A cláusula do não-estabelecimento "não apenas proíbe o governo de estabelecer uma religião oficial, mas também proíbe ações governamentais que favoreçam indevidamente uma religião em detrimento de outra". Ela também proíbe o governo "de preferir indevidamente a religião à não religião", ou vice-versa. [1]
A
cláusula do livre-exercício "retira do poder legislativo, estadual e federal, a
autoridade para restringir de algum modo o livre exercício da
religião", a fim de "garantir a liberdade religiosa individual, proibindo
quaisquer invasões por parte da autoridade civil". [2]
Uma liberdade não pode subsistir sem a outra. De acordo com Philip Schaff, "a liberdade civil requer, para seu apoio, a liberdade religiosa, e não pode prosperar sem ela. A liberdade religiosa não é um som vazio, mas um exercício ordenado dos deveres religiosos e o gozo de todos os seus privilégios. É a liberdade na religião, e não a liberdade da religião; assim como a verdadeira liberdade civil é a liberdade na lei, e não a liberdade da lei." [4].
Tanto a liberdade civil quanto a liberdade religiosa só pode existir em uma república constitucional, onde os poderes governamentais são limitados de modo a impedir o exercício de prerrogativas que a constituição americana não concede. Os pais fundadores sabiam muito bem que um sistema político centralizado e todo-poderoso tornaria a ditadura um fim inevitável.
Eles também sabiam que um estado autoritário não é a única ameaça a esses direitos constitucionais; era preciso salvaguardá-los também do monopólio da religião e da interferência mútua entre as esferas civil e religiosa. R.W. Thompson diz no prefácio de sua obra sobre os jesuítas: [5]
E aqui retornamos ao problema do porquê tais garantias constitucionais, tão estimadas por todos aqueles que amam a liberdade, são estranhas a Roma papal.
E o estadista e escritor francês, o Conde de Montalembert, ativo defensor de "uma igreja livre em um estado livre" (a despeito de seu papel não menos ativo na restauração do poder temporal do papa, após este ter sofrido outro golpe em 1848), declarou francamente em uma assembleia de católicos em Malinas, na Bélgica: [11]
Aí tendes em resumo, mais uma vez, o problema central de que temos nos ocupado, isto é, o profundo contraste entre a constituição e o espírito americanos e os princípios sobre os quais a Igreja de Roma foi fundada.
Note, então, que a estratégia de usar o conflito para provocar mudanças que favoreçam a organização que os explora não é exclusividade de grupos secretos muito fechados ou de entidades como o Grupo Bilderberg e a Comissão Trilateral. Muito antes dessas organizações existirem, os jesuítas já a praticavam ostensivamente.
Pois os jesuítas são, nas palavras de Samuel Morse, "uma sociedade secreta – uma espécie de ordem maçônica – com as características adicionais de odiosa insurgência e mil vezes mais perigosa". [15]. Eles jogam dos dois lados sempre que lhes convém, e, por isso, são a maior ameaça a tudo o que a América originalmente representa.
Sobre esta estratégia pragmática de jogar em mais de um partido, Samuel Morse também observou (note como ele a descreve): [16]
Devemos observar que o empreendimento ao qual se dedicaram com extremo zelo os jesuítas e outras ordens católicas estava em harmonia com uma encíclica de Leão XIII, que instruía os católicos a tomarem parte ativa na esfera pública a fim de conquistar a sociedade moderna para o catolicismo: [22]
As expectativas da Igreja quanto ao sucesso dessa política de infiltração na vida pública americana (da qual o próprio Chiniquy participou e sobre a qual apresenta um notável testemunho), podem ser resumidas em uma declaração feita durante um discurso proferido na escola católica Holy Name, em 04 de maio de 1903, pelo então arcebispo de Chicago, James E. Quigley, e que foi parcialmente reproduzido no jornal The Chicago Tribune, de 05 de maio: [23]
É preciso esclarecer as implicações dessa declaração, a fim de que se tenha em justa medida uma ideia do quão eficiente foi o sistema de infiltração católico-romano na sociedade americana. O que está em questão aqui é o significado político e a natureza conspiratória do plano arquitetado no alto escalão da Igreja para destruir silenciosamente a jovem nação, e não a sinceridade dos muitos católicos que dele participaram sem o conhecimento dos fatos.
Assim, rogo a indulgência do leitor ao citar o seguinte testemunho do padre Crowley, a quem mencionei há pouco: [24]
Há dois aspectos aqui dignos de nota. Primeiro, como alguém como o presidente republicano William H. Taft, que teve discernimento suficiente para se opor à Lei de Aldrich – a Lei do Federal Reserve, que instituiu uma reforma inconstitucional no sistema bancário dos Estados Unidos –, pôde ignorar tão flagrantemente uma ameaça não menos significativa à constituição e às instituições americanas?
Como observa Crowley, o Sr. Taft não ignorava as pretensões não democráticas de Roma papal. Sua motivação, naturalmente, era política, e não patriótica, e demonstrava o expressivo peso do voto católico nas disputas eleitorais já naquela época.
Segundo, a atitude condescendente do Sr. Taft abriu de fato um precedente de longo alcance para futuros presidentes americanos. Quem não se lembra da histórica visita de Francisco aos Estados Unidos, em setembro de 2015, quando ele fez o primeiro discurso de um papa no Congresso?
Tal acontecimento ilustra da maneira mais eloquente quão zelosas foram as ordens católicas comprometidas com a hegemonia papal na América, a maior delas, sem dúvida, a dos jesuítas, seguida pelos Cavaleiros de Colombo, que também ocultava sua função política neste país sob o manto da piedade e solidariedade cristãs.
Não surpreende, portanto, a considerável representatividade que os católicos têm hoje na América, o número expressivo de políticos e burocratas na administração pública que professam a fé católica, a mudança radical na visão do país sobre o Vaticano e as relações entre igreja e estado, e como o próprio protestantismo americano mudou seu conceito sobre a figura do papa!
Agora, sob o pretexto de ideais cristãos profundamente enraizados, o projeto jesuíta visava, na prática, erradicar todo o sistema de instrução pública americano [ou corrompê-lo, para justificar depois a necessidade de um retorno à educação católica]; controlar as eleições, usando os votos católicos para "mudar a balança" a favor da Igreja; e tornar os Estados Unidos um país católico, no qual o livre pensamento e a livre expressão seriam crimes puníveis com prisão e morte. [25]
Os conservadores cristãos que invocam a verdade como o seu único guia precisam ter discernimento, humildade e coragem para avaliar objetivamente fatos desconfortáveis como este. Necessitam lembrar que os que ignoram o passado estão condenados a repeti-lo, e que a cegueira voluntária precede a ruína.
Em virtude de seu evidente caráter, não há dificuldade em identificar um socialista ou comunista que se esconde sob o epíteto de progressista. Também não é difícil comprovar que os conspiradores que trabalham ativamente para a construção de uma nova ordem mundial provêm de classes sociais muito elevadas, que detêm imensos recursos e gozam de notável reputação, e que são hábeis em promover um sistema de concentração de riqueza – o socialismo – como um sistema de distribuição da riqueza.
