[Revisado em 2 de fevereiro de 2021]
O livro se divide em seções e subseções, em partes e contrapartes que se ampliam e se esclarecem mutuamente, fornecendo um panorama altamente didático do grande conflito dos séculos.
Um exemplo é a seção que trata do julgamento de Babilônia (17:1 a 19:10) e sua contraparte, a seção sobre a Nova Jerusalém (21:9 a 22:9), ambas examinadas no artigo anterior.
Ao esclarecer a declaração do anjo das pragas em Apocalipse 17:1, estas seções também ampliam o significado da sétima praga (Apocalipse 16:17-21), o clímax dos juízos divinos contra Babilônia, que prepara o caminho para a posterior descida da cidade de Deus.
Além disso, a seção sobre Babilônia elabora mais plenamente o sentido da segunda mensagem angélica (Apocalipse 14:8), cuja proclamação menciona pela primeira vez a "grande cidade".
Nota-se, portanto, a importância do aspecto contextual e estrutural do Apocalipse ao nos aplicarmos à tarefa estimulante de interpretar suas profecias.
Essa tarefa envolve, ainda, considerar a perspectiva teológica de sua mensagem, já que o Apocalipse emprega expressões e temas típicos do Antigo Testamento.
Cada termo e imagem empregado no último livro da Bíblia para descrever o significado teológico da igreja de Cristo possui uma evidente conexão com as promessas e condenações pronunciadas sob a antiga aliança.
As palavras "Babilônia" e "grande meretriz" são exemplos notórios.
O uso dessas expressões no Apocalipse indica uma clara relação com a história do antigo Israel, considerada um protótipo ou modelo tanto da sublime vocação da igreja cristã, como de seu fracasso como povo de Deus.
Essa correspondência temática e literária com o Antigo Testamento mostra, então, uma relação baseada em tipo e antítipo, entre a história do antigo Israel e a história da igreja.
Esses princípios fundamentais devem nos guiar na busca pelo significado bíblico da "grande meretriz" e dos demais elementos da profecia - o enfoque contextual e estrutural do Apocalipse e a perspectiva teológica de sua mensagem à luz do evangelho eterno.
Uma das primeiras coisas que chamam nossa atenção em Apocalipse 17 são as características da grande meretriz. Elas contrastam profundamente com a elevada pureza, divina justiça e fundamento profético que caracterizam a mulher pura de Apocalipse 12.
Ao esclarecer a declaração do anjo das pragas em Apocalipse 17:1, estas seções também ampliam o significado da sétima praga (Apocalipse 16:17-21), o clímax dos juízos divinos contra Babilônia, que prepara o caminho para a posterior descida da cidade de Deus.
Além disso, a seção sobre Babilônia elabora mais plenamente o sentido da segunda mensagem angélica (Apocalipse 14:8), cuja proclamação menciona pela primeira vez a "grande cidade".
Nota-se, portanto, a importância do aspecto contextual e estrutural do Apocalipse ao nos aplicarmos à tarefa estimulante de interpretar suas profecias.
Essa tarefa envolve, ainda, considerar a perspectiva teológica de sua mensagem, já que o Apocalipse emprega expressões e temas típicos do Antigo Testamento.
Cada termo e imagem empregado no último livro da Bíblia para descrever o significado teológico da igreja de Cristo possui uma evidente conexão com as promessas e condenações pronunciadas sob a antiga aliança.
As palavras "Babilônia" e "grande meretriz" são exemplos notórios.
O uso dessas expressões no Apocalipse indica uma clara relação com a história do antigo Israel, considerada um protótipo ou modelo tanto da sublime vocação da igreja cristã, como de seu fracasso como povo de Deus.
Essa correspondência temática e literária com o Antigo Testamento mostra, então, uma relação baseada em tipo e antítipo, entre a história do antigo Israel e a história da igreja.
