O "oitavo rei" e a nova ordem mundial (parte 1)


Tanto a linguagem como os símbolos empregados pela Bíblia para descrever os poderes em oposição à igreja e à verdade se cumprem na história com tal exatidão e clareza que não pode haver dúvida quanto à identidade desses poderes e seu papel nos últimos dias.


Ninguém que seja sábio o suficiente para discernir esse fato e honesto o bastante para admiti-lo poderá negar que tais predições, escritas com muitos séculos de antecedência, constituem um testemunho concludente da origem divina das Escrituras e uma expressão inefável do cuidado de Deus por Seu povo.

E isso se reconhece em virtude de a profecia ter sido dada não só para tornar manifesta entre os homens a presciência divina, mas, sobretudo, para inspirar esperança à igreja militante e animá-la a perseverar até o fim na verdadeira fé (Apocalipse 14:12), porque Cristo certamente a vindicará! Esse é o foco de toda a apocalíptica bíblica.

Obviamente, não faz parte dos desígnios satânicos que sejamos capazes de identificar os protagonistas nem discernir os eventos que afetarão cada vez mais nosso mundo e, em particular, a igreja de Cristo à medida que nos aproximamos do fim.

Se, por um lado, a aceitação passiva da história tradicional impede um olhar mais atento a certos acontecimentos que se quer manter longe do escrutínio público, por outro, a crença em teorias fantasiosas compromete a faculdade de distinguir com clareza quais são efetivamente as figuras que os manipulam.

O benefício de uma compreensão antecipada dos personagens e de suas ações futuras se mostra, com efeito, especialmente oportuno e altamente vantajoso para todos os fiéis seguidores de Cristo que não querem cair vítimas da ignorância literária ou da narrativa falaciosa.

A besta revivida e o futuro governo mundial


Não é sem motivo, pois, que o anjo intérprete da visão em Apocalipse 17 se concentra na fase futura da besta escarlate; o período “está para emergir do abismo” ou “aparecerá” (verso 8). Essa fase, segundo vimos, indica uma breve, mas decisiva restauração das relações entre a mulher e a besta, as quais se distinguiram no passado por uma estreita colaboração entre os dois poderes.

O anjo revela que, ao subir do abismo, a besta passa a ser identificada como “o oitavo rei”, ou seja, este poder restaurado se torna, ele próprio, a epítome e culminação de toda a operação do erro. Também diz que “procede dos sete”, sugerindo que é impulsionado pela mesma compulsão de poder que dirigiu as ações de cada uma das sete cabeças através da história.

E a besta, que era e não é, também é ele, o oitavo rei, e procede dos sete, e caminha para a destruição. (Apocalipse 17:11).

Em seguida, o anjo explica o significado dos dez chifres:

Os dez chifres que viste são dez reis, os quais ainda não receberam reino, mas recebem autoridade como reis, com a besta, durante uma hora. (Apocalipse 17:12).

Notai que a definição dos dez chifres é feita em termos de sua expressa relação com a fase futura da besta escarlate, isto é, em conexão com o período em que a besta revivida passa a ser contada como “o oitavo rei”.




Vede também que, em combinação com a besta e a sétima cabeça, os dez chifres exercem seu poder por um breve período de tempo, indicando que os atores em conflito contra Cristo e Sua igreja dominam o palco e dirigem a ação dentro das restrições de tempo e poder fixadas por Deus, pois “é ele quem muda o tempo e as estações, remove reis e estabelece reis” (Daniel 2:21).

A curta duração desta grande confederação político-religiosa será suficiente, porém, para que a sua maior beneficiária, a grande meretriz, declare em arrogante jactância: “Estou assentada como rainha, e não sou viúva, e não verei o pranto” (Apocalipse 18:7, Almeida Corrigida Fiel).

Como é característico da linguagem simbólica do Apocalipse, os dez chifres têm seu antecedente no Antigo Testamento, no quarto animal da visão de Daniel (7:7), cujos “dez chifres correspondem a dez reis que se levantarão daquele mesmo reino” (verso 24), isto é, as tribos germânicas, progenitoras dos reinos divididos da Europa, que se fixaram no império romano e gradualmente o substituíram.

