A variedade e complexidade dos atores envolvidos e as inúmeras e muitas vezes contraditórias ações perpetradas a partir dos bastidores do poder parecem-nos um espetáculo assustador e incompreensível sob qualquer ângulo, um turbilhão de acontecimentos aparentemente caóticos e desconexos, desprovidos de qualquer sentido razoável de coerência, e seu conjunto não nos aparece nem no espaço da cena em que se representa, nem no instante do espetáculo a que assistimos.
Contudo, a despeito de nossa incapacidade frente a um fenômeno tão absurdamente complexo, invasivo e quase onipresente, não somos deixados na escuridão, às apalpadelas, nem tampouco à mercê da falácia das conjecturas humanas.
Contudo, a despeito de nossa incapacidade frente a um fenômeno tão absurdamente complexo, invasivo e quase onipresente, não somos deixados na escuridão, às apalpadelas, nem tampouco à mercê da falácia das conjecturas humanas.
O Apocalipse, a Revelação de Jesus Cristo que mostra aos Seus servos as coisas que em breve devem acontecer (1:1), pinta em cores muito vivas os desdobramentos finais da história humana no contexto do grande conflito entre Cristo e Satanás.
Como uma carta apostólico-profética dirigida às igrejas de nosso Senhor em todos os tempos e lugares, e especialmente relevante para a última geração de crentes, o Apocalipse identifica e antecipa o destino dos poderes que "conspiram contra o Senhor e contra o seu Ungido" (Salmo 2:2) tendo como preocupações centrais animar e exortar Seu povo a perseverar até o fim na sagrada fé e revitalizar suas esperanças no bem-aventurado aparecimento de nosso Senhor e na manifestação de Sua justiça.
O livro do Apocalipse revela que, pouco antes da segunda vinda de Cristo, haverá dois grandes ajuntamentos:
Com efeito, esses dois grandes ajuntamentos ou partidos - a igreja universal de Cristo e as igrejas caídas em conluio com os poderes políticos mundiais - não estão, de modo algum, delimitados étnica ou geograficamente, mas por suas crenças religiosas e morais. O centro desse derradeiro conflito gira em torno de questões da maior importância: A quem vamos adorar e servir? A que lei vamos obedecer? À lei de Deus ou às leis dos homens?
Curiosamente, em Apocalipse 16 são os três espíritos imundos semelhantes a rãs que reúnem as nações da Terra, ao passo que em Joel 3 (2, 11-12) e Mateus 25 (31-32) é o próprio Senhor Jesus quem faz esse ajuntamento. A contradição é apenas aparente, pois na verdade Deus permite que os agentes demoníacos em operação executem esse trabalho, embora estabeleça certos limites. Conquanto seu objetivo seja subverter o governo de Deus na Terra, esses facilitadores do consenso não fazem outra coisa senão cumprir os propósitos de Deus dentro de Seu plano mais amplo para vindicar o Seu caráter.
Note que enquanto o chamado de Deus para Seu povo envolve uma reforma espiritual e moral expressa na última mensagem divina ao mundo (Apocalipse 14:6; 18:1-4), o chamado de Babilônia mística representa um movimento oposto, uma revolução radical que anula a lei de Deus e, consequentemente, conduz o mundo à ilegalidade e a uma rejeição de toda a restrição moral.
É precisamente esse fenômeno escatológico, de proporções ecumênicas, e sua relação com o remanescente fiel que vamos analisar a partir desta postagem, sob a luz inconfundível do Apocalipse.
O livro do Apocalipse revela que, pouco antes da segunda vinda de Cristo, haverá dois grandes ajuntamentos:
- O ajuntamento de Cristo, que reúne o povo de Deus procedente de toda nação, tribo e língua sob a bandeira ensanguentada do Príncipe Emanuel mediante a proclamação das três mensagens angélicas (Apocalipse 14:6-12). A unidade dessa igreja mundial é determinada pela união íntima da alma com Cristo. Trata-se de uma unidade no Espírito e na Palavra, e sua mensagem é: "Retirai-vos dela, povo meu" (Apocalipse 18:4).
- O ajuntamento de Satanás, que reúne seu povo sob a bandeira da apostasia e da rebelião mediante a proclamação de três mensagens angélicas falsas (Apocalipse 16:13-14 e 16). Esse ajuntamento, que reúne todos os poderes terrestres numa só confederação, é determinado pela rejeição a Cristo e à Sua lei. Trata-se de espírito de unidade no humanismo e na tradição extra-bíblica, e sua mensagem é: "Uni-vos a ela (Babilônia), povo meu" (Apocalipse 14:8; 17:13).
Com efeito, esses dois grandes ajuntamentos ou partidos - a igreja universal de Cristo e as igrejas caídas em conluio com os poderes políticos mundiais - não estão, de modo algum, delimitados étnica ou geograficamente, mas por suas crenças religiosas e morais. O centro desse derradeiro conflito gira em torno de questões da maior importância: A quem vamos adorar e servir? A que lei vamos obedecer? À lei de Deus ou às leis dos homens?
Curiosamente, em Apocalipse 16 são os três espíritos imundos semelhantes a rãs que reúnem as nações da Terra, ao passo que em Joel 3 (2, 11-12) e Mateus 25 (31-32) é o próprio Senhor Jesus quem faz esse ajuntamento. A contradição é apenas aparente, pois na verdade Deus permite que os agentes demoníacos em operação executem esse trabalho, embora estabeleça certos limites. Conquanto seu objetivo seja subverter o governo de Deus na Terra, esses facilitadores do consenso não fazem outra coisa senão cumprir os propósitos de Deus dentro de Seu plano mais amplo para vindicar o Seu caráter.
Note que enquanto o chamado de Deus para Seu povo envolve uma reforma espiritual e moral expressa na última mensagem divina ao mundo (Apocalipse 14:6; 18:1-4), o chamado de Babilônia mística representa um movimento oposto, uma revolução radical que anula a lei de Deus e, consequentemente, conduz o mundo à ilegalidade e a uma rejeição de toda a restrição moral.
É precisamente esse fenômeno escatológico, de proporções ecumênicas, e sua relação com o remanescente fiel que vamos analisar a partir desta postagem, sob a luz inconfundível do Apocalipse.
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