Mas isso não se aplica ao papado, pois, como já mencionei, ele tem a vantagem de ocultar suas pretensões políticas sob a máscara da religião e a habilidade de usar as carências espirituais do povo para realizá-las. A história do papado testifica de como ele invocou os mais nobres ideais cristãos para justificar suas relações com o poder civil e suas interferências nas prerrogativas dos governos sujeitos à sua autoridade.
Como observa Alberto Rivera na introdução à obra de Edmond Paris, A História Secreta dos Jesuítas, "os homens mais perigosos são aqueles que aparentam muita religiosidade, especialmente quando estão organizados e detêm posições de autoridade, contando com o profundo respeito do povo, o qual ignora seu sórdido jogo pelo poder nos bastidores". O bem e o mal se misturam estranhamente no caráter destes homens, pois a mistura é o segredo de seu imenso poder [26], e seu objetivo inalterável é restaurar as nações do mundo ao controle da Igreja Católica [27].
Talvez nenhuma declaração expresse melhor os sentimentos dos jesuítas pelo estilo de vida americano do que a publicada na revista jesuíta America, em seu número de 17 de maio de 1941. Eu a reproduzo aqui parcialmente a partir da citação de L.H. Lehmann em Behind the Dictators: [28]
Então podemos entender por que os nativistas americanos se opuseram à presença da Igreja em seu país apesar de seus eventuais excessos. A charge abaixo (clique na imagem para ampliá-la) reflete a percepção nativista da ameaça representada pela influência da Igreja Romana nos Estados Unidos por meio da imigração irlandesa e da educação católica.
A menção à "Sociedade da Propagação" na parte inferior da charge é provavelmente uma alusão à organização católica proselitista Sociedade de Propagação da Fé.
O cavalheiro com chapéu, recostado no mastro da bandeira americana, é o "irmão Jonathan". A "Jovem América" é representada pelo garoto que segura a Bíblia na direção do papa Pio IX, que desce do barco empunhando uma espada na mão e uma cruz na outra, acompanhado de cinco bispos, um dos quais prende o barco à costa americana.
E Wendell Phillips, abolicionista americano e ativista liberal, declarou em 28 de janeiro de 1852: [31]
Estas palavras são mais oportunas hoje do que foram há dois séculos, tendo em vista a crescente erosão dos direitos individuais por um estado cada vez mais centralizado e regulador, e os ataques sempre constantes ao "muro de separação" da Primeira Emenda vindos daqueles que deveriam ser os primeiros a protegê-lo.
A liberdade só pode ser preservada por diligente vigilância. Se negligenciarmos esse dever, desconsiderando as grandes lições do passado preservadas para nosso benefício, pagaremos um alto preço, agora e no futuro.
1. https://www.law.cornell.edu/wex/establishment_clause
2. https://constitution.congress.gov/conan/essay/1_1_3/
3. https://constitution.congress.gov/conan/essay/1_2_2/
4. Philip Schaff, Church and state in the United States, or, The American idea of religious liberty and its practical effects. New York: Charles Scribner’s Sons, 1889, p. 16.
O termo "liberdade de expressão" resume apropriadamente as liberdades de
palavra, de imprensa, de associação, petição e afins, abrangidas pela Primeira
Emenda. E apesar das inúmeras discussões a respeito de seu significado e de sua
aplicação em casos concretos, "estudiosos argumentam que a liberdade de
expressão é indispensável para promover a auto realização individual; que ao
escolher livremente o discurso visando convencer a outros, ele define e
expressa o 'eu' de quem fala e promove sua liberdade e auto realização". [3]
A primeira página da Constituição dos Estados Unidos. The U.S. National Archives and Records Administration. |
Uma liberdade não pode subsistir sem a outra. De acordo com Philip Schaff, "a liberdade civil requer, para seu apoio, a liberdade religiosa, e não pode prosperar sem ela. A liberdade religiosa não é um som vazio, mas um exercício ordenado dos deveres religiosos e o gozo de todos os seus privilégios. É a liberdade na religião, e não a liberdade da religião; assim como a verdadeira liberdade civil é a liberdade na lei, e não a liberdade da lei." [4].
Tanto a liberdade civil quanto a liberdade religiosa só pode existir em uma república constitucional, onde os poderes governamentais são limitados de modo a impedir o exercício de prerrogativas que a constituição americana não concede. Os pais fundadores sabiam muito bem que um sistema político centralizado e todo-poderoso tornaria a ditadura um fim inevitável.
Eles também sabiam que um estado autoritário não é a única ameaça a esses direitos constitucionais; era preciso salvaguardá-los também do monopólio da religião e da interferência mútua entre as esferas civil e religiosa. R.W. Thompson diz no prefácio de sua obra sobre os jesuítas: [5]
As instituições civis dos Estados Unidos não poderiam ter sido formadas sem a separação entre Igreja e Estado, e não poderiam continuar a existir se estes fossem novamente unidos. O cristianismo não poderia manter sua pureza primitiva se a política e a fé religiosa se misturassem; nem o Estado poderia preservar sua capacidade de prover o bem-estar geral se estivesse sujeito ao domínio da autoridade eclesiástica.
Oposição entre o sistema de governo americano e o papal
E aqui retornamos ao problema do porquê tais garantias constitucionais, tão estimadas por todos aqueles que amam a liberdade, são estranhas a Roma papal.
Ela não é uma democracia, mas um sistema rigidamente hierárquico governado
a partir do topo de sua estrutura pelo "Vigário do Verbo Encarnado, revestido em sua
dupla Soberania, espiritual e temporal" [6], para
quem a liberdade política é útil somente na medida em "que ele exerça seu poder
espiritual, sua autoridade e sua jurisdição sobre o mundo inteiro" [7].
É dever dos católicos "ater-se com decisão inabalável a tudo o que os Pontífices romanos têm ensinado ou ensinarem, e, todas as vezes que as circunstâncias o exigirem, fazer disso profissão pública". E quanto às "liberdades modernas", "deve cada um ater-se ao julgamento da Sé Apostólica e conformar-se com suas decisões" [8], o que não deixa dúvida sobre a qual sistema os católicos devem sua lealdade.
Nunca é demais enfatizar este notório antagonismo entre os decretos oficiais da Igreja e os princípios da constituição americana, não pela pena de vosso servo inútil, naturalmente, mas por outras declarações igualmente reveladoras encontradas nas encíclicas papais que já mencionamos – declarações que de modo algum diminuem a questão, mas realçam-na de tal forma que nos fornecem uma medida exata dos sentimentos de animosidade expressos nos decretos do primeiro em relação aos princípios emanados do segundo.
Jeremiah J. Crowley, que durante vinte e um anos foi sacerdote católico-romano, escreveu em seu livro, Romanism: A Menace to the Nation (cujo exemplar da primeira edição foi enviado pelo autor ao papa Pio X): [9]
Sobre a liberdade religiosa, um artigo publicado no The Warwick Examiner and Times, de junho de 1880, citando o Rambler, um órgão inglês do papado, de setembro de 1851, diz o seguinte (note as palavras): [10]
É dever dos católicos "ater-se com decisão inabalável a tudo o que os Pontífices romanos têm ensinado ou ensinarem, e, todas as vezes que as circunstâncias o exigirem, fazer disso profissão pública". E quanto às "liberdades modernas", "deve cada um ater-se ao julgamento da Sé Apostólica e conformar-se com suas decisões" [8], o que não deixa dúvida sobre a qual sistema os católicos devem sua lealdade.