Estes reinos divididos também foram profetizados no sonho da estátua de Nabucodonosor: “E quanto ao que viste dos pés e dos dedos, em parte de barro de oleiro, e em parte de ferro, isso será um reino dividido” (Daniel 2:41, ACF), divisão que ainda hoje se vê na Europa, com suas nações exibindo as mesmas características de força e fraqueza do passado (verso 42).

“Mas”, acrescenta o profeta, “nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre” (verso 44).

Isso significa que, no contexto do fim, os dez reis ou reinos já não estão mais restritos às nações da Europa; eles passam a abranger todas as nações da terra. Afinal, Jesus Cristo não voltará apenas para a Europa, mas para todo o mundo, quando então os reinos terrestres cessarão e darão lugar ao reino eterno de Deus!

Vemos um desenvolvimento semelhante no Apocalipse. No capítulo 13, a besta do mar tem dez coroas sobre seus dez chifres (verso 1), significando que são um desdobramento da divisão do império romano, tal como retratada em Daniel 7, avançando, porém, no curso da história para além da Roma pagã e evoluindo na Idade Média para os reinos cristãos ocidentais.

Todavia, a despeito de suas semelhanças com a besta do mar, nenhuma coroa é mencionada na descrição da besta escarlate (Apocalipse 17:3). Chifres sem coroas são descritivos de um período na história em que monarquias não são mais os poderes dominantes. E, de fato, desde a execução de Luís XVI na guilhotina em 1793, o poder régio entrou em um período de quase extinção, sendo progressivamente substituído pelo regime republicano. As monarquias europeias remanescentes têm pouco em comum com suas origens medievais e exercem hoje um papel meramente simbólico.

No entanto, pelo mesmo motivo presente em Daniel 2, os dez chifres sem coroas da besta escarlate representam mais que as modernas nações da Europa; simbolizam a totalidade das nações do mundo, cuja forma de governo é predominantemente republicana!

Esta especificidade histórica sutilmente representada na profecia ganha espessura na explicação do anjo a propósito dos dez reis:

[...] ainda não receberam reino, mas recebem autoridade como reis, com a besta, durante uma hora.

Se recebem autoridade como reis significa que não a possuem no sentido clássico do termo, ou seja, como um soberano de um reino que nele exerce o poder absoluto. A palavra grega traduzida “como” (hós) é um adverbio comparativo que significa “ser equivalente a”, “exatamente como”, “por assim dizer”.

Então de novo temos a evidência de que os reis sem coroas são, na verdade, governantes ou governos de estados-nações soberanos que, não obstante, passam a exercer um papel equivalente ao de reis quando compartilham com a besta revivida - símbolo da nova configuração mundial - seu poder e autoridade.

Vede, pois, que a mera forma de governo não é garantia contra o advento do despotismo.

Diz ainda o anjo:

Têm estes um só pensamento e oferecem à besta o poder e a autoridade que possuem. (Apocalipse 17:13).

Notemos que são as nações que oferecem à besta as prerrogativas de sua soberania. Ou seja, os interesses internos de cada estado se confundem com os da besta (e, consequentemente, com os da mulher) a tal ponto que viabilizam uma unidade que subordina o interesse nacional às causas e valores considerados supranacionais pela comunidade das nações (voltaremos a isso oportunamente).

Contudo, o consenso que se prediz aqui não implica, à luz de Daniel 2, uma unidade orgânica, homogênea, assim como ferro e barro não se misturam. Mas, como o ferro e o barro na profecia, eles se ligam de modo a formar uma unidade heterogênea, isto é, de composição mista e, portanto, frágil e transitória.

Numa união assim constituída sempre haverá hostilidades e ganância, empurrando e puxando em diferentes direções. Entre os antagonismos e conflitos de interesses, porém, a nova ordem alcançará afinal um equilíbrio temporário, a despeito do regime político e da conformação geográfica das várias nações envolvidas e da cultura e espírito de cada povo.

