A política climática é uma ameaça muito maior do que as mudanças climáticas


[O artigo a seguir foi publicado no site MishTalk.com. Leia-o tendo em mente que políticos ineptos e ativistas inconsequentes não são os únicos responsáveis pela política climática que está estrangulando a economia e destruindo os meios de subsistência de milhões de pessoas no Ocidente. Roma e os representantes das principais religiões do mundo que se aliaram a ela sob a cartilha da agenda verde, Laudato si' {veja especialmente o parágrafo 237}, são os maiores promotores dessa política e estão pressionando os governos para que a adotem o mais depressa possível. As consequências nefastas que já sofremos devem servir de alerta para o cidadão, mas também, e sobretudo, para o povo de Deus, pois, à medida que essa política se revela desastrosa e a pressão sobre os governos aumenta, esses líderes religiosos buscarão um culpado. Quer saber quem? Não, não vou estragar a surpresa! Clique aqui para descobrir. Louvado seja Deus porque nossa jornada neste mundo em breve terminará!]


Uma crise financeira global está se formando. Putin é o bode expiatório previsível. O maior problema é a política em todos os lugares que você olha.

Política Climática Inepta

A decisão da Alemanha de desmantelar seus reatores nucleares antes de ter uma alternativa energética está em jogo.

Em abril, o então primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, se gabou de que sua estratégia de segurança energética "traria energia limpa, acessível e segura para as pessoas nas próximas gerações".

Nos EUA, a Califórnia, com a bênção do presidente Biden, segue em frente com suas metas absurdas em favor dos veículos elétricos sem ter a menor ideia de onde virão os minerais e a mineração para essas baterias.

Crise Global da Política Climática

O Wall Street Journal comenta sobre a crise global iminente da política climática.

"O Federal Reserve, o Banco da Inglaterra e o Banco Central Europeu, entre outros, querem saber como as variações da temperatura global daqui a um século podem pesar no capital e nas ponderações de risco do Citi, Barclays ou Deutsche Bank hoje. A moda é quantificar, com falsa precisão absurda, os custos de ressegurar riscos de enchentes, incêndios ou os lucros corporativos deprimidos de um futuro distópico mais quente.

"Bem, se você procura ‘risco climático’ para a estabilidade financeira, olhe ao seu redor. Ele chegou, embora de maneira exatamente oposta ao que previa nossa atual safra de ecofinanciadores. A situação da Europa conta uma história que pode se tornar muito familiar nos EUA em breve.

"O Reino Unido pode estar enfrentando uma onda de falências que excede qualquer coisa testemunhada durante o pânico e a recessão pós-2008. Cerca de 100.000 empresas podem ser forçadas à insolvência nos próximos meses, alertou esta semana a consultoria de falências Red Flag Alert. Estas são empresas saudáveis com pelo menos £ 1 milhão em receita anual. Falências nessa escala superariam as cerca de 65.000 empresas de diferentes tamanhos que faliram entre 2008-10.

"As coisas provavelmente são piores na Alemanha, a maior economia da zona do euro. Cerca de 73% das pequenas e médias empresas relataram em uma pesquisa sentir forte pressão dos preços da energia, e 10% delas dizem acreditar que enfrentarão ameaças 'existenciais' aos seus negócios nos próximos seis meses. E essa pesquisa, da associação de pequenas empresas BMD, é otimista. Outra pesquisa publicada esta semana pela BDI, uma importante associação do setor, encontrou 34% dos entrevistados descrevendo os preços da energia como um 'desafio existencial'. As falências vão se espalhar para cima e para baixo nas cadeias de suprimentos e rapidamente nos bancos.

"Alguém sabe o que exatamente isso vai significar para o sistema financeiro? Evidentemente, não. Ninguém se preocupou seriamente com o 'teste de estresse' dos aumentos catastróficos nos preços da energia, embora o Banco da Inglaterra afirme ter modelado o impacto econômico de permitir que as temperaturas globais subam 3,3 graus Celsius nas próximas décadas. A propósito, o BOE [Banco da Inglaterra] também previu que o impacto econômico da transição para um futuro com emissões líquidas zero de CO2 seria modesto."

Loucura Inflacionária

As decisões políticas de chefes de estado sem bom senso se curvam à Santa Gretta, à AOC [Alexandria Ocasio-Cortez, congressista da Câmara dos Representantes dos EUA pelo estado de Nova York e ativista da agenda verde] e ao presidente Biden.

Elas criaram um inferno inflacionário que os banqueiros centrais não sabem como deter.

Ainda mais absurdo, o presidente Biden, Elizabeth Warren e outros querem que o Fed [Federal Reserve] assuma um terceiro mandato e teste o impacto econômico do aumento contínuo da temperatura.

O teste de estresse que precisa ser feito é o inverso, o impacto inflacionário de um impulso por energia limpa antes que existam a tecnologia de armazenamento de baterias, melhorias na rede [elétrica] e a disponibilidade ou não dos metais físicos para todas as baterias que serão necessárias.

Alemanha Afrouxa Regras de Insolvência à medida que Crise Energética se Agrava

Por favor, note que a Alemanha está afrouxando as regras de insolvência à medida que a crise de energia se intensifica:

"O ministro da Justiça da Alemanha está planejando um relaxamento temporário das regras de insolvência para ajudar a manter à tona empresas com modelos de negócios fundamentalmente sólidos, mas que estão lutando com dívidas devido aos altos custos de energia, disse ele nesta sexta-feira.

"Marco Buschmann, cujo portfólio inclui regras de insolvência, disse que seu plano isentaria as empresas da obrigação de declarar insolvência se um especialista constatar que elas têm um 'prognóstico positivo de continuidade operacional' por quatro meses, abaixo dos 12 meses atuais.

"Esta semana, a fabricante de papel higiênico Hakle, a varejista de calçados Goertz e a rede de aluguel de carros Dr. Schneider entraram com pedido de insolvência, e o ministro da Economia, Robert Habeck, disse esperar uma interrupção da produção em partes da economia devido ao aumento dos preços da energia."

Esse é o meu alerta sonoro do dia!

Na Califórnia...

Enquanto isso, a Califórnia exige mais inflação e proíbe as vendas de carros novos à gasolina até 2035.


Perguntas Abundam

  • A produção de lítio, cobalto, manganês e níquel será suficiente para fabricar todas as baterias? A que preço?
  • A rede elétrica suportará a tensão?
  • Haverá estações de carregamento suficientes?
  • Quem vai pagar por todas as estações de carregamento?

Essas são boas perguntas e ninguém tem as respostas. Mas eu tenho a resposta para a questão de condução.

P: Isso fará muito pelo meio ambiente até 2035?
R: Não, e possivelmente nem em 2050.

Os banqueiros centrais tinham nas costas o vento desinflacionário da globalização. Agora eles têm uma forte brisa de desglobalização e descarbonização soprando em seu rosto.

Boa sorte com isso.

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