Esses princípios fundamentais devem nos guiar na busca pelo significado bíblico da "grande meretriz" e dos demais elementos da profecia - o enfoque contextual e estrutural do Apocalipse e a perspectiva teológica de sua mensagem à luz do evangelho eterno.
Visões contrastantes
Uma das primeiras coisas que chamam nossa atenção em Apocalipse 17 são as características da grande meretriz. Elas contrastam profundamente com a elevada pureza, divina justiça e fundamento profético que caracterizam a mulher pura de Apocalipse 12.
Vamos examinar brevemente a visão de Apocalipse 12 e seus antecedentes no Antigo Testamento para melhor compreender o significado profético destas mulheres tão antagônicas.
O conflito dos séculos revelado
As descrições simbólicas de Apocalipse 12 incluem um grande dragão vermelho como a representação do mal, que "se deteve em frente da mulher que estava para dar à luz, a fim de lhe devorar o filho quando nascesse" (verso 4).
A profecia identifica o dragão como "a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo" (verso 9). Esta descrição nos remete imediatamente ao relato de Gênesis 3, à ocasião em que Eva foi enganada pela serpente no Éden.
A visão de João em Apocalipse 12 é, portanto, um desenvolvimento histórico da inimizade de Satanás contra Cristo e Seu povo, conforme antecipada na sentença de Deus em Gênesis 3:15:
Aqui está sintetizado o grande conflito entre Cristo e Satanás, tema de que se ocupa João em Apocalipse 12.
Essa batalha começou no Céu (Apocalipse 12:7-9), foi motivada pelo orgulho e autossuficiência de Lúcifer (Isaías 14:12-14; Ezequiel 28:12-17) e tem prosseguido na Terra, onde Satanás foi derrotado pela segunda vez por meio do sangue de Cristo (João 12:31-33; Hebreus 2:14)! No fim do milênio, Satanás e o mal serão erradicados (Apocalipse 20:10)!
A profecia identifica o dragão como "a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo" (verso 9). Esta descrição nos remete imediatamente ao relato de Gênesis 3, à ocasião em que Eva foi enganada pela serpente no Éden.
A visão de João em Apocalipse 12 é, portanto, um desenvolvimento histórico da inimizade de Satanás contra Cristo e Seu povo, conforme antecipada na sentença de Deus em Gênesis 3:15:
Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.
Aqui está sintetizado o grande conflito entre Cristo e Satanás, tema de que se ocupa João em Apocalipse 12.
Essa batalha começou no Céu (Apocalipse 12:7-9), foi motivada pelo orgulho e autossuficiência de Lúcifer (Isaías 14:12-14; Ezequiel 28:12-17) e tem prosseguido na Terra, onde Satanás foi derrotado pela segunda vez por meio do sangue de Cristo (João 12:31-33; Hebreus 2:14)! No fim do milênio, Satanás e o mal serão erradicados (Apocalipse 20:10)!
A unidade entre o Messias e o Israel de Deus
Partindo da figura de Eva em Gênesis 3:15, a descrição de João se desenvolve para simbolizar não uma mulher literal, mas o povo da aliança de Deus.
Apocalipse 12:2 descreve a condição dessa mulher simbólica recorrendo às palavras do profeta Isaías a respeito de Israel. Note na comparação abaixo:
Portanto, a mulher na visão de João não é Maria, a mãe de Jesus, mas o povo da aliança de Deus.
Ao se concentrar no "filho varão" que nasceu da mulher, isto é, o Messias de Israel, o descendente da linhagem do povo escolhido (Ver Mateus 1:1; Apocalipse 5:5-6, 9-10), João enfatiza que o povo da nova aliança é a igreja de Cristo, o verdadeiro Israel de Deus (Gálatas 3:26-29).
Note que a promessa messiânica de Gênesis 3:15 não menciona os "descendentes" da mulher, mas o seu "descendente", Jesus Cristo!
