Retrato de uma geração


O Alto Conselho para a Igualdade entre Mulheres e Homens (HCE, na sigla em francês) diz que 51% dos meninos com idades entre 12 e 13 anos consomem pornografia todos os meses. 

Como se isso já não fosse ruim o bastante, um relatório apresentado na semana passada pelo HCE concluiu que 90% dos vídeos pornográficos hospedados nos quatro sites mais visitados na França apresentam atos de violência física, sexual ou verbal contra mulheres.

O estudo estima que mais de 1,4 milhão de vídeos contêm práticas sádicas ou atos de violência sexista ou sexual, e 1,5 milhão contém categorias racistas.


Diante desse quadro sombrio, não posso deixar de perguntar: Que tipo de homem, marido e pai essas crianças serão no futuro?

O HCE emitiu uma série de recomendações na esfera legislativa para combater com mais eficiência a violência pornográfica, a exploração sexual e a distribuição de conteúdo pornográfico, e pediu mais educação para impedir a normalização desses atos de violência.

Mas como Leonard Ravenhill observou, a verdade é que o mundo está doente, e as filosofias e políticas humanas são impotentes para reverter esse terrível quadro, pois a raiz do problema encontra-se no estado de enfermidade espiritual de toda a geração.

Não obstante, enquanto o mundo perdeu a capacidade de se envergonhar de suas transgressões, a igreja já não é mais capaz de se lamentar e chorar pelos perdidos.

Pelo contrário, nós, cristãos adventistas, nos divertimos enquanto muitos perecem; nos divertimos na adoração, no louvor, nos sermões, nas vigílias, nos treinamentos e nos camporis dinâmicos que incluem cantar, dançar, pular, bater palmas, erguer as mãos, fazer vãs repetições, etc., tudo no melhor estilo pentecostal.

E mesmo entre os poucos pastores, educadores e intercessores que levam a sério seu ministério, há aquele excesso de conforto que nos induz a esperar o reavivamento sem as dores do parto.

Devíamos estar gemendo e suspirando pelas abominações que acontecem no mundo e na igreja (Ezequiel 9:3-4), mas é do "novo eu" que estamos falando aqui, não do "velho".

O "novo eu" fala da cruz, mas não quer trilhar o caminho do sacrifício. Prega sobre a oração, mas quase nunca a pratica. Canta "Tudo Entregarei", mas vive somente para si.

Faço minhas as palavras do Pr. Ravenhill:

Devemos retornar ao Senhor para receber Dele a compaixão que não temos tido pelas multidões.

Necessitamos voltar-nos para Ele para recebermos poder para orar.

Temos que nos voltar para Ele para receber resistência para jejuar.

Devemos retornar a Ele para obter visão.

Precisamos tornar ao Senhor para que Ele nos dê poder para vencer os principados e poderes das trevas.

Devemos, enfim, parar de obstruir o caminho de Deus e buscar a salvação e a santificação, porque "está perto o grande Dia do Senhor; está perto e muito se apressa".


Com informações do Statista.

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