O segundo passo é entender o inimigo contra o qual se está lutando, suas muitas faces e estratégias, seu ardor revolucionário e a determinação de incutir nos indivíduos e nos povos a sua revolta.
A negligência em relação a esses passos tem cobrado um alto preço dos seguidores de Jesus, mesmo naqueles aspectos da experiência cristã em que nos consideramos bem-sucedidos.
A última geração de crentes enfrenta o mais formidável desafio na história do povo de Deus desde que os antigos construtores da torre de Babel contrariaram o mandado divino de que deveriam se espalhar pela Terra (Gênesis 10:1-9, conforme 1:28).
Hoje estamos presenciando a construção de uma nova torre de Babel cujos arquitetos e construtores estão imbuídos do mesmo espírito recalcitrante de outrora e que consiste num complicado jogo de poder em que interesses religiosos e políticos estão intimamente ligados.
A grande diferença entre a antiga torre Babel e a sua versão atualizada é que esta dispõe de uma variedade de recursos e técnicas que não existiam no passado remoto, uma profusão de meios de controle e condicionamento psicológicos que facilmente podem inocular nos indivíduos valores considerados universalmente válidos com a mesma habilidade com que um hacker espalha um vírus em uma rede de computadores.
O objetivo é uma completa reestruturação da sociedade a partir da erradicação do pensamento autônomo e crítico e das atitudes consideradas "ofensivas" e "intolerantes", que poderiam resultar em discórdia e conflito. Não admira que haja uma forte tendência em igualar a verdade bíblica ao ódio e à intolerância.
Não são poucos os agentes envolvidos na obra de forjar uma sociedade pluralista, intercultural e holística, mas os mais diligentes, aqueles que desempenharão um papel decisivo nos últimos acontecimentos são objetivamente identificados pela palavra profética.
A grande diferença entre a antiga torre Babel e a sua versão atualizada é que esta dispõe de uma variedade de recursos e técnicas que não existiam no passado remoto, uma profusão de meios de controle e condicionamento psicológicos que facilmente podem inocular nos indivíduos valores considerados universalmente válidos com a mesma habilidade com que um hacker espalha um vírus em uma rede de computadores.
O objetivo é uma completa reestruturação da sociedade a partir da erradicação do pensamento autônomo e crítico e das atitudes consideradas "ofensivas" e "intolerantes", que poderiam resultar em discórdia e conflito. Não admira que haja uma forte tendência em igualar a verdade bíblica ao ódio e à intolerância.
Não são poucos os agentes envolvidos na obra de forjar uma sociedade pluralista, intercultural e holística, mas os mais diligentes, aqueles que desempenharão um papel decisivo nos últimos acontecimentos são objetivamente identificados pela palavra profética.
É somente à luz de sua revelação que podemos identificar seguramente os verdadeiros protagonistas no processo de construção de consenso e, assim, proteger-nos de sua influência devastadora.
A promessa do Senhor Jesus de guardar ou preservar os cristãos fiéis que guardam a palavra da Sua perseverança é especialmente relevante pelo fato de que eles desempenharão um papel ativo na "hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra" (Apocalipse 3:10).
Os atores de interesse da profecia
A promessa do Senhor Jesus de guardar ou preservar os cristãos fiéis que guardam a palavra da Sua perseverança é especialmente relevante pelo fato de que eles desempenharão um papel ativo na "hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra" (Apocalipse 3:10).
Esse fenômeno escatológico e de dimensões globais mencionado por nosso Salvador é desenvolvido no capítulo 16:13, 14 e 16.
Então, vi sair da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs; porque eles são espíritos de demônios, operadores de sinais, e se dirigem aos reis do mundo inteiro com o fim de ajuntá-los para a peleja do grande Dia do Deus Todo-Poderoso... Então, os ajuntaram no lugar que em hebraico se chama Armagedom.
Essa extraordinária visão não é uma parte da sexta praga, e os acontecimentos que descreve não devem ser entendidos como sucedendo a esse juízo. Há uma pausa intencional na descrição dos flagelos introduzida por essa visão intermediária, que explica os antecedentes imediatos do grande Dia do Senhor. Tais antecedentes e sua relação com o povo de Deus constituem a razão pela qual Deus intervém de modo dramático nos destinos do mundo.