Durante a sua curta duração, esse consenso global representará a materialização dos esforços de Satanás para unir a o mundo contra o governo do Céu, esforços que desde a torre de Babel têm sido frustrados pela Providência. Porém, nos momentos derradeiros da graça, Deus permite que essa união seja alcançada.

Assim Babilônia revelará mais uma vez o seu caráter ao obrigar todas as nações a beber “do vinho da fúria da sua prostituição” (Apocalipse 14:8), isto é, incitar as nações a exterminar todos os que se recusarem a reconhecer sua autoridade (13:15).

E esse é o sentido da declaração seguinte do anjo, que também revela por que esta trama universal nunca prosperará:

Pelejarão eles contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, pois é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão também os chamados, eleitos e fiéis que se acham com ele. (Apocalipse 17:14).

A expressão “pelejarão eles [isto é, as potências unidas à besta e à mulher] contra o Cordeiro” descreve a fase final do drama chamada “a peleja do grande Dia do Deus Todo-Poderoso” (Apocalipse 16:14). Assim, temos a dimensão espiritual dessa batalha. Pelejar contra os fiéis seguidores de Cristo é pelejar contra o próprio Cristo. Essa peleja é o clímax de uma conspiração milenar que, como tal, não seria possível distinguir a menos que a Palavra de Deus a revelasse.

Quem será o protagonista na nova ordem


Mas aqui temos agora de reunir, sem dúvida, os pontos essenciais na explicação do anjo e, pela confrontação com o senso comum, definir o verdadeiro problema envolvido no que se convencionou chamar “nova ordem mundial” e a figura que a representará mais que qualquer outra:


  • Que um futuro governo mundial ou governança global só poderá existir em conexão com a ressurreição da besta escarlate no tempo do fim;
  • Que essa ressurreição da besta deve ser entendida em função da retomada de suas antigas relações de compromisso com a mulher, a grande meretriz, chamada Babilônia (Apocalipse 17:5);
  • Que tal fenômeno, em vista do significado bíblico dos símbolos empregados na visão, representa a união entre a igreja (mulher) e o estado (besta), tal como existiu no passado, durante a fase “era” da besta;
  • Que, em virtude da correspondência literária e temática entre Apocalipse 17 e a história de Israel no Antigo Testamento, a profecia estabelece uma relação tipológica (prefigurativa) entre a história de Israel e a história da igreja cristã por meio da qual se prediz seu fracasso como a noiva de Cristo (2 Coríntios 11:2; Apocalipse 17:1-2);
  • Que a grande meretriz simboliza, portanto, a igreja cristã institucionalizada, que tendo abandonado o seu legítimo Esposo, Jesus Cristo, prostituiu-se “com muitos amantes” (Jeremias 3:1), isto é, os governantes da terra, que a ela também se uniram ilicitamente, tornando-se executores e cúmplices de seus crimes (Apocalipse 17:2, 6).

Com base nesses pontos essenciais da visão pode-se concluir que o protagonismo na construção de uma nova ordem mundial não será exclusividade de uma elite política ou econômica, nem de grupos muito fechados operando nos bastidores do poder, mas incluirá também e, sobretudo, cristãos nominais, que professam amar e seguir a Jesus!

Porém se agora falamos dos cristãos (ou, mais precisamente, da cristandade) e das grandes denominações que os representam como partes ativas nesta futura governança global, temos de explicar, em primeiro lugar, que o fazemos à luz da palavra profética e, em segundo lugar, que, justamente por isso, não nos referimos às sociedades secretas e outros grupos subversivos, alguns dos quais, na verdade, mencionei em outra série de artigos.

E aqui surge a pergunta realmente decisiva que geralmente não aparece no debate conservador sobre o assunto:

Como é possível que professos seguidores de Jesus possam desempenhar o papel de agentes de transformação social ao lado de forças declaradamente anticristãs em uma agenda que contraria os princípios mais elementares do reino do Céu?

