncio, mas deve assumir corajosamente uma posição numa situação que representa uma ameaça à liberdade.

Atenciosamente,

Jan Dochhorn | Harald Schwaetzer | Henrieke Stahl

Esta carta é apoiada por:

– Prof. Dr. Rainer Baule

– Prof. Dr. Anja Baumhoff, Universidade de Hanover

– Prof. Dr. Oleg Dik, Universidade Evangélica Tabor

– Jun.-Prof. Dr. Alexandra Eberhardt

– PD Dr. Benjamin Gleede

– Pfarrer Dr. Hans-Gerd Krabbe

– PD Dr. Axel Bernd Kunze

– Prof. Dr. Salvatore Lavecchia (Udine / Würzburg)

– Dr. Christian Mézes, Departamento de Física, Garantia de Qualidade, Universidade de Educação de Schwäbisch Gmünd

– Prof. Dr. jur. Günter Reiner

– Prof. Jochen Schaaf

– Prof. Dr. Christin Werner, Universidade de Música de Dresden, professor de didática musical

Com informações do LifeSiteNews

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