Nunca é demais enfatizar este notório antagonismo entre os decretos oficiais da Igreja e os princípios da constituição americana, não pela pena de vosso servo inútil, naturalmente, mas por outras declarações igualmente reveladoras encontradas nas encíclicas papais que já mencionamos – declarações que de modo algum diminuem a questão, mas realçam-na de tal forma que nos fornecem uma medida exata dos sentimentos de animosidade expressos nos decretos do primeiro em relação aos princípios emanados do segundo.
Jeremiah J. Crowley, que durante vinte e um anos foi sacerdote católico-romano, escreveu em seu livro, Romanism: A Menace to the Nation (cujo exemplar da primeira edição foi enviado pelo autor ao papa Pio X): [9]
A Declaração de Independência Americana afirma a igualdade humana; Roma a nega. A Constituição dos Estados Unidos proclama a soberania do povo, proíbe qualquer união entre Igreja e Estado e garante a liberdade de consciência, a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa; Roma repudia a soberania do povo. Ela exige a união da Igreja e do Estado e proclama ser a única Igreja, excluindo todas as outras, e condena a liberdade de consciência, a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa.... Os pais e criadores das instituições americanas consideravam a Constituição dos Estados Unidos um documento de valor inestimável, uma dádiva não só para os americanos, mas para toda a humanidade; Roma condena as liberdades que a Constituição dos Estados Unidos garante. [9]
Sobre a liberdade religiosa, um artigo publicado no The Warwick Examiner and Times, de junho de 1880, citando o Rambler, um órgão inglês do papado, de setembro de 1851, diz o seguinte (note as palavras): [10]
A liberdade religiosa, ou seja, a liberdade de todos os homens escolherem sua religião, é uma das ilusões mais perversas já impingidas pelo pai de todo engano. A própria palavra 'liberdade' – exceto a permissão de praticar certos atos definidos [naturalmente pela Igreja] – deveria ser banida do domínio da religião. Nada mais é do que falsidade. Nenhum homem tem o direito de escolher sua religião.... Devo encorajar meu irmão Protestante errático com a esperança de que eu não vou interferir em seu credo se ele não interferir no meu? .... Não! O catolicismo é o mais intolerante dos credos. É a própria intolerância: porque é a verdade em si mesmo.
E o estadista e escritor francês, o Conde de Montalembert, ativo defensor de "uma igreja livre em um estado livre" (a despeito de seu papel não menos ativo na restauração do poder temporal do papa, após este ter sofrido outro golpe em 1848), declarou francamente em uma assembleia de católicos em Malinas, na Bélgica: [11]
De todas as liberdades que me comprometi a defender, a mais preciosa em minha opinião, a mais sagrada, a mais legítima, a mais necessária, é a liberdade de consciência.... Devo confessar que essa minha devoção entusiástica à liberdade religiosa não é geral entre os católicos. Eles a apreciam muito para si mesmos – o que não é um grande mérito. De modo geral, todos gostam de todo tipo de liberdade para si mesmos. Mas a liberdade religiosa por si só, a liberdade das consciências alheias, essa liberdade de adorar que os homens denunciam e repudiam – isso é o que perturba e enfurece muitos de nós. Acaso somos livres para exigir liberdade com relação à verdade – isto é, para nós mesmos (pois todo homem honesto acredita no que considera verdade) – e recusá-la no que tange ao erro – ou seja, para pessoas que diferem de nós? Respondo categoricamente: Não.... Sinto um horror irreprimível por todas as punições e todas as violências infligidas à humanidade sob o pretexto de servir ou defender a religião. Os feixes acesos pelas mãos dos católicos são tão horríveis para mim quanto os cadafalsos nos quais os protestantes imolaram tantos mártires. A mordaça na boca de qualquer pregador sincero de sua própria fé, sinto como se estivesse entre meus próprios lábios, e isso me estremece de angústia.
Aí tendes em resumo, mais uma vez, o problema central de que temos nos ocupado, isto é, o profundo contraste entre a constituição e o espírito americanos e os princípios sobre os quais a Igreja de Roma foi fundada.
E esses testemunhos
não provêm de protestantes de nascimento, e sim de pessoas que em sua época
foram ou ainda eram católicas convictas e eminentes, e cujas palavras têm,
talvez, mais importância hoje do que tiveram no passado, quando ainda era
possível distinguir com razoável clareza o espírito e as políticas de Roma.
O papado sustenta a união indissolúvel e numa única mão da autoridade civil e religiosa e, portanto, reclama jurisdição não menos que universal e obediência incondicional. Sendo por natureza um sistema antidemocrático, não surpreende que o papado considere a ordem política e social da qual a América é a maior representante como pagã e anticristã e tenha decidido destruí-la e conquistá-la a partir de dentro.
A esse respeito, Charles Chiniquy, que durante grande parte de sua vida foi sacerdote católico, escreveu que a constituição americana "é para o evangelho de Cristo o que o fruto é para a árvore que o deu", um fato que o mundo inteiro reconhece, exceto a Igreja de Roma, "pois ela proclamou milhares de vezes que sua missão era destruir todos [os princípios americanos], mesmo que tivesse que mergulhá-los no sangue daqueles que os sustentavam".
Mais adiante, ele observa, para nosso espanto: [12]
O papado sustenta a união indissolúvel e numa única mão da autoridade civil e religiosa e, portanto, reclama jurisdição não menos que universal e obediência incondicional. Sendo por natureza um sistema antidemocrático, não surpreende que o papado considere a ordem política e social da qual a América é a maior representante como pagã e anticristã e tenha decidido destruí-la e conquistá-la a partir de dentro.
Conspiração papal para conquistar a América
A esse respeito, Charles Chiniquy, que durante grande parte de sua vida foi sacerdote católico, escreveu que a constituição americana "é para o evangelho de Cristo o que o fruto é para a árvore que o deu", um fato que o mundo inteiro reconhece, exceto a Igreja de Roma, "pois ela proclamou milhares de vezes que sua missão era destruir todos [os princípios americanos], mesmo que tivesse que mergulhá-los no sangue daqueles que os sustentavam".