A resposta é de imediato revelada na profecia:

A Igreja não pode servir a dois senhores. Deve desprezar um e amar o outro. Ao escolher o mundo em lugar de Cristo e Sua Palavra, a Igreja aproximou-se do mundo o suficiente para ainda ser reconhecida como uma igreja, mas o bastante para que o mundo pudesse amá-la e reconhecê-la como sua.

Em lugar de assentar-se sobre o firme fundamento da fé que é a Palavra de Deus, tal como simbolizada pela lua sob os pés da mulher virtuosa (Apocalipse 12:1; Salmo 89:34-37), a Igreja escolheu assentar-se “como rainha” sobre as nações da terra (Apocalipse 17:1-3, 15; 18:7).

Em seu caso de amor com o mundo, ela substituiu as resplandecentes vestes da justiça de Cristo pelas vestes extravagantes da justiça própria, que é a justiça do mundo, com o qual ela se identifica (Apocalipse 17:4; 12:1; Malaquias 4:2), e cobriu-se com adornos que representam apropriadamente a pompa e dignidade que o mundo oferece (Apocalipse 17:4b).

Ademais, substituiu o cálice da salvação (Salmo 116:13), transbordante da mais pura doutrina de Cristo, pelo cálice da vergonha, “transbordante de abominações e com as imundícias da sua prostituição” (Apocalipse 17:4c), com o qual tem embriagado todas as nações (14:8; 18:3, 23).

E ao passo que o remanescente final de Cristo tem “na fronte escrito o seu nome e o nome de seu Pai” (Apocalipse 14:1), refletindo, portanto, o Seu caráter, esta Igreja nominalmente cristã tem na fronte escrito “um nome, um mistério”, que a identifica como uma Igreja do mundo (17:5).

Finalmente, assim como Jezabel, mulher pagã do rei Acabe, usou o marido para perseguir os profetas de Deus, assim a Igreja usará o estado para legalizar a morte dos santos de Deus nos últimos dias (Apocalipse 17:6).

São Cipriano de Cartago escreveu que a “Esposa de Cristo não pode tornar-se adúltera, ela é incorruptível e casta. Conhece só uma casa, observa, com delicado pudor, a inviolabilidade de um só tálamo” [1]. No entanto, o testemunho profético e histórico revela exatamente o oposto.

A doutrina do anticristo nos Evangelhos e nas Epístolas ensina que ele apareceria dentro da igreja cristã, se desenvolveria durante a era da igreja e encontraria uma manifestação plena e renovada no tempo do fim.

A meta do anticristo não é impor o ateísmo, nem ele próprio deve ser identificado com algum futuro governante político ateu.

O propósito do anticristo é estabelecer uma religião falsificada com um falso sistema de salvação e adoração pretensamente cristão e apresentar-se a si mesmo como único mestre e juiz dentro da igreja, ensinando e julgando como se fosse Deus, com a autoridade e infalibilidade divinas!

A essência religiosa do anticristo é a apostasia, e a “apostasia anticristã está apoiada em uma hostilidade profundamente arraigada contra o evangelho de Cristo. Neste encontro, a humanidade deve fazer suas decisões finais em favor ou contra Cristo. Segundo o apóstolo [Paulo em 2 Tessalonicenses 2:10-12], a decisão que alguém faça por Cristo agora revela, em princípio, a escolha que todos terão que fazer no tempo do fim entre Cristo e o anticristo. Toda a história está governada pelo conflito espiritual entre Deus e Satanás, e a era da igreja se caracteriza pelo conflito entre a verdade do evangelho de Cristo e a mentira do anticristo”. [2]

Os cristãos em geral olham na direção errada quando interpretam o anticristo de outra maneira, quando atribuem exclusivamente a forças ocultas, não cristãs, o protagonismo na futura ordem mundial.

“A história da igreja”, observa Philip Schaff, “apresenta desde o início um duplo desenvolvimento do bem e do mal, um antagonismo incessante da luz e das trevas, verdade e falsidade, o mistério da piedade e o mistério da iniquidade, o cristianismo e o anticristo” [3].