Há dois grandes grupos de personagens na profecia: o dragão, a besta e o falso profeta e os reis do mundo inteiro. Sendo que estes últimos representam evidentemente os poderes político-econômicos mundiais, é razoável concluir que os primeiros simbolizam os poderes religiosos apóstatas de interesse da profecia, os quais, num conluio estratégico, instigarão todos os poderes da Terra a unir-se numa causa comum e contra um inimigo comum: o povo de Deus.
Esse fato pode ser inferido da exortação de Jesus no verso 15: "Eis que venho como vem o ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia e guarda as suas vestes [mais uma vez, a ênfase em guardar], para que não ande nu, e não se veja a sua vergonha".
Portanto, as articulações que aqui se descrevem simbolicamente, primeiro entre as forças religiosas representadas pela falsa tríade satânica, que constitui a grande Babilônia - o dragão, a besta e o falso profeta -, e depois entre essas forças e os poderes políticos do mundo inteiro, têm em vista forjar uma configuração mundial pautada por uma nova ética declaradamente anticristã, uma conspiração totalitária e assassina que marca o auge da guerra satânica no Apocalipse.
Como a experiência de Israel no passado demonstra, lutar contra o povo de Deus significa lutar contra o próprio Deus, o que justifica a intervenção dramática do Senhor na forma de uma sucessão de juízos sobrenaturais contra a Babilônia moderna, cujos pecados se acumularam até ao céu (Apocalipse 18:5).
Consideremos agora que forças religiosas se acham representadas pelos três agentes demoníacos que, em conjunto, se empenharão em unir o mundo numa causa comum. Na verdade, cada um deles já foi previamente identificado no Apocalipse: o dragão, no capítulo 12, e a besta e o falso profeta, no capítulo 13.
Portanto, as articulações que aqui se descrevem simbolicamente, primeiro entre as forças religiosas representadas pela falsa tríade satânica, que constitui a grande Babilônia - o dragão, a besta e o falso profeta -, e depois entre essas forças e os poderes políticos do mundo inteiro, têm em vista forjar uma configuração mundial pautada por uma nova ética declaradamente anticristã, uma conspiração totalitária e assassina que marca o auge da guerra satânica no Apocalipse.
Como a experiência de Israel no passado demonstra, lutar contra o povo de Deus significa lutar contra o próprio Deus, o que justifica a intervenção dramática do Senhor na forma de uma sucessão de juízos sobrenaturais contra a Babilônia moderna, cujos pecados se acumularam até ao céu (Apocalipse 18:5).
Identificando os protagonistas
Consideremos agora que forças religiosas se acham representadas pelos três agentes demoníacos que, em conjunto, se empenharão em unir o mundo numa causa comum. Na verdade, cada um deles já foi previamente identificado no Apocalipse: o dragão, no capítulo 12, e a besta e o falso profeta, no capítulo 13.
1. O dragão
Apocalipse 12:9 identifica o dragão como "a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo". Notemos, de passagem, a influência global desse adversário, o qual as Escrituras consideram real e ativo. Ele atua muito mais frequentemente por meio de conceitos e instituições terrestres, em particular os de cunho religioso.
Em vista disso, cumpre-nos identificar com base na Bíblia quais filosofias têm servido mais diretamente aos seus interesses desde que o pecado se tornou parte da experiência humana. João relaciona o dragão à "antiga serpente", numa clara alusão a Gênesis 3, que relata a queda do homem. É sensato que comecemos a investigar a partir desse link.
O relato bíblico da queda de nossos primeiros pais é bastante revelador no que tange aos expedientes de que se serve o diabo na arte abjeta de seduzir, enganar e destruir. Vamos considerar com a máxima atenção o diálogo entre a serpente e Eva registrado em Gênesis 3:1 a 5.