Referindo-se ao concerto de Deus com Abraão, Gálatas 3:16 diz expressamente:
A visão de João reforça essa grandiosa verdade ao destacar quatro grandes fatos acerca do "filho varão" (Apocalipse 12:2 e 5): Sua encarnação e Seu nascimento (I Timóteo 3:16), Sua ascensão (I Pedro 3:22) e Sua segunda vinda como Rei dos reis e Senhor dos senhores (Apocalipse 19:11-16)!
Esse último fato é particularmente significativo. A expressão "que há de reger todas as nações com cetro de ferro", empregada por João em Apocalipse 19, é uma referência direta ao Salmo 2:8-9, uma profecia messiânica!
A soberania de Cristo é a mensagem fundamental da fé apostólica. Em Apocalipse 12:5, João usa as mesmas palavras do salmista para transmitir-nos a certeza do futuro cumprimento da promessa messiânica, conforme reafirmada em Apocalipse 19:15!
Apocalipse 12:2 descreve a condição dessa mulher simbólica recorrendo às palavras do profeta Isaías a respeito de Israel. Note na comparação abaixo:
Portanto, a mulher na visão de João não é Maria, a mãe de Jesus, mas o povo da aliança de Deus.
Ao se concentrar no "filho varão" que nasceu da mulher, isto é, o Messias de Israel, o descendente da linhagem do povo escolhido (Ver Mateus 1:1; Apocalipse 5:5-6, 9-10), João enfatiza que o povo da nova aliança é a igreja de Cristo, o verdadeiro Israel de Deus (Gálatas 3:26-29).
Note que a promessa messiânica de Gênesis 3:15 não menciona os "descendentes" da mulher, mas o seu "descendente", Jesus Cristo!
Referindo-se ao concerto de Deus com Abraão, Gálatas 3:16 diz expressamente:
Ora, as promessas foram feitas a Abraão e ao seu descendente. Não diz: E aos seus descendentes, como se falando de muitos, porém como de um só: E ao teu descendente, que é Cristo.
A visão de João reforça essa grandiosa verdade ao destacar quatro grandes fatos acerca do "filho varão" (Apocalipse 12:2 e 5): Sua encarnação e Seu nascimento (I Timóteo 3:16), Sua ascensão (I Pedro 3:22) e Sua segunda vinda como Rei dos reis e Senhor dos senhores (Apocalipse 19:11-16)!
Esse último fato é particularmente significativo. A expressão "que há de reger todas as nações com cetro de ferro", empregada por João em Apocalipse 19, é uma referência direta ao Salmo 2:8-9, uma profecia messiânica!
A soberania de Cristo é a mensagem fundamental da fé apostólica. Em Apocalipse 12:5, João usa as mesmas palavras do salmista para transmitir-nos a certeza do futuro cumprimento da promessa messiânica, conforme reafirmada em Apocalipse 19:15!
O triunfo de Cristo
Em Apocalipse 12, João retoma o tema do grande conflito iniciado em Gênesis a partir da encarnação e nascimento de nosso Redentor.
Nesse tempo, Satanás arregimentou suas forças para "devorar" o Filho da mulher quando nascesse (Apocalipse 12:1-4, ver Mateus 2).
Mas a despeito dos esforços de Satanás para matar o Cristo encarnado, o inimigo da verdade não logrou nenhum êxito.
O Filho de Deus venceu! Ele desbaratou os poderes das trevas e "foi arrebatado para Deus até ao seu trono" (Apocalipse 12:5), "assentando-se à direita da Majestade, nas alturas" (Hebreus 1:3), "como ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem" (Hebreus 8:2)!
Jesus Cristo é o Rei da justiça. Ele prevaleceu sobre a morte e subiu ao Céu para nossa justificação e santificação!
Por isso, Paulo diz em Romanos 8:33-34:
Nesse tempo, Satanás arregimentou suas forças para "devorar" o Filho da mulher quando nascesse (Apocalipse 12:1-4, ver Mateus 2).