Os cristãos não deveriam, pois, surpreender-se com o testemunho das Escrituras e da história a esse respeito.

Se muitos cristãos – evangélicos e protestantes, em particular - veem o anticristo como um indivíduo obscuro e sobre-humano que ainda deve surgir e permanecer no poder por três anos e meio, então é preciso admitir que os jesuítas tiveram êxito em suprimir a aplicação das profecias bíblicas sobre o anticristo ao poder papal e substituí-la por uma interpretação que livrasse Roma do ônus da responsabilidade.

Pois se houve ocasião em que Roma se viu mais ameaçada foi quando os cristãos reformadores se mostraram unânimes em aplicar a maioria das profecias de Daniel e Apocalipse sobre o anticristo ao papado. E, de fato, como assinala Le Roy E. Froom [4], foi essa harmonia da posição protestante sobre o poder papal que se tornou a primavera de sua ação reformadora.

Roma, sentindo a força irresistível dos argumentos usados contra ela e que minavam os próprios fundamentos da posição católica, viu-se na contingência de reagir à altura, recorrendo aos jesuítas, os quais, determinados a vindicar o papado, interromperam a harmonia das posições reformadas ao introduzir métodos de interpretação que situavam o anticristo aquém ou além do que seria possível aplicar ao papado.

E foi para a grande desvantagem dos crentes cristãos que a Escola fundada pelo jesuíta Francisco Ribera no final do século XVI, chamada Futurista, que aplica as profecias não ao papado, mas a um indivíduo sobrenatural que aparecerá em algum momento no futuro, encontrou recepção favorável entre a maioria das confissões cristãs, tornando-se o método interpretativo predominante.

Que a profecia fale, e não os homens


As palavras inspiradas de II Pedro 1:20 e 21 nos lembram que “nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação”, nem “nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens [santos] falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo”.

De modo que a profecia bíblica não é uma revelação humana nem provém de uma iniciativa humana. Não é o homem quem decide o que será revelado, nem como deverá ser entendido. A menos que o Espírito Santo revele, permanecerá oculto; a não ser que o Espírito Santo ilumine o que é revelado, a revelação continuará envolta nas trevas da ignorância.

Assim como os servos de Deus, cheios do Espírito Santo, foram inspirados a apresentar as mensagens provindas do Céu, necessitamos hoje ser iluminados na mesma proporção e na mesma direção pelo mesmo Espírito, a fim de compreender e aplicar corretamente as mensagens que Ele revelou para nosso benefício tanto no presente como no porvir.

Batalha alguma pode ser ganha sem que o inimigo seja conhecido, e sua estratégia e tática de combate, antecipadas. Se esse conhecimento é indispensável na condução da guerra convencional, muito mais na guerra espiritual, em que questões eternas estão em jogo.

E o último grande drama é descrito na profecia em contornos suficientemente nítidos para não sermos enganados.

Se ouvirmos a voz do Espírito e atendermos à palavra profética, "como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso" (II Pedro 1:19), estaremos em terreno seguro, habilitados a enfrentar com destemor a crise iminente. Se, por outro lado, continuarmos a olhar na direção errada, certamente seremos surpreendidos pelo mesmo inimigo que julgávamos não existir.

Notas e referências


1. São Cipriano de Cartago, “Sobre a Unidade da Igreja”. Parte 1, #6: Única Esposa de Cristo: não pode ter Deus por Pai, quem não tem a Igreja por mãe.

2. Hans K. LaRondelle, As Profecias do Tempo do Fim, p. 68.

3. Philip Schaff, History of the Christian Church, Volume III: Nicene and Post-Nicene Christianity. A.D. 311-600. Grand Rapids, MI: Christian Classics Ethereal Library. First published: 1882. Print basis: Fifth edition, revised, p. 68.

4. Le Roy Edwin Froom, The Prophetic Faith of Our Fathers: the historical development of prophetic interpretation. Volume 2. Washington, D.C.: Review and Herald, 1948, p. 485.


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