Agora note:
A resposta de Satanás à Eva, contradizendo explicitamente a expressa ordem de Deus ao primeiro casal, revela as várias facetas do primeiro engano, que, desde então, têm servido de base para as religiões mais populares da história:
O relato bíblico da queda de nossos primeiros pais é bastante revelador no que tange aos expedientes de que se serve o diabo na arte abjeta de seduzir, enganar e destruir. Vamos considerar com a máxima atenção o diálogo entre a serpente e Eva registrado em Gênesis 3:1 a 5.
1 Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que o SENHOR Deus tinha feito, disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?
2 Respondeu-lhe a mulher: Do fruto das árvores do jardim podemos comer,
3 mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais.
Agora note:
4 Então, a serpente disse à mulher: É certo que não morrereis.
5 Porque Deus sabe que nos dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal.
A resposta de Satanás à Eva, contradizendo explicitamente a expressa ordem de Deus ao primeiro casal, revela as várias facetas do primeiro engano, que, desde então, têm servido de base para as religiões mais populares da história:
- "É certo que não morrereis" é a nota tônica do espiritismo moderno.
- "... se vos abrirão os olhos" é a meta das religiões orientais.
- "... como Deus" é a crença central do Movimento Nova Era.
- "sereis conhecedores do bem e do mal" é a promessa do paganismo.
Temos, assim, associadas à figura do dragão, no contexto de Apocalipse 16:13, esses sistemas de crenças populares, os quais possuem muitos denominadores comuns, entre eles o discurso globalista do consenso inspirado em conceitos místicos como imanência, interconexão e unidade, a linha de pensamento evolucionista, a partir da qual essas religiões ocultistas e pagãs articulam suas ideias, e, finalmente, a sua absoluta descrença na expiação de Jesus Cristo na cruz, em Seu ministério intercessor junto ao Pai e em Sua obra final de julgamento.
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Fama Fraternitatis, da Ordem Rosa-Cruz,
publicado em 1614, e que exigia um novo modelo de educação para acelerar a renovação do mundo ocidental. |
Todos esses sistemas estão muito bem representados pelo espiritualismo moderno e pelas sociedades de mistério, amplamente comprometidas com a implantação da chamada nova consciência da comunidade humana, como a Maçonaria, a Ordem Rosa-Cruz, a Sociedade Teosófica de Helena Petrovna Blavatsky, entre outras. Essa nova consciência, porém, está longe de representar o reino de Deus conforme ensinam as Escrituras.
No site de uma das divisões da organização ocultista Lucis Trust encontra-se esta declaração: [1]
Essas são as grandes generalidades que regem a conduta das pessoas de boa vontade, cooperando no e com o trabalho que está sendo feito pelo Novo Grupo de Servidores do Mundo. Eles podem ser considerados como a personificação do reino emergente de Deus na terra, mas deve ser lembrado que esse não é um reino cristão ou governo terrestre.
2. A besta
Refere-se, sem dúvida, à besta marítima ou heterogênea descrita em Apocalipse 13:1 a 10, e que recebe do dragão "o seu poder, o seu trono e grande autoridade" (verso 2). Esta besta corresponde ao chifre pequeno de Daniel 7 e ambos se referem ao mesmo poder:
As características do chifre pequeno de Daniel 7 e da besta marítima de Apocalipse 13 apontam insofismavelmente para Roma papal como o único poder que preenche todos os requisitos da palavra profética. O papado:
O catolicismo romano consiste em uma mistura entre cristianismo e paganismo, e seu maior representante é Roma papal. Desde que perdeu seu antigo poder sobre os destinos dos povos, o papado tem trabalhado ativamente para reavê-lo. Nesse sentido, é do maior interesse de Roma a criação de uma nova comunidade global que favoreça a estrutura de suas pretensões.
- Ambos representam um poder que procede do Império Romano; o chifre pequeno surge no quarto animal (Daniel 7:7-8), que simboliza Roma pagã, assim como a besta de Apocalipse 13 recebe do dragão, neste caso Roma pagã, poder, trono e grande autoridade.
- Ambos representam um poder blasfemo (Daniel 7:25; Apocalipse 13:6).
- Ambos representam um poder perseguidor (Daniel 7:21, 25; Apocalipse 13:7).
- Ambos representam um poder que mudaria os tempos e a lei (Daniel 7:25; Apocalipse 13:4, comparar com 14:12).