Mais adiante, ele observa, para nosso espanto: [12]
Roma percebeu imediatamente que a própria existência dos Estados Unidos era uma ameaça formidável à sua própria existência.... Desde o início, ela semeou perfidamente os germes da divisão e do ódio entre as duas grandes seções deste país, e sentiu um júbilo indescritível quando viu que havia conseguido dividir o Sul do Norte, na questão candente da escravidão. Ela considerou essa divisão como sua oportunidade de ouro. Esmagar um partido pelo outro e reinar sobre as ruínas sangrentas de ambos tem sido invariavelmente sua política. Ela esperava que a hora de seu triunfo supremo sobre esse continente estivesse próximo. Ordenou que seu filho mais velho, o Imperador da França, se mantivesse pronto para ajudá-la a esmagar o Norte, tendo um exército no México de prontidão para apoiar o Sul, e pediu a todos os bispos católicos, padres e ao povo que se alistassem sob as bandeiras da escravidão, unindo-se ao partido democrata. E todos sabem como os bispos e padres católicos obedeceram a essa ordem, como se fossem um só homem. Apenas um bispo se atreveu a desobedecer. Acima de tudo, foi-lhes ordenado opor-se à eleição de Lincoln a qualquer custo. Pois, desde o primeiro dia em que sua voz eloquente foi ouvida, um sentimento de terror percorreu o coração dos partidários da escravidão. A imprensa democrata, que estava na época, como ainda hoje, quase inteiramente sob o controle dos católicos e instrumento devotado dos jesuítas, inundou o país com as mais terríveis denúncias contra Lincoln. Eles o chamaram de macaco, um bruto estúpido, um lunático perigosíssimo, um monstro sangrento, um tirano impiedoso, etc., etc. Em suma, Roma esgotou todos os seus recursos de linguagem, vasculhando o dicionário em busca das expressões mais adequadas para incitar o povo ao desprezo, ódio e horror contra Lincoln. Mas estava escrito nos decretos de Deus que o honesto Abraham Lincoln deveria ser proclamado Presidente dos Estados Unidos, em 4 de março de 1861.
Embora esses fatos sejam desconsiderados pela moderna convenção acadêmica, recomendo ao nobre leitor que aprecie
não somente todo o capítulo do qual extraí a citação acima, mas também o
capítulo seguinte [13], que trata detalhadamente da conspiração que custou a
vida deste grande presidente americano.
Em todo caso, a menção de Chiniquy à política invariável de Roma de usar um partido contra o outro para a sua própria vantagem descreve uma estratégia distintamente jesuíta, inspirada na máxima dividir para enfraquecer; enfraquecer para conquistar – máxima, aliás, que se originou na rebelião de Lúcifer no Céu (Isaías 14:12-14; Ezequiel 28:12-17; Apocalipse 12:7).
Apoiando não só a causa escravagista, mas também a abolicionista, os jesuítas esperavam enfraquecer e destruir a jovem nação por meio do conflito entre o Norte e o Sul e, assim, conquistá-la para o papado. Como Emanuel M. Josephson escreveu: [14]
Em todo caso, a menção de Chiniquy à política invariável de Roma de usar um partido contra o outro para a sua própria vantagem descreve uma estratégia distintamente jesuíta, inspirada na máxima dividir para enfraquecer; enfraquecer para conquistar – máxima, aliás, que se originou na rebelião de Lúcifer no Céu (Isaías 14:12-14; Ezequiel 28:12-17; Apocalipse 12:7).
Apoiando não só a causa escravagista, mas também a abolicionista, os jesuítas esperavam enfraquecer e destruir a jovem nação por meio do conflito entre o Norte e o Sul e, assim, conquistá-la para o papado. Como Emanuel M. Josephson escreveu: [14]
A libertação dos escravos começou a ser ativamente agitada na segunda década do século XIX, por vários grupos com motivações diversas. De longe, o maior grupo era aquele que, como atualmente, buscava destruir a União por dentro usando a questão da escravidão. Os mais proeminentes nesse grupo eram os jesuítas, com sua Ordem de São Leopoldo, que se comprometeram a cumprir os termos de seu Tratado de Verona, destruindo o governo representativo, a 'obra de Satanás', em nosso país; e seus peões iluministas ou comunistas…. Um dos primeiros motins organizados por negros nos Estados Unidos foi mobilizado no início da década de 1820 por Denmark Vesey, sob influência jesuíta.
Note, então, que a estratégia de usar o conflito para provocar mudanças que favoreçam a organização que os explora não é exclusividade de grupos secretos muito fechados ou de entidades como o Grupo Bilderberg e a Comissão Trilateral. Muito antes dessas organizações existirem, os jesuítas já a praticavam ostensivamente.
Pois os jesuítas são, nas palavras de Samuel Morse, "uma sociedade secreta – uma espécie de ordem maçônica – com as características adicionais de odiosa insurgência e mil vezes mais perigosa". [15]. Eles jogam dos dois lados sempre que lhes convém, e, por isso, são a maior ameaça a tudo o que a América originalmente representa.
Sobre esta estratégia pragmática de jogar em mais de um partido, Samuel Morse também observou (note como ele a descreve): [16]
Os católicos se vangloriam de poder jogar uma seita contra a outra, pois nas pequenas controvérsias que dividem os partidos em conflito, a consciência maleável do jesuíta permite que ele jogue o peso de sua influência em qualquer um dos lados, conforme seu interesse, sendo a ordem de seus superiores e o suposto bem da igreja (ou seja, o poder do sacerdócio) primordiais em relação a todas as outras considerações. Essa flexibilidade de consciência, tão vantajosa na construção de qualquer sistema de opressão, seja religioso ou político, nos apresenta alianças estranhamente contraditórias. Na Europa, o papado apoia a tirania mais arrogante, dispara seus trovões para intimidar o povo com a mais abjeta obediência e mantém no topo de seu credo a união indissolúvel entre igreja e estado! Ao passo que nos Estados Unidos, onde o papado ainda está abrindo caminho, (oh! quão consistentemente!), ele se aliou à democracia do país é o mais sonoro em suas denúncias contra a tirania – a tirania dos patriotas americanos! É o primeira a denunciar a opressão, vê de longe as maquinações dos protestantes americanos nativos para unir a igreja e o estado! E se apresenta como o mais zeloso guardião da liberdade civil e religiosa! Com tais sentinelas, certamente nossas liberdades estão seguras! Com tais guardiões de nossos direitos, podemos dormir em paz!
Ou seja, enquanto, por um lado, o papado é um inimigo inflexível das liberdades civis e religiosas, por outro, apresenta-se, quando convém, como o defensor mais ilustre e proativo dessas mesmas liberdades que ele,
em oculto, despreza e odeia. Nada ameaça mais o mundo livre do que essa natureza camaleônica do papado.
Uma organização empenhada em criar um governo mundial pode usar os ideais de democracia e liberdade como cobertura superficial para conferir ao seu projeto uma aparência favorável junto à opinião pública. Mas o cidadão ativo e bem informado pode desmascará-la com relativa facilidade.
Roma papal atua, porém, sob a máscara da religião cristã, o que a torna insuspeita aos olhos do povo e, ao mesmo tempo, a protege de qualquer interferência governamental. Ela pode instrumentalizar as carências espirituais das massas para alcançar suas ambições políticas e, assim, fazer muito mais do que qualquer um dos seus competidores na corrida pela nova ordem mundial.
E isso, como já tivemos a oportunidade de comprovar, não é mera conjectura de minha parte, pois o longo histórico de atuação da Igreja durante os séculos em que sujeitou os potentados europeus de maneira a promover sua causa é amplamente reconhecido.