Mas a despeito dos esforços de Satanás para matar o Cristo encarnado, o inimigo da verdade não logrou nenhum êxito.
O Filho de Deus venceu! Ele desbaratou os poderes das trevas e "foi arrebatado para Deus até ao seu trono" (Apocalipse 12:5), "assentando-se à direita da Majestade, nas alturas" (Hebreus 1:3), "como ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem" (Hebreus 8:2)!
Jesus Cristo é o Rei da justiça. Ele prevaleceu sobre a morte e subiu ao Céu para nossa justificação e santificação!
Por isso, Paulo diz em Romanos 8:33-34:
Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós.
Quão grande é, com efeito, a esperança do crente! A aclamação da vitória celestial contra Satanás (Apocalipse 12:10-11) revela que, por meio do precioso sangue de Cristo e Sua infalível palavra, os crentes fiéis podem vencer como Ele venceu!
O alvo seguinte do dragão
Ao passo que o "filho varão" foi arrebatado para Deus até ao seu trono", a mulher "fugiu para o deserto, onde lhe havia Deus preparado lugar para que nele a sustentem durante mil duzentos e sessenta dias" (Apocalipse 12:6), um período que examinaremos oportunamente.
Note que o "filho varão" é quem foi arrebatado para o Céu, tornando-Se o único "mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem" (I Timóteo 2:5), e não a mulher, que passou a ser o alvo de todo o ódio e crueldade do dragão (Apocalipse 12:13).
Essa é uma evidência adicional de que a mulher da profecia não pode simbolizar Maria, mas a igreja de Cristo, incluindo o seu remanescente final, "os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus" (Apocalipse 12:17).
Ao se ocupar também da dimensão mais profunda desse conflito (Apocalipse 12:7-9), a visão de João ressalta que a origem das hostilidades contra o povo de Deus não provém meramente dos caprichos de homens ímpios, mas são instigadas pelo ódio visceral de Satanás contra Cristo e Sua igreja.
Apocalipse 12 deixa irrevogavelmente estabelecido o fato de que, na era cristã, a verdadeira igreja de Deus não é a igreja dominante, aliada aos poderes seculares, "embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus" (Apocalipse 17:6), mas uma igreja perseguida, martirizada e, entretanto, fiel aos mandamentos de Deus e à fé em Jesus (Apocalipse 14:12).
Em Apocalipse 12:1, essa igreja está "vestida do sol", ou seja, do "sol da justiça" (Malaquias 4:2), da gloriosa luz de Deus (Salmo 84:11; 104:1-2; Isaías 60:1-2; Mateus 13:43; João 8:12; Romanos 13:12-14), em evidente contraste com as vestes e adornos extravagantes da grande meretriz (Apocalipse 17:4), que retratam sua condição moral e espiritual (Jeremias 4:30).
A mulher pura, ou a genuína igreja de Cristo, é também simbolizada com a lua sob os pés, uma figura que representa o firme fundamento da igreja - a imutabilidade e solidez das promessas de Deus (Salmo 89:34-37)!
A igreja está estabelecida sobre a Palavra de Deus, ao contrário da grande meretriz, que busca apoiar-se sobre os reis da terra, simbolizados pela besta escarlate (Apocalipse 17:1-3).
Finalmente, a mulher pura tem sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas, símbolo de vitória espiritual e de realeza. A verdadeira igreja de Cristo é chamada "sacerdócio real" (I Pedro 2:9). As estrelas simbolizam o fiel povo de Deus como um todo (Daniel 12:3).
Doze é o número do reino de Deus. Havia doze tribos na igreja do Antigo Testamento e doze apóstolos na igreja do Novo Testamento. A Nova Jerusalém tem doze fundamentos e doze portas (Apocalipse 21:12-14). Doze é também o número de tronos na igreja triunfante (Mateus 19:27-28)!
