A natureza de Deus exige uma reação efetiva contra o pecado, de modo que seja julgado e finalmente banido do Universo, pois nenhum governo divino seria possível se Deus tolerasse o pecado.
Contudo, como Deus, sendo justo e fiel à Sua lei, pode deixar de exercer juízo contra o pecado e, ao mesmo tempo, sendo amor e misericórdia, executar a penalidade de morte sobre os pecadores, todos Seus filhos e filhas?
Certamente, Deus jamais os abandonará à própria sorte sem um esforço supremo para reconciliar-se com eles e condenar e banir o pecado.
Oh, maravilhas da graça redentora! Em vez de executar o juízo sobre os pecadores, a Divindade decidiu assumi-lo, honrando a lei enquanto justificava o culpado!
Por esta razão, "Deus enviou Seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos" (Gálatas 4:4-5), e "Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus." (II Coríntios 5:21)!
A singularidade do evangelho reside no fato de que Cristo veio ao mundo enquanto ainda estávamos na condição e na prática do pecado (Romanos 5:8), ou seja, foi o interesse de Deus pelo homem, e não algum mérito próprio que este possuísse, que motivou a vinda de nosso Salvador. Esse interesse profundo de Deus pelo homem constitui a mensagem central do autêntico cristianismo.
O perfeito sacrifício de Jesus não foi, portanto, o resultado de uma crueldade humana, nem foi concebido para apaziguar a um Deus iracundo, às vezes considerado pelos homens como um juiz severo e impiedoso; Cristo ofereceu-Se voluntariamente para morrer em lugar do pecador como demonstração do amor divino e inefável graça (João 3:16; 10:14-18; I João 4:9).
Mediante Seu Filho, Deus reconcilia o homem Consigo mesmo (II Coríntios 5:18-19), reparando a ruptura provocada pelo pecado e eliminando, assim, a inimizade resultante da violação de Sua lei.
Por isso, a expiação não muda a lei; muda a relação de inimizade provocada pela transgressão em uma relação de amizade, por meio de um Substituto que cumpre as exigências da lei e capacita o crente a cumpri-las através da fé nEle (Romanos 5:11 e 19; 8:1-4).
A perfeita oferta de Cristo é tanto a solução divina para o problema do pecado como a garantia de que Deus é justo e amoroso no tratamento que dispensa a esse problema (Romanos 3:25-26).
A cruz revela o caráter moral de Deus em Seus atributos de amor e justiça: amor, porque em Cristo a Divindade revela a capacidade divina de amar a ponto de sofrer com e por Seus filhos, reconciliando o homem Consigo mesma a todo custo; justiça, porque vindica perante todo o Universo o caráter moral de Deus e Seu trono, colocados sob suspeita pelo diabo (Isaías 14:13-14), satisfazendo, dessa forma, necessidades da própria Divindade.
O Calvário é a única solução que satisfaz a ambos os atributos - amor e justiça. Por Sua vida e morte, nosso Salvador provou que a justiça divina não destrói a misericórdia. A solução do pecado não podia comprometer nem a justiça e nem a misericórdia. A cruz mostrou que, no plano divino, elas estão unidas. Uma não pode existir sem a outra, consequentemente Cristo satisfez as exigências de ambas. (1)
Pela virtude de Seu sangue, Cristo salva completamente o pecador que O aceita (Hebreus 7:25) e julga e condena o pecado até seu último limite (João 12:31-33), manifestando, assim, Seu justo amor e garantindo a final erradicação do pecado e a eterna segurança do governo divino e de Suas criaturas.
No grande drama universal entre a luz e as trevas, Jesus Cristo é o Personagem chave, o supremo Dom de Deus para atender todas as necessidades do pecador e trazê-lo de volta à comunhão com Ele (Colossenses 1:19-20).
Cristo não é uma solução entre muitas; Ele é a única solução, a única provisão feita pela Divindade para a salvação do homem (João 14:6; Atos 4:12; I Timóteo 2:5).
Escrevendo sobre o alcance de tão maravilhosa salvação, Ellen G. White diz:
Com efeito, a solução divina no Calvário, na mediação e no juízo de Cristo à destra do trono de Deus (Hebreus 8:1-2), responde a todos os problemas provocados pelo pecado em suas diferentes dimensões:
Por meio da cruz, o próprio Deus assumiu a sentença da culpa, como se a responsabilidade final fosse Dele (Romanos 6:23; I João 2:2), ao invés de executá-la sobre os pecadores, e, por isso, todo ser pensante é chamado, através do evangelho eterno, a fazer sua escolha por Cristo.
Se respondermos favoravelmente à mensagem de esperança e salvação, Ele promete nos redimir de todo o pecado e restaurar-nos à imagem de Deus.
1. Wilson H. Endruveit, Experiência da Salvação. São Paulo, 2007, p. 58.
2. Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, volume 1, 3ª edição, p. 343.
Por esta razão, "Deus enviou Seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos" (Gálatas 4:4-5), e "Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus." (II Coríntios 5:21)!