- Ambos representam um poder que atuou durante três anos e meio ou 42 meses proféticos (Daniel 7:25; Apocalipse 13:5), o que corresponde a 1.260 anos literais, segundo o princípio dia-ano (Números 14:34; Ezequiel 4:4-7).
- Ambos representam um poder que, ao final desse período, perderia a sua autoridade (Daniel 7:25; Apocalipse 13:10).
As características do chifre pequeno de Daniel 7 e da besta marítima de Apocalipse 13 apontam insofismavelmente para Roma papal como o único poder que preenche todos os requisitos da palavra profética. O papado:
- Surgiu como a força descrita nas profecias a partir da desintegração do Império Romano.
- É um poder blasfemo na medida em que assume para si prerrogativas exclusivamente divinas.
- Durante o período de sua hegemonia, perseguiu impiedosamente todos os cristãos que se recusaram prestar-lhe homenagem.
- Assumiu prerrogativas divinas para seu proveito e mudou os tempos e a lei de Deus.
- Exerceu seu domínio durante 1.260 anos, de 538, quando Justiniano reconheceu-lhe a primazia, até 1798, quando sofreu uma ferida de morte, durante a Revolução Francesa.
- Foi privado de seu poder temporal ao fim desse período, com a prisão de Pio VI e seu posterior exílio.
O catolicismo romano consiste em uma mistura entre cristianismo e paganismo, e seu maior representante é Roma papal. Desde que perdeu seu antigo poder sobre os destinos dos povos, o papado tem trabalhado ativamente para reavê-lo. Nesse sentido, é do maior interesse de Roma a criação de uma nova comunidade global que favoreça a estrutura de suas pretensões.
De fato, o ex-jesuíta Malachi Martin observou que o Vaticano é um dos grandes competidores na luta para criar um novo sistema político mundial. Ele escreveu: [2]
Tem sido uma política básica de Roma tomar decisões baseadas na premissa de que o bem da geocomunidade precisa ter preferência sobre todas as outras vantagens locais. A política internacional deve ser dirigida e regulamentada de acordo com os benefícios que podem ser usufruídos por certos grupos ou nações ao custo de outros.
3. O falso profeta
Trata-se da besta terrestre com dois chifres semelhantes aos de um cordeiro, mas que fala como dragão (Apocalipse 13:11-17). A evidente contradição entre a aparência da besta e o seu discurso justifica o uso que a profecia faz do termo "falso profeta" para se referir a essa besta singular. A profecia nos dá uma descrição detalhada desse poder:
Somente uma nação satisfaz todas as especificações proféticas, e esta não pode ser outra senão a América protestante:
- A expressão usada por João no verso 10, "Vi ainda outra besta", indica que o profeta contempla na visão a ascensão desse poder no instante em que vê o cativeiro da primeira besta, ou seja, a besta terrestre é contemporânea da besta marítima no momento do cativeiro desta última.
- Diferentemente da primeira besta, que surge do mar, a besta de dois chifres surge da terra. Em Apocalipse 12:16, a terra "abriu a sua boca" em auxílio à mulher, símbolo da igreja, que se via perseguida pela serpente (verso 15). A besta terrestre representa, portanto, um poder que socorreu a igreja quando ela mais necessitava, mas que, posteriormente, adotaria o discurso do dragão.
- A besta terrestre possui apenas dois chifres, os quais se assemelham aos chifres de um cordeiro. Nenhum outro poder revelado nos livros de Daniel e Apocalipse apresenta essa característica.
- A besta terrestre simboliza uma superpotência, pois é capaz de operar "grandes sinais, de maneira que até fogo do céu faz descer à terra, diante dos homens" (Apocalipse 13:13).
- Essa besta possui autoridade global, pois "exerce toda a autoridade da primeira besta na sua presença" (verso 12 e seguintes).
- A besta terrestre representa um poder escatológico, em virtude de sua participação ativa na imposição de "certa marca sobre a mão ou sobre a fronte" (versos 16 e 17). Os portadores dessa marca, juntamente com Babilônia mística, receberão os juízos punitivos de Deus anunciados na terceira mensagem angélica (Apocalipse 14:9-12). Esses juízos se materializam nos sete últimos flagelos (note a descrição da primeira praga no capítulo 16:2).