A grande meretriz, por outro lado, diz sobre si mesma: "Estou sentada como rainha. Viúva, não sou. Pranto, nunca hei de ver" (Apocalipse 18:7).
O anúncio de seu julgamento em Apocalipse 17 expõe, todavia, seu verdadeiro caráter e revela o terrível fim que a aguarda, justificando o urgente apelo de Deus ao Seu povo em Apocalipse 18:4:
Devemos agora investigar a origem de sua prostituição, com base em seus antecedentes no Antigo Testamento.
Note que o "filho varão" é quem foi arrebatado para o Céu, tornando-Se o único "mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem" (I Timóteo 2:5), e não a mulher, que passou a ser o alvo de todo o ódio e crueldade do dragão (Apocalipse 12:13).
Essa é uma evidência adicional de que a mulher da profecia não pode simbolizar Maria, mas a igreja de Cristo, incluindo o seu remanescente final, "os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus" (Apocalipse 12:17).
Ao se ocupar também da dimensão mais profunda desse conflito (Apocalipse 12:7-9), a visão de João ressalta que a origem das hostilidades contra o povo de Deus não provém meramente dos caprichos de homens ímpios, mas são instigadas pelo ódio visceral de Satanás contra Cristo e Sua igreja.
Duas mulheres, duas igrejas diferentes
Apocalipse 12 deixa irrevogavelmente estabelecido o fato de que, na era cristã, a verdadeira igreja de Deus não é a igreja dominante, aliada aos poderes seculares, "embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus" (Apocalipse 17:6), mas uma igreja perseguida, martirizada e, entretanto, fiel aos mandamentos de Deus e à fé em Jesus (Apocalipse 14:12).
Em Apocalipse 12:1, essa igreja está "vestida do sol", ou seja, do "sol da justiça" (Malaquias 4:2), da gloriosa luz de Deus (Salmo 84:11; 104:1-2; Isaías 60:1-2; Mateus 13:43; João 8:12; Romanos 13:12-14), em evidente contraste com as vestes e adornos extravagantes da grande meretriz (Apocalipse 17:4), que retratam sua condição moral e espiritual (Jeremias 4:30).
A mulher pura, ou a genuína igreja de Cristo, é também simbolizada com a lua sob os pés, uma figura que representa o firme fundamento da igreja - a imutabilidade e solidez das promessas de Deus (Salmo 89:34-37)!
A igreja está estabelecida sobre a Palavra de Deus, ao contrário da grande meretriz, que busca apoiar-se sobre os reis da terra, simbolizados pela besta escarlate (Apocalipse 17:1-3).
Finalmente, a mulher pura tem sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas, símbolo de vitória espiritual e de realeza. A verdadeira igreja de Cristo é chamada "sacerdócio real" (I Pedro 2:9). As estrelas simbolizam o fiel povo de Deus como um todo (Daniel 12:3).
Doze é o número do reino de Deus. Havia doze tribos na igreja do Antigo Testamento e doze apóstolos na igreja do Novo Testamento. A Nova Jerusalém tem doze fundamentos e doze portas (Apocalipse 21:12-14). Doze é também o número de tronos na igreja triunfante (Mateus 19:27-28)!
A grande meretriz, por outro lado, diz sobre si mesma: "Estou sentada como rainha. Viúva, não sou. Pranto, nunca hei de ver" (Apocalipse 18:7).
O anúncio de seu julgamento em Apocalipse 17 expõe, todavia, seu verdadeiro caráter e revela o terrível fim que a aguarda, justificando o urgente apelo de Deus ao Seu povo em Apocalipse 18:4:
Retirai-vos, dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes dos seus flagelos.
Devemos agora investigar a origem de sua prostituição, com base em seus antecedentes no Antigo Testamento.
Se você quiser ajudar a fortalecer o nosso trabalho, por favor, considere contribuir com qualquer valor:
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