Ele chama a nossa atenção para Deus, exatamente como faz toda Escritura; não para um conceito vago sobre Deus, mas para um Deus real, pessoal, Criador de todas as coisas, Redentor e Juiz, que apresenta à geração que vive nos derradeiros e culminantes momentos da história uma mensagem singular e objetiva em Apocalipse 14:7:
Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.
Note que os dois primeiros imperativos - "temei a Deus" e "dai-lhe glória" - são justificados pela realidade de um juízo divino, cuja solene sessão já começou!
Os reinos deste mundo são estabelecidos com base na violência, na força bruta, características enfatizadas pela figura dos animais proféticos que os representam (como em Daniel 7:1-8, 17).
Em contraste, o reino do Céu é estabelecido e confirmado por um juízo divino, baseado na misericórdia e na justiça de Deus, indicando que o Seu governo tem um fundamento legal. O juízo a que faz referência o primeiro anjo confirma a legitimidade do governo divino e decide quem é digno ou não de possuir o reino de Deus.
O primeiro imperativo - "temei a Deus" - nos lembra de que o "temor do Senhor é o princípio da sabedoria" (Salmo 111:10; Provérbios 9:10). Temer a Deus significa respeitá-Lo, reverenciá-Lo e obedecê-Lo. É a experiência fundamental de todo aquele que deseja entregar sua vida a Deus, ou seja, viver em função de Sua vontade.
Só podemos glorificar a Deus e adorá-Lo de maneira aceitável se estivermos cheios do temor do Senhor. Essa experiência tão necessária e determinante para uma vida cristã saudável se torna ainda mais urgente em virtude do juízo divino (Eclesiastes 12:13-14):
Os reinos deste mundo são estabelecidos com base na violência, na força bruta, características enfatizadas pela figura dos animais proféticos que os representam (como em Daniel 7:1-8, 17).
Em contraste, o reino do Céu é estabelecido e confirmado por um juízo divino, baseado na misericórdia e na justiça de Deus, indicando que o Seu governo tem um fundamento legal. O juízo a que faz referência o primeiro anjo confirma a legitimidade do governo divino e decide quem é digno ou não de possuir o reino de Deus.
O primeiro imperativo - "temei a Deus" - nos lembra de que o "temor do Senhor é o princípio da sabedoria" (Salmo 111:10; Provérbios 9:10). Temer a Deus significa respeitá-Lo, reverenciá-Lo e obedecê-Lo. É a experiência fundamental de todo aquele que deseja entregar sua vida a Deus, ou seja, viver em função de Sua vontade.
Só podemos glorificar a Deus e adorá-Lo de maneira aceitável se estivermos cheios do temor do Senhor. Essa experiência tão necessária e determinante para uma vida cristã saudável se torna ainda mais urgente em virtude do juízo divino (Eclesiastes 12:13-14):
De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem. Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más.
A clara relação entre o temor de Deus e a obediência aos Seus mandamentos também é revelada em Deuteronômio 5:29:
Quem dera que eles tivessem tal coração, que me temessem e guardassem em todo o tempo todos os meus mandamentos, para que bem lhes fosse a eles e a seus filhos, para sempre!
Este é o maior desejo do Senhor para Seus filhos!
Antes que possamos atender ao segundo imperativo de Deus - glorificar o santo nome do Senhor mediante uma vida santificada por Seu Espírito - necessitamos possuir o temor do Senhor por meio da fé em Jesus.
Mais do que nunca, é preciso olhar para Cristo em Seu santuário, pois Sua intercessão e juízo têm o propósito de tornar real essa experiência em nossa vida, desde que, naturalmente, estejamos dispostos a compreender a solenidade e importância da obra que Ele está realizando na sede divina de operações (Hebreus 8:1-2; 9:24; I Pedro 4:17-18).
O terceiro e último imperativo no apelo do primeiro anjo - "adorai" - é justificado pelos atos criativos de Deus.
Essa verdade é reafirmada num momento crucial da história humana, em que a dignidade de Deus como Criador tem sido questionada tanto pelo evolucionismo, que nega a origem sobrenatural do Universo e da vida, como pelo moderno gnosticismo, que revive a ideia segundo a qual a criação é ontologicamente má desde a sua concepção, produto de uma divindade demiúrgica inferior (o Deus da Bíblia, de acordo com a visão gnóstica).
As Escrituras, contudo, não deixam margem para dúvidas quanto à natureza de Deus e a nossa elevada origem e glorioso destino.
Se por um lado não somos produto do acaso e do tempo, com uma origem obscura e indefinida e um futuro indeterminado e incerto (Salmo 139:14; Apocalipse 21:1-5), por outro, também não somos vítimas de uma cosmogonia corrompida desde a sua concepção, projetada por um demiurgo maquiavélico (Gênesis 1:31; Jeremias 29:11-13).
Para os que creem no Filho de Deus e em Sua Palavra, a vida não é um pesadelo existencial. Deus é o nosso Criador. Ele nos conhece e cuida de cada um de nós (Salmo 37:3-7; 40:17; I Pedro 5:7).
Por ser o nosso Criador, Deus tem o poder de nos recriar à Sua imagem e semelhança e restaurar tudo o que o pecado danificou. Através do plano da salvação, Deus pode criar novo céu, nova terra e novas criaturas (I Coríntios 15:51-57; Apocalipse 21:1)!
O chamado do primeiro anjo para adorar a Deus tem três grandes aspectos:
- adorar somente a Deus (Mateus 4:10);
- adorar a Deus no dia que Ele escolheu - o sábado (Lucas 6:5, conforme Êxodo 20:8-11);
- adorar a Deus segundo a Sua vontade (João 4:23-24).
São esses aspectos que distinguem essencialmente a adoração verdadeira dos falsos modelos de adoração.
Ao contrário de Babilônia mística, "que tem dado a beber a todas as nações do vinho da fúria da sua prostituição" (Apocalipse 14:8), a humanidade tem sido chamada a adorar conscienciosamente a Deus, aceitando Seu evangelho eterno. Recusar este convite significa tornar-se cúmplice dos pecados de Babilônia e, consequentemente, participante de seus flagelos (Apocalipse 18:4).
Em Hebreus 3:7, o Senhor diz a todos os que ouvirem o último apelo divino:
Ao contrário de Babilônia mística, "que tem dado a beber a todas as nações do vinho da fúria da sua prostituição" (Apocalipse 14:8), a humanidade tem sido chamada a adorar conscienciosamente a Deus, aceitando Seu evangelho eterno. Recusar este convite significa tornar-se cúmplice dos pecados de Babilônia e, consequentemente, participante de seus flagelos (Apocalipse 18:4).
Em Hebreus 3:7, o Senhor diz a todos os que ouvirem o último apelo divino:
Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração.
A importância dessa exortação é tal, que o autor da Epístola aos Hebreus a repetiu mais duas vezes (3:15; 4:7)!
Consideremos, pois, em nome do Senhor Jesus, essas solenes palavras.
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