Um caso emblemático ocorreu em 1822, quando os governos chefiados pelos Hohenzollern, os Habsburgo, os Romanov e os Bourbon, que não eram outra coisa senão autocracias, "juraram no Tratado Secreto de Verona", nas palavras de Robert L. Owen, então senador americano pelo estado do Oklahoma, "um pacto de hostilidade a todos os governos representativos (as DEMOCRACIAS) e contra a educação do povo e a liberdade de imprensa". [17]
Ora, o Tratado de Verona era uma emenda elaborada pelo príncipe Metternich da Áustria ao tratado da "Santa Aliança", firmado em 26 de setembro de 1815 pelas monarquias absolutistas da Rússia, da Áustria e da Prússia [18], as quais se comprometeram a "tomar como seu único guia os preceitos de sua santa religião [a católica] que o Salvador ensinou, a saber: os preceitos de justiça, caridade cristã, paz", mas, contraditoriamente, “negaram a seu próprio povo qualquer direito de representação em um governo sustentado pelos impostos e pelos labores e sacrifícios do próprio povo". [19]
E como Josephson observou na citação acima, foi para cumprir os termos desse tratado que os jesuítas trabalharam para destruir o governo representativo dos Estados Unidos por meio da Ordem de São Leopoldo, uma organização formada em Viena, na Áustria, em 1828, com o propósito de realizar "o que não poderia ser feito com balas e baionetas". [20]
No ano seguinte à fundação da Ordem, ela recebeu o reconhecimento e a bênção papal, que foi proferida em uma grande missa pontifícia em Viena, na qual compareceu toda a realeza, e "a feliz ocasião foi encerrada com um grande baile no palácio à noite".
Por meio dos fundos que abasteciam a Ordem – parte dos quais provinha da Casa de Habsburgo, a família nobre católica mais poderosa da Europa –, foi possível financiar, pelo menos em muitos casos, a imigração de católicos para os Estados Unidos, os quais "os bispos de todas as grandes cidades, de Nova York a São Francisco, começaram a reunir", de maneira a assegurar que o voto católico em massa equilibrasse o poder político em favor dos bispos e padres romanos.
McCarty escreveu: [21]
Uma organização empenhada em criar um governo mundial pode usar os ideais de democracia e liberdade como cobertura superficial para conferir ao seu projeto uma aparência favorável junto à opinião pública. Mas o cidadão ativo e bem informado pode desmascará-la com relativa facilidade.
Roma papal atua, porém, sob a máscara da religião cristã, o que a torna insuspeita aos olhos do povo e, ao mesmo tempo, a protege de qualquer interferência governamental. Ela pode instrumentalizar as carências espirituais das massas para alcançar suas ambições políticas e, assim, fazer muito mais do que qualquer um dos seus competidores na corrida pela nova ordem mundial.
E isso, como já tivemos a oportunidade de comprovar, não é mera conjectura de minha parte, pois o longo histórico de atuação da Igreja durante os séculos em que sujeitou os potentados europeus de maneira a promover sua causa é amplamente reconhecido.
O Tratado de Verona e a estratégia de infiltração
Um caso emblemático ocorreu em 1822, quando os governos chefiados pelos Hohenzollern, os Habsburgo, os Romanov e os Bourbon, que não eram outra coisa senão autocracias, "juraram no Tratado Secreto de Verona", nas palavras de Robert L. Owen, então senador americano pelo estado do Oklahoma, "um pacto de hostilidade a todos os governos representativos (as DEMOCRACIAS) e contra a educação do povo e a liberdade de imprensa". [17]
Ora, o Tratado de Verona era uma emenda elaborada pelo príncipe Metternich da Áustria ao tratado da "Santa Aliança", firmado em 26 de setembro de 1815 pelas monarquias absolutistas da Rússia, da Áustria e da Prússia [18], as quais se comprometeram a "tomar como seu único guia os preceitos de sua santa religião [a católica] que o Salvador ensinou, a saber: os preceitos de justiça, caridade cristã, paz", mas, contraditoriamente, “negaram a seu próprio povo qualquer direito de representação em um governo sustentado pelos impostos e pelos labores e sacrifícios do próprio povo". [19]
E como Josephson observou na citação acima, foi para cumprir os termos desse tratado que os jesuítas trabalharam para destruir o governo representativo dos Estados Unidos por meio da Ordem de São Leopoldo, uma organização formada em Viena, na Áustria, em 1828, com o propósito de realizar "o que não poderia ser feito com balas e baionetas". [20]
No ano seguinte à fundação da Ordem, ela recebeu o reconhecimento e a bênção papal, que foi proferida em uma grande missa pontifícia em Viena, na qual compareceu toda a realeza, e "a feliz ocasião foi encerrada com um grande baile no palácio à noite".
Por meio dos fundos que abasteciam a Ordem – parte dos quais provinha da Casa de Habsburgo, a família nobre católica mais poderosa da Europa –, foi possível financiar, pelo menos em muitos casos, a imigração de católicos para os Estados Unidos, os quais "os bispos de todas as grandes cidades, de Nova York a São Francisco, começaram a reunir", de maneira a assegurar que o voto católico em massa equilibrasse o poder político em favor dos bispos e padres romanos.
McCarty escreveu: [21]
Com o rápido aumento da imigração estrangeira, esses agentes dos defensores dos direitos divinos da Europa, que operam por meio dos jesuítas e de seus agentes leigos, progrediram além de seus sonhos mais insanos. Os conselhos municipais, as legislaturas estaduais e até mesmo o Congresso foram intimidados e subornados. Em um ano, foi alardeado que qualquer assento no Congresso podia ser comprado por cem mil dólares! Não apenas isso, mas há alguns anos, quando a cadeira do congressista de Chicago, Wm. Lorimer, foi disputada, ficou registrado que essa soma era o preço de compra. Seguiu-se uma renúncia forçada. É interessante notar que a principal testemunha do Sr. Lorimer foi um padre católico de Chicago, que testemunhou, de acordo com as reportagens da Associated Press, que um penitente seu havia reconhecido no confessionário que havia difamado o Sr. Lorimer. O referido penitente não foi citado, naturalmente.
Devemos observar que o empreendimento ao qual se dedicaram com extremo zelo os jesuítas e outras ordens católicas estava em harmonia com uma encíclica de Leão XIII, que instruía os católicos a tomarem parte ativa na esfera pública a fim de conquistar a sociedade moderna para o catolicismo: [22]
54. À salvação pública importa ainda que os católicos emprestem sensatamente o seu concurso à administração dos negócios municipais e se apliquem sobretudo a fazer com que a autoridade pública atenda à educação religiosa e moral da juventude, como convém aos cristãos: daí depende sobretudo a salvação da sociedade. Será geralmente útil e louvável que os católicos estendam a sua ação além dos limites desse campo demasiado restrito, e ocupem os grandes cargos do Estado.... Abstendo-se eles, as rédeas do governo passarão sem contestação às mãos daqueles cujas opiniões certamente não oferecem grande esperança de salvação para o Estado.
55. Seria isso, ademais, pernicioso aos interesses cristãos, porque os inimigos da Igreja teriam todo o poder e os defensores dela, nenhum. É evidente, pois, que os católicos têm justos motivos para participar da vida política; porquanto o fazem e devem fazê-lo não para aprovar aquilo que pode haver de censurável presentemente nas instituições políticas, mas para tirar dessas próprias instituições, tanto quanto possível, o bem público sincero e verdadeiro [note, por favor, esta formulação e o que ela realmente significa a seguir], propondo-se infundir em todas as veias do Estado, como uma seiva e um sangue reparador, a virtude e a influência da religião católica.
