Quando a busca pelos fatos depende da conveniência


O piloto comercial Bob Snow há muito esperava ver sua filha seguir os passos do pai. Como forma de apoiá-la, havia planejado ensinar-lhe a pilotar um avião.

Esse sonho, porém, se tornou uma impossibilidade para Snow depois de ter recebido "sob pressão" a vacina contra a Covid-19.

"Provavelmente nunca mais voltarei a voar", disse ele em um vídeo no qual conta sua história. "Eu esperava ensinar minha filha. Ela quer ser piloto. Isso provavelmente nunca acontecerá, tudo cortesia da vacina".

Snow é apenas mais um entre um número crescente de pilotos que estão compartilhando histórias das lesões que sofreram após terem sido vacinados. Alguns desses testemunhos são "de arrepiar os cabelos e profundamente perturbadores", de acordo com Maureen Steele, da John Pierce Law Firm.

A firma de advocacia representa a US Freedom Flyers  (USFF), uma organização que  se opõe aos mandatos de vacinas e máscaras para pilotos e funcionários de companhias aéreas em uma série de ações legais contra a Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) e várias empresas.

Josh Yoder, cofundador da USFF e também piloto, disse em uma recente entrevista ao The Defender que "tem recebido centenas de telefonemas de funcionários de companhias aéreas que estão sofrendo reações adversas após a vacinação contra a Covid-19". Ele descreve as histórias como "comoventes".

Segundo o Defender, uma série de relatos foram submetidos ao Sistema de Notificação de Eventos Adversos de Vacinas (VAERS) envolvendo pilotos que sofreram lesões graves e efeitos colaterais após a vacinação.

As experiências são dramáticas. Você pode ler o restante da história aqui e aqui.

Para conferir as estatísticas mais recentes do VAERS, clique aqui.

Os relatos de reações adversas e mortes provocadas pelas vacinas experimentais da Big Pharma de modo algum se restringem ao setor aéreo. Um sem número de pessoas das mais diversas áreas e procedências tem relatado dramas semelhantes logo ou pouco tempo depois da vacinação. As vítimas incluem adultos, jovens e crianças. Muitas ficaram incapacitadas ou perderam a vida precocemente.

Você pode ter suas próprias opiniões sobre o assunto, mas não seus próprios fatos.

Fatos, no entanto, não farão nenhuma diferença para quem decidiu ignorá-los.

Autoridades governamentais e de saúde e o mainstream midiático continuarão destilando meias verdades para manter a própria narrativa – relacionada mais com a flexibilização dos músculos do poder do que com o interesse público legítimo (pense, por exemplo, na razoabilidade, proporcionalidade e temporalidade das medidas restritivas) –, e o sujeito continuará repetindo cada uma delas com convicção e fervor quase religiosos, sem qualquer crítica ou questionamento, independentemente das consequências para si mesmo ou para os outros.

É isso que leva à conformidade, à condescendência, à obediência irracional, a despeito do sufocamento da autonomia do indivíduo e, sobretudo, das milhares de lesões e mortes.

Desde que o sujeito, porém, esteja dentro dos limites da "normalidade", de maneira a não ser privado de seus meios econômicos nem excluído de seu círculo social, tudo é aceitável.

Se para manter a sinalização de virtude e a aparência de integridade e honestidade intelectual for necessário racionalizar sobre esses dramas pessoais, que assim seja.

Para os que ainda preservam algum senso de humanidade e ousam manter o pensamento crítico e independente – uma virtude, aliás, inseparável da verdadeira experiência cristã (Atos 17:10-11) – o custo pode ser alto.

Nos últimos anos, o governo tem usado a expressão "terrorista doméstico" de forma bastante elástica e intercambiável com expressões como "antigovernamental", "extremista" e "negacionista" para descrever qualquer pessoa que se enquadre em algum ponto dentro de um amplo espectro de perspectivas consideradas "perigosas".

Faz sentido, uma vez que mandatos governamentais não se destinem a propósitos legítimos de saúde pública e sejam instituídos apenas como parte do mero exercício do poder.

Quanto mais as coisas mudam, mais elas permanecem as mesmas.

E agora que a luta contra a Covid-19 está se tornando indistinguível da luta contra as mudanças climáticas (leia COVID-19: The Great Reset, de Klaus Schwab e Thierry Malleret), a experiência acumulada até aqui deveria servir de advertência para nós, que conhecemos o tempo (Romanos 13:11). Se capitularmos agora, a probabilidade de capitularmos durante a crise vindoura será muito maior.

Poucos estão dispostos a reconhecer a verdadeira natureza do problema porque contradiz a narrativa do mundo de fantasia que gira freneticamente a roda do hamster.

Há uma explicação para isso? Talvez.

Em A Morte da Verdade, a jornalista Michiko Kakutani observa que várias teorias foram desenvolvidas para explicar por que as pessoas aceitam rapidamente informações que sustentem suas crenças e rejeitam aquelas que as contestam.

Para ela, a explicação é simples. As primeiras impressões são difíceis de serem descartadas, porque há um instinto primitivo de defender o próprio território, porque as pessoas tendem a produzir respostas emocionais em vez de intelectuais ao serem questionadas e são avessas a examinar cuidadosamente as evidências.

Respostas emocionais exigem bem menos esforço mental do que respostas intelectuais baseadas no exame cuidadoso de evidências. Não admira que, para muitos, a verdade tenha se tornado uma questão de perspectiva.

O establishment político sabe disso, e os meios de comunicação de massa também.

O acadêmico Tom Nichols, citado por Kakutani, escreveu:

"Quando não têm interesse em se informar em um nível básico sobre os assuntos que afetam suas vidas, os cidadãos abdicam de ter controle sobre esses assuntos, gostando deles ou não".

Se realmente prezamos pela verdade, pela autonomia individual e pela liberdade, nossa atitude deve ser diferente, mesmo nas questões mais controversas.

Como Kakutani apontou no final de seu livro, sem a verdade, a democracia é tolhida. Os fundadores dos Estados Unidos reconheciam isso, e aqueles a favor da sobrevivência da democracia deveriam reconhecer o mesmo hoje.

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