Por Ricardo Oliveira Luz
Esta obra de Shaun Willcock, pesquisador e diretor do Bible Based Ministries, se distingue mais pelo conteúdo do que pelo sucesso editorial. Talvez porque aborde um tema com o qual estamos tão emocionalmente envolvidos que nossa primeira reação é recuar da tarefa de examiná-lo, ou porque expõe um plano tão diabólico que seus idealizadores gostariam de garantir que ela permaneça nas sombras, desconhecida do grande público.
A história testifica amplamente de que o pretenso idealismo dos jesuítas – a alma do papado – não passa de um meio eficiente para atingir um fim puramente material, que é o poder em sua forma mais absoluta – poder para controlar o mundo pela vontade de um único homem.
Como seu propósito é restaurar o sistema católico ao seu antigo esplendor, eliminando o que restou do legado e das instituições protestantes, nada melhor do que utilizar o meio de entretenimento mais poderoso do mundo, que tem sido a expressão cultural da América por quase um século: a indústria cinematográfica.
O papel do cinema no colapso moral dos Estados Unidos (e, por extensão, do Ocidente) é inegável e só pode ser adequadamente compreendido à luz da influência multifacetada e, por vezes, contraditória dos jesuítas sobre os grandes estúdios, principalmente durante a chamada "era de ouro" de Hollywood, quando o conteúdo dos filmes era rigorosamente controlado por influência da Ordem.
Com o tempo, esse domínio católico do cinema cedeu lugar à outra influência não menos perversa: o comunismo. Os jesuítas, hábeis em usar para seu proveito tanto as boas quanto as más paixões dos homens, não demorou a mudar de tática, e passou a apoiar, para espanto e consternação dos católicos, tudo aquilo que antes condenava.
A dupla abordagem dos discípulos de Loyola em relação ao setor cinematográfico e os resultados produzidos por toda essa ação são revelados nas páginas deste livro.
Ao expor como os jesuítas têm usado Hollywood para promover sua agenda diabólica, Willcock nos constrange a, no mínimo, reavaliar nossas escolhas em matéria de entretenimento. Se isso ocorrer, é quanto basta.
Apesar de sua indiscutível importância e utilidade, a publicação desta obra em português não significa um endosso de todos os pontos de vista do autor. De fato, nos parágrafos em que há divergências doutrinárias, tomei a liberdade de acrescentar notas explicativas no fim de cada capítulo, indicadas por letras entre colchetes.
No mais, é meu sincero desejo e oração que a leitura deste livro produza frutos para o bem-estar presente e futuro de todos os que anseiam ser libertos pela verdade.
Itajubá, julho de 2025.
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