As expectativas da Igreja quanto ao sucesso dessa política de infiltração na vida pública americana (da qual o próprio Chiniquy participou e sobre a qual apresenta um notável testemunho), podem ser resumidas em uma declaração feita durante um discurso proferido na escola católica Holy Name, em 04 de maio de 1903, pelo então arcebispo de Chicago, James E. Quigley, e que foi parcialmente reproduzido no jornal The Chicago Tribune, de 05 de maio: [23]
Em cinquenta anos, Chicago será exclusivamente católica. O mesmo pode ser dito da Grande Nova York e da cadeia de grandes cidades que se estende por todo o continente até São Francisco.... Nada pode resistir à Igreja. Gostaria de ver o político que tentasse governar contra a Igreja em Chicago. Seu reinado seria realmente curto.
É preciso esclarecer as implicações dessa declaração, a fim de que se tenha em justa medida uma ideia do quão eficiente foi o sistema de infiltração católico-romano na sociedade americana. O que está em questão aqui é o significado político e a natureza conspiratória do plano arquitetado no alto escalão da Igreja para destruir silenciosamente a jovem nação, e não a sinceridade dos muitos católicos que dele participaram sem o conhecimento dos fatos.
Assim, rogo a indulgência do leitor ao citar o seguinte testemunho do padre Crowley, a quem mencionei há pouco: [24]
Não tenho nenhum tipo de controvérsia, pessoal ou de outra natureza, com o presidente William H. Taft, o ex-presidente Theodore Roosevelt, Woodrow Wilson ou qualquer outro político, mas, no interesse da humanidade, sinto-me constrangido a alertar as pessoas em todos os lugares sobre as intrigas que ocorrem entre a hierarquia romana e os políticos. Tendo sido membro dessa hierarquia por vinte e um anos, sei do que estou falando.
Até o presente momento, o Sr. Roosevelt não respondeu ao protesto de milhões de cidadãos americanos, que ele denunciou como possuídos e influenciados por um 'fanatismo injustificado' por causa do protesto sincero e consciente deles em nome da liberdade constitucional contra as reivindicações injustificadas do poder papal.
A presença oficial do Presidente Taft e de outras altas autoridades governamentais não católicas na Missa Solene no Dia de Ação de Graças nos últimos três anos na Igreja de São Patrick, em Washington, D.C., estabeleceu um precedente deplorável para futuros presidentes, bem como para pessoas não católicas em todo o país, para quem ele deu o exemplo. O Presidente dos Estados Unidos e outras altas autoridades não católicas não devem se permitir, por motivos egoístas, serem usados pela Igreja Católica para fins publicitários.
O Sr. Taft, dirigindo-se aos Cavaleiros de Colombo, uma forte organização político-religiosa, em Portland, Oregon, em 12 de outubro de 1911, disse em parte o seguinte:
'Em vez de ser uma razão pela qual vocês não podem ser filhos patrióticos e leais dos Estados Unidos, dispostos a entregar suas vidas se a ocasião exigir, o fato de serem membros da Igreja Católica nos Estados Unidos é uma garantia de que são cidadãos patrióticos e leais.'
Alguém pode acreditar que o Presidente Taft foi sincero ao fazer essa declaração? Ele certamente conhece a posição da Igreja Católica e sua reivindicação da supremacia do poder papal sobre o poder civil. Aqui está o que um grande órgão papal americano, The Catholic World, diz sobre esse assunto, cujas declarações não são novas nem originais. Ele diz:
'O católico deve exercer seu voto com o objetivo de garantir a ascendência católica neste país. Toda a legislação deve ser governada pela vontade de Deus, infalivelmente indicada pelo papa. A educação deve ser controlada pelas autoridades católicas e, na educação, estão incluídas as opiniões dos indivíduos e as declarações da imprensa. Muitas opiniões devem ser proibidas pelo braço secular, sob a autoridade da Igreja, até mesmo a guerra e o derramamento de sangue.'
Isso não lembra a Inquisição?
Os padres e prelados percebem que os políticos que estão em busca de cargos farão tudo para ajudar Roma a 'tornar os Estados Unidos predominantemente católicos', a fim de garantir o 'voto católico' para si mesmos e para seu partido. Portanto, este ano presidencial é considerado muito oportuno para forçar a questão e obrigar a Administração Federal a estabelecer precedentes de longo alcance em favor do romanismo.
Há dois aspectos aqui dignos de nota. Primeiro, como alguém como o presidente republicano William H. Taft, que teve discernimento suficiente para se opor à Lei de Aldrich – a Lei do Federal Reserve, que instituiu uma reforma inconstitucional no sistema bancário dos Estados Unidos –, pôde ignorar tão flagrantemente uma ameaça não menos significativa à constituição e às instituições americanas?
Como observa Crowley, o Sr. Taft não ignorava as pretensões não democráticas de Roma papal. Sua motivação, naturalmente, era política, e não patriótica, e demonstrava o expressivo peso do voto católico nas disputas eleitorais já naquela época.
Segundo, a atitude condescendente do Sr. Taft abriu de fato um precedente de longo alcance para futuros presidentes americanos. Quem não se lembra da histórica visita de Francisco aos Estados Unidos, em setembro de 2015, quando ele fez o primeiro discurso de um papa no Congresso?
Papa Francisco discursa em uma reunião conjunta do Congresso no Capitólio, Washington. Crédito: Evan Vucci/AP |
Tal acontecimento ilustra da maneira mais eloquente quão zelosas foram as ordens católicas comprometidas com a hegemonia papal na América, a maior delas, sem dúvida, a dos jesuítas, seguida pelos Cavaleiros de Colombo, que também ocultava sua função política neste país sob o manto da piedade e solidariedade cristãs.
Uma advertência para a América e para o mundo
Não surpreende, portanto, a considerável representatividade que os católicos têm hoje na América, o número expressivo de políticos e burocratas na administração pública que professam a fé católica, a mudança radical na visão do país sobre o Vaticano e as relações entre igreja e estado, e como o próprio protestantismo americano mudou seu conceito sobre a figura do papa!
Agora, sob o pretexto de ideais cristãos profundamente enraizados, o projeto jesuíta visava, na prática, erradicar todo o sistema de instrução pública americano [ou corrompê-lo, para justificar depois a necessidade de um retorno à educação católica]; controlar as eleições, usando os votos católicos para "mudar a balança" a favor da Igreja; e tornar os Estados Unidos um país católico, no qual o livre pensamento e a livre expressão seriam crimes puníveis com prisão e morte. [25]
Os conservadores cristãos que invocam a verdade como o seu único guia precisam ter discernimento, humildade e coragem para avaliar objetivamente fatos desconfortáveis como este. Necessitam lembrar que os que ignoram o passado estão condenados a repeti-lo, e que a cegueira voluntária precede a ruína.
Em virtude de seu evidente caráter, não há dificuldade em identificar um socialista ou comunista que se esconde sob o epíteto de progressista. Também não é difícil comprovar que os conspiradores que trabalham ativamente para a construção de uma nova ordem mundial provêm de classes sociais muito elevadas, que detêm imensos recursos e gozam de notável reputação, e que são hábeis em promover um sistema de concentração de riqueza – o socialismo – como um sistema de distribuição da riqueza.