Somente uma nação satisfaz todas as especificações proféticas, e esta não pode ser outra senão a América protestante:
- A única potência que estava emergindo no momento do cativeiro da primeira besta - o papado - eram os Estados Unidos. A revolução americana termina precisamente quando começa a revolução na França, cujos desdobramentos resultaram na perda do poder temporal do papado.
- A América se tornou o lar de muitos grupos religiosos que foram perseguidos na Europa pela Igreja oficial da Inglaterra e pelo papado.
- Os dois chifres, símbolos de força e poder (Deuteronômio 33:17; Miqueias 4:13), indicam que esse poder com características messiânicas se afirma por meio de suas duas maiores conquistas: liberdade civil e religiosa ou republicanismo e protestantismo. Essas são as forças distintivas dos Estados Unidos da América.
- Os Estados Unidos são, inquestionavelmente, uma superpotência sem paralelo, graças, sobretudo, ao protestantismo.
- Os Estados Unidos possuem certa autoridade global, a despeito dos atuais desafios de governabilidade.
- Apesar de sua aparência pacífica, quase cristã, os Estados Unidos falarão como dragão. Uma nação "fala" por meio de suas políticas e leis. Essa nação, historicamente defensora das liberdades civis e religiosas, tem negligenciado os princípios que fizeram dela um arauto da liberdade. Prova-o o ataque sistemático de protestantes e católicos ao princípio constitucional que separa Igreja e Estado, visando transformar tradições religiosas em políticas públicas (veja mais informações sobre esse poder a partir deste link).
A separação constitucional entre Igreja e Estado nesse país protestante foi fruto de uma longa luta pela liberdade, mas o fato de a besta terrestre ou falso profeta aliar-se ao dragão (o espiritismo e seus congêneres) e à besta marítima (o catolicismo romano) na construção de uma nova ordem mundial, indica que o protestantismo americano não só adere ao processo de consenso, como também se torna seu ativo promotor.
E o que temos testemunhado nos últimos anos senão uma mudança radical no protestantismo americano, tanto no que se refere às suas relações com o papado, como no que diz respeito à sua abertura ao misticismo pagão?
Os elos incluem, além das preocupações comuns, a observância do domingo pagão como um dia especial e a crença na imortalidade inerente da alma, doutrinas que aproximam protestantes e católicos do espiritismo, das religiões orientais, da Nova Era e do paganismo. E não é a busca por uma nova espiritualidade, tolerante e inclusiva, que satisfaça as necessidades da comunidade e do planeta, uma evidência dessa aproximação?
As diferentes igrejas ainda desejam manter suas identidades separadas, mas, por conta de seu pragmatismo, contribuem para a promoção de uma prática espiritual universalmente aceita, a qual está se mostrando um fator decisivo de união entre esses grupos; uma espiritualidade universal num mundo unido.
Os elos incluem, além das preocupações comuns, a observância do domingo pagão como um dia especial e a crença na imortalidade inerente da alma, doutrinas que aproximam protestantes e católicos do espiritismo, das religiões orientais, da Nova Era e do paganismo. E não é a busca por uma nova espiritualidade, tolerante e inclusiva, que satisfaça as necessidades da comunidade e do planeta, uma evidência dessa aproximação?
As diferentes igrejas ainda desejam manter suas identidades separadas, mas, por conta de seu pragmatismo, contribuem para a promoção de uma prática espiritual universalmente aceita, a qual está se mostrando um fator decisivo de união entre esses grupos; uma espiritualidade universal num mundo unido.
Nesse contexto, essas igrejas estão se tornando agentes de transformação social, ajudando a promover uma religião mundial baseada na meditação e na experiência mística.
Apocalipse 16:13 e 14 descreve simbolicamente um conluio dos principais sistemas religiosos do mundo com base em interesses, necessidades e objetivos em comum.
Unidos numa causa comum
Apocalipse 16:13 e 14 descreve simbolicamente um conluio dos principais sistemas religiosos do mundo com base em interesses, necessidades e objetivos em comum.
