Hollywood jesuíta – Introdução

Este é um livro sobre a influência da instituição católica romana sobre Hollywood durante a chamada "Era de Ouro", o declínio dessa influência e a hostilidade frequentemente aberta em relação ao catolicismo no período pós-"Era de Ouro". Seu objetivo é fornecer evidências da maneira pela qual a instituição católica persegue incessantemente sua meta de conquistar o mundo, particularmente o que poderia ser chamado de "mundo protestante", buscando aproveitar e fazer uso do meio de entretenimento mais poderoso que o mundo já conheceu: a indústria cinematográfica.

Trata-se de um campo de batalha quase imperceptível. O papado trabalha por meio da política, da religião, das finanças internacionais e de muitos outros canais para atingir seu objetivo. Mas Hollywood? Os cinéfilos não têm ideia, enquanto comem pipoca e assistem aos filmes que tanto amam, de que estão sendo deliberadamente doutrinados, sutil e lentamente, por meio dos próprios filmes que ingenuamente pensam ser apenas uma forma de lazer. E essa doutrinação é praticamente tão antiga quanto a própria Hollywood. As crenças, a moral, as visões de mundo dos espectadores estão sendo modificadas, gradualmente, filme a filme, ano a ano, década a década, sem que tenham consciência disso. A moralidade e o pensamento religioso do mundo ocidental não têm nenhuma semelhança com o que já foram antes do advento do cinema. O mal produzido continuamente pela indústria cinematográfica nunca poderá ser totalmente mensurado. Não há dúvida, porém, de que o cinema desempenhou um papel preponderante na destruição tanto da moral do Ocidente como do próprio protestantismo.

Este livro fornece evidências de como a instituição político-religiosa mais poderosa do mundo, que falsamente se autodenomina "igreja", tem usado Hollywood para promover sua agenda diabólica.

Durante o que é (erroneamente, de uma perspectiva moral) conhecido como a "Era de Ouro" de Hollywood, a indústria cinematográfica americana era extremamente pró-católica e, de fato, estava sob o domínio dos jesuítas. Roma desejava usar a imensa influência dos filmes para promover o catolicismo entre as massas. E foi muito bem-sucedida nisso. É correto dizer, como fez um pesquisador, que a instituição católica romana foi "o grupo de pressão mais bem-sucedido da história do cinema". [1]

No entanto, havia também outra influência sinistra em Hollywood: o comunismo. E, com os anos, essa influência aumentou e passou a substituir a influência católica em Hollywood, transformando a gigantesca indústria cinematográfica em uma força muito mais pró-comunista e, amiúde, veementemente anti-católica.

Seria um erro, porém, supor que a poderosa instituição católica simplesmente desistiu! Ao longo dos séculos, Roma avançou, recuou e avançou novamente. Ela sofre reveses de quando em quando, mas nunca por muito tempo. Ela sempre se recupera. Mordisca, sem ser vista, os pontos vitais de seus inimigos e, paulatinamente, trabalha para recuperar o terreno perdido. Em Hollywood, os jesuítas deliberadamente mudaram de tática e de lado, e passaram a apoiar o que antes combatiam, para grande consternação e confusão dos católicos que pertenciam à geração anticomunista de um período anterior do catolicismo. Pode ser confuso para qualquer pessoa que procura acompanhar as táticas sutis e diabolicamente astutas dos jesuítas; mas, a menos que se compreenda o que estava acontecendo, nunca será possível entender a enorme mudança que ocorreu em Hollywood e na atitude da "Igreja" de Roma em resposta.

A situação atual é que há duas forças imensamente poderosas e concorrentes disputando o domínio de Hollywood: O comunismo, geralmente dominado por judeus comunistas, atualmente em ascensão, e o catolicismo, que já foi o mais poderoso em Hollywood, mas hoje está em uma posição menos favorável. É impossível dizer por quanto tempo esse estado de coisas continuará. Mas podemos ter certeza de que o Vaticano está fazendo tudo ao seu alcance para triunfar mais uma vez em Hollywood.

Ficará claro ao leitor que não apoiamos a censura católica dos filmes, mesmo que por muito tempo essa censura tenha tornado a maioria dos filmes mais "morais" do que seriam de outra forma. Mas que fique igualmente claro: só porque não apoiamos a censura católica imposta à sociedade, não significa que apoiamos filmes imorais! Não toleramos nenhum filme que retrate o pecado sob uma luz favorável. Apenas nos referimos a essas produções como forma de ilustrar o que ocorreu em Hollywood ao longo das décadas.

Não há desculpa para um verdadeiro cristão assistir a filmes pecaminosos. Com exceção dos filmes imorais que assistiu antes de sua conversão, o autor não viu os filmes mencionados neste livro. Simplesmente fez uma extensa pesquisa sobre eles. Existe uma crença em voga nos tempos modernos que é mais ou menos assim: "Como você pode criticar o que não viu?" Mas isso é falso. Não é preciso ir a um bordel para entender o que acontece ali. Da mesma forma, não é preciso assistir a um filme imoral para saber que é imoral, pois é relativamente simples obter todas as informações necessárias com os produtores, atores, etc. Há algo fundamentalmente errado no fato de os cristãos professos se tornarem críticos de cinema, assistindo a todo tipo de filme imoral para que possam dizer a outros cristãos nominais que não os assistam! "Assisti ao filme com cuidado e estou aqui para dizer-lhe que não é um filme adequado para cristãos." Isso é extremamente hipócrita. Se um filme é imoral e deve ser evitado pelos cristãos, então também deve ser evitado pelos "críticos cristãos". [2] Eles não desfrutam de graça especial para resistir às tentações das quais afirmam estar protegendo os outros! Não ocupam nenhum plano especial acima dos outros homens. A Bíblia é clara: "Não entres na vereda dos ímpios, nem andes pelo caminho dos maus. Evita-o, não passes por ele, desvia-te dele e passa adiante" (Pv. 4:14,15).


Capítulo 1

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