Mas isso não se aplica ao papado, pois, como já mencionei, ele tem a vantagem de ocultar suas pretensões políticas sob a máscara da religião e a habilidade de usar as carências espirituais do povo para realizá-las. A história do papado testifica de como ele invocou os mais nobres ideais cristãos para justificar suas relações com o poder civil e suas interferências nas prerrogativas dos governos sujeitos à sua autoridade.
Como observa Alberto Rivera na introdução à obra de Edmond Paris, A História Secreta dos Jesuítas, "os homens mais perigosos são aqueles que aparentam muita religiosidade, especialmente quando estão organizados e detêm posições de autoridade, contando com o profundo respeito do povo, o qual ignora seu sórdido jogo pelo poder nos bastidores". O bem e o mal se misturam estranhamente no caráter destes homens, pois a mistura é o segredo de seu imenso poder [26], e seu objetivo inalterável é restaurar as nações do mundo ao controle da Igreja Católica [27].
Talvez nenhuma declaração expresse melhor os sentimentos dos jesuítas pelo estilo de vida americano do que a publicada na revista jesuíta America, em seu número de 17 de maio de 1941. Eu a reproduzo aqui parcialmente a partir da citação de L.H. Lehmann em Behind the Dictators: [28]
Como nós, católicos, detestamos e desprezamos essa civilização de Lúcifer, essa criação racionalista daqueles homenzinhos que se recusam a dobrar os joelhos ou inclinar a cabeça em submissão a uma autoridade superior.... Hoje, os católicos americanos estão sendo convidados a derramar seu sangue por esse tipo específico de civilização secularista que eles vêm repudiando heroicamente há quatro séculos. Essa civilização agora é chamada de democracia, e está sendo sugerido que enviemos os ianques para a Europa novamente para defendê-la. Na verdade, vale a pena defendê-la? Qual é a soma e a substância de tudo isso? Nem todos os ianques da América conseguirão salvá-la da desintegração. A menos que ocorra um milagre, ela está condenada - final e irrevogavelmente condenada. A Nova Ordem na Europa será um totalitarismo nazista ou britânico, ou uma combinação de ambos....A democracia americana está se desintegrando, desmoronando por dentro [note que esta declaração foi feita no início dos anos 40]. Fadiga, desilusão, repulsa, a tensão insuportável na sociedade, o medo da guerra e o medo da falência, a ausência de segurança, a revolução tecnológica que foi muito além dos instrumentos de controle social, o ódio anarquista profundamente enraizado de uma ordem social que negou por muito tempo o princípio da justiça social [é preciso estudar a Doutrina Social da Igreja para compreender o que a expressão realmente significa], a revolta das massas e o nivelamento de todos os valores, a ausência de qualquer base ética comum – esses são apenas alguns dos múltiplos fatores do declínio que agora está sobre nós....A liderança nessa crise não virá dos leigos, nem da base da pirâmide católica. Virá somente do topo, da Hierarquia. A Revolução Cristã começará quando decidirmos nos libertar da ordem social existente, em vez de sermos enterrados com ela.
Então podemos entender por que os nativistas americanos se opuseram à presença da Igreja em seu país apesar de seus eventuais excessos. A charge abaixo (clique na imagem para ampliá-la) reflete a percepção nativista da ameaça representada pela influência da Igreja Romana nos Estados Unidos por meio da imigração irlandesa e da educação católica.
A menção à "Sociedade da Propagação" na parte inferior da charge é provavelmente uma alusão à organização católica proselitista Sociedade de Propagação da Fé.
O cavalheiro com chapéu, recostado no mastro da bandeira americana, é o "irmão Jonathan". A "Jovem América" é representada pelo garoto que segura a Bíblia na direção do papa Pio IX, que desce do barco empunhando uma espada na mão e uma cruz na outra, acompanhado de cinco bispos, um dos quais prende o barco à costa americana.
O papa diz: "Meu amigo, decidimos cuidar de seu bem-estar espiritual e de seus bens materiais, para que não precise se preocupar com eles no futuro; faremos suas orações e gastaremos seu dinheiro enquanto você viver, e o enterraremos no Campo Potters quando você morrer. Ajoelhe-se, então, e beije nosso dedão do pé em sinal de submissão."
O "irmão Jonathan" responde: "Não, Sr. Papa! Você está querendo demais, mas não pode colocar 'a marca da Besta' nos americanos." E a "Jovem América diz: "Não pode persuadir nem assustar nossos meninos, senhor! Podemos cuidar de nossos próprios assuntos seculares e estamos determinados a 'não saber nada' além deste livro, para nos guiar nas coisas espirituais." [29]
O advogado e político irlandês, John Philpot Curran, em um discurso em Dublin, capital da Irlanda, em 10 de julho de 1790, disse: [30]
O "irmão Jonathan" responde: "Não, Sr. Papa! Você está querendo demais, mas não pode colocar 'a marca da Besta' nos americanos." E a "Jovem América diz: "Não pode persuadir nem assustar nossos meninos, senhor! Podemos cuidar de nossos próprios assuntos seculares e estamos determinados a 'não saber nada' além deste livro, para nos guiar nas coisas espirituais." [29]
O advogado e político irlandês, John Philpot Curran, em um discurso em Dublin, capital da Irlanda, em 10 de julho de 1790, disse: [30]
É o destino comum dos indolentes ver seus direitos serem tomados pelos ativos. A condição sobre a qual Deus deu liberdade ao homem é a eterna vigilância; condição que se ele descumprir, a servidão é, ao mesmo tempo, a consequência de seu crime e a punição de sua culpa.
E Wendell Phillips, abolicionista americano e ativista liberal, declarou em 28 de janeiro de 1852: [31]
A eterna vigilância é o preço da liberdade – o poder é sempre roubado de muitos para favorecer poucos. O maná da liberdade popular deve ser colhido diariamente, ou perecerá. A seiva viva de hoje supera a casca morta de ontem. A mão a quem é confiado o poder se torna necessariamente o inimigo do povo, devido à depravação humana ou ao esprit du corps. Somente por meio de supervisão contínua é possível evitar que o democrata no cargo se transforme em um déspota; somente por meio de agitação ininterrupta é possível manter um povo suficientemente desperto para o princípio de não permitir que a liberdade seja sufocada pela prosperidade material.
Estas palavras são mais oportunas hoje do que foram há dois séculos, tendo em vista a crescente erosão dos direitos individuais por um estado cada vez mais centralizado e regulador, e os ataques sempre constantes ao "muro de separação" da Primeira Emenda vindos daqueles que deveriam ser os primeiros a protegê-lo.
A liberdade só pode ser preservada por diligente vigilância. Se negligenciarmos esse dever, desconsiderando as grandes lições do passado preservadas para nosso benefício, pagaremos um alto preço, agora e no futuro.
Notas e referências
1. https://www.law.cornell.edu/wex/establishment_clause
2. https://constitution.congress.gov/conan/essay/1_1_3/
3. https://constitution.congress.gov/conan/essay/1_2_2/
4. Philip Schaff, Church and state in the United States, or, The American idea of religious liberty and its practical effects. New York: Charles Scribner’s Sons, 1889, p. 16.
5. R.W. Thompson, The Footprints of the Jesuits. Cincinnati: Cranston & Curts; New York: Hunt & Eaton, 1894, p.
3.