Esses sistemas são o espiritualismo com seus diferentes matizes (o dragão), o catolicismo romano (a besta) e o protestantismo apostatado (o falso profeta). As religiões de mistério são mencionadas em primeiro lugar na profecia em função de seu papel destacado na criação de uma sociedade planetária; os espíritos de demônios são, em última instância, os principais agentes aglutinadores, os quais operam também por meio do romanismo e do protestantismo apostatado.
Vemos hoje como as filosofias místicas e esotéricas estão saturando as igrejas protestantes e também a igreja católica.
A profecia diz que da "boca" desses três grandes atores de transformação global saem três espíritos imundos. A boca é o instrumento da fala e representa a política que essa tríplice união proclamará ao mundo antes da segunda vinda de Cristo.
A profecia diz que da "boca" desses três grandes atores de transformação global saem três espíritos imundos. A boca é o instrumento da fala e representa a política que essa tríplice união proclamará ao mundo antes da segunda vinda de Cristo.
Trata-se, pois, de uma tríplice mensagem angélica falsa, que conduzirá o mundo inteiro em direção à ilegalidade e à rebelião contra Deus. O fato de esses espíritos serem semelhantes a rãs na profecia é de chamar a atenção.
"Como é bem sabido", escreve Roy A. Anderson, "este pequeno animal hiberna; quer dizer, desaparece por algum tempo, para depois reaparecer e nos incomodar com o seu coaxar. Assim, paganismo e espiritismo desapareceram, por assim dizer, por algum tempo afinal no Ocidente, mas estão reaparecendo sob muitos disfarces. O pensamento pagão penetrou nas salas de nossas escolas. Tem reclamado até muitos púlpitos. Nas cenas finais da história da Terra, paganismo e espiritismo deverão exercer tremenda influência sob o manto da religião." [3]
Nunca, em toda a história da igreja, testemunhou-se uma atividade tão intensa do espiritualismo e suas variantes no mundo cristão.
A profecia revela que esses espíritos demoníacos são operadores de sinais. Manifestações extraordinárias podem fornecer a "prova" de qualquer "verdade" que seja invocada em favor de qualquer crença religiosa, mas representam apenas o clímax de um fenômeno mais amplo; o condicionamento psicológico prévio que inibe as faculdades perceptivas da mente, permitindo que tais manifestações sejam potencialmente mais eficazes.
"Como é bem sabido", escreve Roy A. Anderson, "este pequeno animal hiberna; quer dizer, desaparece por algum tempo, para depois reaparecer e nos incomodar com o seu coaxar. Assim, paganismo e espiritismo desapareceram, por assim dizer, por algum tempo afinal no Ocidente, mas estão reaparecendo sob muitos disfarces. O pensamento pagão penetrou nas salas de nossas escolas. Tem reclamado até muitos púlpitos. Nas cenas finais da história da Terra, paganismo e espiritismo deverão exercer tremenda influência sob o manto da religião." [3]
Nunca, em toda a história da igreja, testemunhou-se uma atividade tão intensa do espiritualismo e suas variantes no mundo cristão.
A profecia revela que esses espíritos demoníacos são operadores de sinais. Manifestações extraordinárias podem fornecer a "prova" de qualquer "verdade" que seja invocada em favor de qualquer crença religiosa, mas representam apenas o clímax de um fenômeno mais amplo; o condicionamento psicológico prévio que inibe as faculdades perceptivas da mente, permitindo que tais manifestações sejam potencialmente mais eficazes.
Por isso, tenho sustentado que a contrafação da verdade é, antes de tudo, um processo sutil e invasivo, que culmina com os sinais e maravilhas a que se refere a profecia.
Que mentalidade se espera forjar com esse engenhoso engano? Uma mentalidade passiva, tolerante e aberta a novas experiências religiosas, em que a supremacia de Jesus Cristo será superada por um novo paradigma - o paradigma que acolhe somente valores politicamente corretos. Cristo não pode ser maior que Maomé, Buda ou Krishna. Frases como "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (João 14:6) são consideradas impróprias num mundo pluralista e inter-espiritual. Requer-se um "Cristo" que seja convergente e universalmente aceitável.