A singularidade do evangelho reside no fato de que Cristo veio ao mundo enquanto ainda estávamos na condição e na prática do pecado (Romanos 5:8), ou seja, foi o interesse de Deus pelo homem, e não algum mérito próprio que este possuísse, que motivou a vinda de nosso Salvador. Esse interesse profundo de Deus pelo homem constitui a mensagem central do autêntico cristianismo.
O perfeito sacrifício de Jesus não foi, portanto, o resultado de uma crueldade humana, nem foi concebido para apaziguar a um Deus iracundo, às vezes considerado pelos homens como um juiz severo e impiedoso; Cristo ofereceu-Se voluntariamente para morrer em lugar do pecador como demonstração do amor divino e inefável graça (João 3:16; 10:14-18; I João 4:9).
Mediante Seu Filho, Deus reconcilia o homem Consigo mesmo (II Coríntios 5:18-19), reparando a ruptura provocada pelo pecado e eliminando, assim, a inimizade resultante da violação de Sua lei.
Por isso, a expiação não muda a lei; muda a relação de inimizade provocada pela transgressão em uma relação de amizade, por meio de um Substituto que cumpre as exigências da lei e capacita o crente a cumpri-las através da fé nEle (Romanos 5:11 e 19; 8:1-4).
A perfeita oferta de Cristo é tanto a solução divina para o problema do pecado como a garantia de que Deus é justo e amoroso no tratamento que dispensa a esse problema (Romanos 3:25-26).
A suprema revelação do Calvário
A cruz revela o caráter moral de Deus em Seus atributos de amor e justiça: amor, porque em Cristo a Divindade revela a capacidade divina de amar a ponto de sofrer com e por Seus filhos, reconciliando o homem Consigo mesma a todo custo; justiça, porque vindica perante todo o Universo o caráter moral de Deus e Seu trono, colocados sob suspeita pelo diabo (Isaías 14:13-14), satisfazendo, dessa forma, necessidades da própria Divindade.
O Calvário é a única solução que satisfaz a ambos os atributos - amor e justiça. Por Sua vida e morte, nosso Salvador provou que a justiça divina não destrói a misericórdia. A solução do pecado não podia comprometer nem a justiça e nem a misericórdia. A cruz mostrou que, no plano divino, elas estão unidas. Uma não pode existir sem a outra, consequentemente Cristo satisfez as exigências de ambas. (1)
Pela virtude de Seu sangue, Cristo salva completamente o pecador que O aceita (Hebreus 7:25) e julga e condena o pecado até seu último limite (João 12:31-33), manifestando, assim, Seu justo amor e garantindo a final erradicação do pecado e a eterna segurança do governo divino e de Suas criaturas.
No grande drama universal entre a luz e as trevas, Jesus Cristo é o Personagem chave, o supremo Dom de Deus para atender todas as necessidades do pecador e trazê-lo de volta à comunhão com Ele (Colossenses 1:19-20).
Cristo não é uma solução entre muitas; Ele é a única solução, a única provisão feita pela Divindade para a salvação do homem (João 14:6; Atos 4:12; I Timóteo 2:5).
Escrevendo sobre o alcance de tão maravilhosa salvação, Ellen G. White diz:
Pecado algum pode ser cometido pelo homem, para o qual não se tenha dado satisfação no Calvário. Assim a cruz, em fervorosos apelos, constantemente oferece ao pecador uma expiação cabal. (2)
Com efeito, a solução divina no Calvário, na mediação e no juízo de Cristo à destra do trono de Deus (Hebreus 8:1-2), responde a todos os problemas provocados pelo pecado em suas diferentes dimensões:
- concede ao pecador perdão e purificação da culpa como transgressor da lei de Deus (Atos 2:38; I João 1:9);
- renova o coração e a vontade, em resposta ao pecado como um problema íntimo do ser humano (Salmo 51:10; Ezequiel 36:26-27);
- liberta do pecado enquanto poder escravizador e opressor (João 8:32, 36; Romanos 6);
- e, finalmente, elimina totalmente o pecado como realidade tangível, com a bem-aventurada vinda de nosso Senhor, quando o corpo corruptível for imortalizado, e, posteriormente, toda a criação de Deus for restaurada à sua perfeição original (I Coríntios 15:51-55; Filipenses 3:20-21; Apocalipse 21:1-4).
Por meio da cruz, o próprio Deus assumiu a sentença da culpa, como se a responsabilidade final fosse Dele (Romanos 6:23; I João 2:2), ao invés de executá-la sobre os pecadores, e, por isso, todo ser pensante é chamado, através do evangelho eterno, a fazer sua escolha por Cristo.
Se respondermos favoravelmente à mensagem de esperança e salvação, Ele promete nos redimir de todo o pecado e restaurar-nos à imagem de Deus.
Notas e referências
1. Wilson H. Endruveit, Experiência da Salvação. São Paulo, 2007, p. 58.
2. Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, volume 1, 3ª edição, p. 343.
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