6. Henry Edward Manning, Sermons on Ecclesiastical Subjects, Volume I. Second Edition. London: Burns, Oates, and Company, 1870, p. 273.
7. Pio IX, Carta Apostólica Cum Catholica Ecclesia, 26 de março de 1860, em: Papal Teachings: The Church, selected and arranged by the Benedictine Monks of Solesmes, translated by Mother E. O'Gorman, R.S.C.J., Manhattanville College of the Sacred Heart, St. Paul Editions, Boston, 1980 p. 160 e 161, #225.
8. Immortale Dei, Carta Encíclica do Papa Leão XIII, Sobre a Constituição Cristã dos Estados, 1º de novembro de 1885.
9. Jeremiah J. Crowley, Romanism: A Menace to the Nation. Aurora, MI: The Menace Publishing Co., 1912, p. 354.
10. Reply to “Melancthon”, The Warwick Examiner and Times, Saturday, June 5, 1880, p. 3.
11. An Inside View of the Vatican Council, in the Speech of the Most Reverend Archbishop Kenrick, of St. Louis. Edited by Leonard Woolsey Bacon. New York: American Tract Society [1871], p. 19.
12. Charles Chiniquy, Fifty Years in the Church of Rome, Chapter 60.
13. Ibid., Chapter 61. Ver também: Thomas M. Harris, Rome's Responsibility for the Assassination of Abraham Lincoln. Pittsburg, PA: Williams Publishing Company, 1897, 116 p.; Burke McCarty, The Suppressed Truth about the Assassination of Abraham Lincoln. Washington, D.C.: Burke McCarty, 1922, 290 p.
14. Emanuel M. Josephson, The Truth about Rockefeller, "Public Enemy No. 1": Studies in Criminal Psychopathy. New York: Chedney Press, 1964, p. 59.
15. http://www.azquotes.com/quote/918205?ref=jesuit
16. Samuel F.B. Morse, Foreign Conspiracy against the Liberties of the United States. Fifth Edition. New York: H.A. Chapin & Co., 1841, p. 68 e 69.
17. Robert L. Owen, Where is God in the European War. New York: The Century Co., 1919, p. 17.
18. Ibid., p. 20 e 23.
19. Ibid., p. 24 e 25.
20. Burke McCarty, The Suppressed Truth about the Assassination of Abraham Lincoln. Washington, D.C.: Burke McCarty, 1922, p. 30.
21. Ibid., p. 31 e 32.
22. Immortale Dei, Carta Encíclica do Papa Leão XIII, Sobre a Constituição Cristã dos Estados, 1º de novembro de 1885.
23. Jeremiah J. Crowley, op. cit., p. 64. Sobre o espantoso crescimento do catolicismo na América no século XIX, ver R.W. Thompson, The Papacy and the Civil Power. New York: Harper & Brothers, 1876, p. 19 a 24.
24. Ibid., p. 187 a 189.
25. J. Wayne Laurens, The Crisis: or, the Enemies of America Unmasked. Philadelphia: G.D. Miller, 1855, p. 23.
26. Ibid., p. 21 e 22.
27. L.H. Lehmann, Behind the Dictators: A Factual Analysis of the Relationship of Nazi-Fascism and Roman Catholicism, 1942, p. 4.
28. Ibid., p. 20 e 21.
29. https://www.loc.gov/item/2003656589/
30. Speeches of John Philpot Curran, Volume 2. New York: I. Riley, 1811, p. 235 e 236.
31. Wendell Phillips, Speeches before the Massachusetts Anti-Slavery Society, January, 1852. Boston: Robert F. Wallcut, 1852, p. 13.
6. Henry Edward Manning, Sermons on Ecclesiastical Subjects, Volume I. Second Edition. London: Burns, Oates, and Company, 1870, p. 273.
7. Pio IX, Carta Apostólica Cum Catholica Ecclesia, 26 de março de 1860, em: Papal Teachings: The Church, selected and arranged by the Benedictine Monks of Solesmes, translated by Mother E. O'Gorman, R.S.C.J., Manhattanville College of the Sacred Heart, St. Paul Editions, Boston, 1980 p. 160 e 161, #225.
8. Immortale Dei, Carta Encíclica do Papa Leão XIII, Sobre a Constituição Cristã dos Estados, 1º de novembro de 1885.
9. Jeremiah J. Crowley, Romanism: A Menace to the Nation. Aurora, MI: The Menace Publishing Co., 1912, p. 354.
10. Reply to “Melancthon”, The Warwick Examiner and Times, Saturday, June 5, 1880, p. 3.
11. An Inside View of the Vatican Council, in the Speech of the Most Reverend Archbishop Kenrick, of St. Louis. Edited by Leonard Woolsey Bacon. New York: American Tract Society [1871], p. 19.
12. Charles Chiniquy, Fifty Years in the Church of Rome, Chapter 60.
13. Ibid., Chapter 61. Ver também: Thomas M. Harris, Rome's Responsibility for the Assassination of Abraham Lincoln. Pittsburg, PA: Williams Publishing Company, 1897, 116 p.; Burke McCarty, The Suppressed Truth about the Assassination of Abraham Lincoln. Washington, D.C.: Burke McCarty, 1922, 290 p.
14. Emanuel M. Josephson, The Truth about Rockefeller, "Public Enemy No. 1": Studies in Criminal Psychopathy. New York: Chedney Press, 1964, p. 59.
15. http://www.azquotes.com/quote/918205?ref=jesuit
16. Samuel F.B. Morse, Foreign Conspiracy against the Liberties of the United States. Fifth Edition. New York: H.A. Chapin & Co., 1841, p. 68 e 69.
17. Robert L. Owen, Where is God in the European War. New York: The Century Co., 1919, p. 17.
18. Ibid., p. 20 e 23.
19. Ibid., p. 24 e 25.
20. Burke McCarty, The Suppressed Truth about the Assassination of Abraham Lincoln. Washington, D.C.: Burke McCarty, 1922, p. 30.
21. Ibid., p. 31 e 32.
22. Immortale Dei, Carta Encíclica do Papa Leão XIII, Sobre a Constituição Cristã dos Estados, 1º de novembro de 1885.
23. Jeremiah J. Crowley, op. cit., p. 64. Sobre o espantoso crescimento do catolicismo na América no século XIX, ver R.W. Thompson, The Papacy and the Civil Power. New York: Harper & Brothers, 1876, p. 19 a 24.
24. Ibid., p. 187 a 189.
25. J. Wayne Laurens, The Crisis: or, the Enemies of America Unmasked. Philadelphia: G.D. Miller, 1855, p. 23.
26. Ibid., p. 21 e 22.
27. L.H. Lehmann, Behind the Dictators: A Factual Analysis of the Relationship of Nazi-Fascism and Roman Catholicism, 1942, p. 4.
28. Ibid., p. 20 e 21.
29. https://www.loc.gov/item/2003656589/
30. Speeches of John Philpot Curran, Volume 2. New York: I. Riley, 1811, p. 235 e 236.
31. Wendell Phillips, Speeches before the Massachusetts Anti-Slavery Society, January, 1852. Boston: Robert F. Wallcut, 1852, p. 13.
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