O espaço não permite apresentar todos os exemplos impressionantes da articulação e união entre diferentes denominações religiosas que visam consolidar essa nova espiritualidade, e que cumprem com notável exatidão a profecia apocalíptica. No entanto, mencionarei um exemplo: a 3ª Conferência Global sobre Religiões do Mundo depois do 11 de Setembro, que será realizada em 15 de setembro deste ano (2016), em Montreal. Em seu website há a seguinte nota: [4]
Que mentalidade se espera forjar com esse engenhoso engano? Uma mentalidade passiva, tolerante e aberta a novas experiências religiosas, em que a supremacia de Jesus Cristo será superada por um novo paradigma - o paradigma que acolhe somente valores politicamente corretos. Cristo não pode ser maior que Maomé, Buda ou Krishna. Frases como "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim" (João 14:6) são consideradas impróprias num mundo pluralista e inter-espiritual. Requer-se um "Cristo" que seja convergente e universalmente aceitável.
O espaço não permite apresentar todos os exemplos impressionantes da articulação e união entre diferentes denominações religiosas que visam consolidar essa nova espiritualidade, e que cumprem com notável exatidão a profecia apocalíptica. No entanto, mencionarei um exemplo: a 3ª Conferência Global sobre Religiões do Mundo depois do 11 de Setembro, que será realizada em 15 de setembro deste ano (2016), em Montreal. Em seu website há a seguinte nota: [4]
Os ataques terroristas de 11 de setembro abalaram a sensação de segurança e paz no mundo. Para muitos, o colapso das Torres Gêmeas obrigou o conceito de uma religião única a se submeter a uma mudança de paradigma. A fé que uma vez representou piedade, harmonia e virtude, tornou-se um disfarce para a agressão, ódio e terror. A 3ª Conferência Global sobre Religiões do Mundo após o 11 de Setembro: de Fé à Inter-fé, pretende lembrar a humanidade do poder positivo e unificador da religião. Em 15 de setembro de 2016, líderes religiosos se reunirão em Montreal para discutir questões atuais e anunciar uma Declaração Universal dos Direitos Humanos pelas Religiões do Mundo.
Note que a preocupação primordial é pelos direitos humanos, não um reconhecimento das verdadeiras necessidades humanas à luz dos mandamentos de Deus e da fé em Jesus. Pecado e salvação são questões que certamente ficarão de fora das discussões. As preocupações dizem respeito a problemas imediatos e temporais, e estão longe de abordar os assuntos de interesse eterno.
Tal é o engano multifacetado do diabo nestes últimos tempos: uma união entre três grandes sistemas religiosos, que, por sua vez, buscarão unir-se aos poderes políticos e econômicos do mundo para forjar uma Nova Ordem Mundial, em oposição a Deus e Seu povo, os quais estarão no centro do conflito (Apocalipse 16:14-15).
Apesar dos ideais profundamente enraizados presentes nestes discursos do consenso, como o amor, a paz, a liberdade e a cooperação mútua, é preciso identificar a camada mais profunda das intenções, o espírito por trás da ideia de uma nova configuração mundial com uma religião universal. Esse será o desafio em nossa próxima postagem. E, como sempre, o Apocalipse será o nosso fiel guia.
Notas e referências
1. https://www.lucistrust.org/world_goodwill/key_concepts/the_new_group_world_servers3
2. Malachi Martin. The Keys of This Blood. New York: Simon and Schuster, 1990, p. 22.
3. Roy A. Anderson. Revelações do Apocalipse. Segunda Edição. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1988, p. 185.
4. http://worldsreligions2016.org/about-the-conference/
Se você quiser ajudar a fortalecer o nosso trabalho, por favor, considere contribuir com qualquer valor:
ou
2 Comentários
Temos que estar focado na palavra para não sermos enganados,só o próprio Espírito Santo para nos guiar.tenho feito isso,sem doutrina de homem ou de mulher
ResponderExcluirÉ verdade, Davi. Obrigado por seu comentário e testemunho! Que Deus te abençoe e te guarde!
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