Isso significa que o engano é de tal modo semelhante à verdade, que nos é impossível fazer a distinção sem o auxílio divino.
"Ao nos aproximarmos do fim", Ellen G. White escreveu, "a falsidade estará tão misturada com a verdade, que somente os que têm a orientação do Espírito Santo serão capazes de fazer distinção entre a verdade e o erro. Precisamos efetuar todo esforço para guardar o caminho do Senhor. Em caso algum devemos afastar-nos de Sua orientação para depositar a nossa confiança no homem." (Cuidado de Deus, Meditação Matinal 1995, p. 362).
O testemunho das Escrituras é a nossa única proteção contra o erro. Necessitamos "provar os espíritos" à luz da Bíblia, mediante iluminação do Espírito de Deus. Sua Palavra é a norma máxima pela qual podemos aferir a verdade e o coração. "À Lei e ao Testemunho", diz a Escritura. "Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva." (Isaías 8:20).
A palavra "Lei" usada aqui geralmente se refere aos escritos inspirados da Bíblia, sobretudo os livros da lei - os cinco primeiros livros do Cânon de autoria de Moisés, chamados Pentateuco.
Se o indivíduo ou movimento se harmoniza com os ensinos da Palavra de Deus e tem em estima os Seus mandamentos, satisfaz a condição apresentada em Isaías 8:20. Se, por outro lado, o indivíduo ou movimento contradiz o testemunho das Escrituras e despreza a lei divina, sua mensagem não tem o selo da verdade, mas procede do maligno, que "nunca se firmou na verdade." (João 8:44).
Se o crente sustenta opiniões ou práticas que não estão em harmonia com a Palavra de Deus, precisa ter a humildade e a coragem para renunciá-las em nome de Jesus, pois a mensagem de Isaías declara que não pode haver luz em nenhuma crença ou prática contrária aos ensinamentos da Bíblia.
Veja, ninguém pode imaginar-se protegido do engano pelo que parece reto aos próprios olhos ou com base em sua própria experiência. Nossos sentidos e opiniões preconcebidas não constituem um guia seguro para determinar a verdade. Unicamente a verdade relevada de Deus é suficiente para desenvolvermos uma experiência cristã genuína, em harmonia com a Sua vontade.
Por esse motivo, Deus nos exorta a esquadrinhar as Escrituras (João 5:39), provar a consistência e validade de nossa fé (João 7:17) e permanecer preparados para dar testemunho da verdade (I Pedro 3:15).
Como seus representantes, os profetas enviados por Deus devem ser, por preceito e exemplo, testemunhas fiéis, cuja vida e a mensagem reflitam os desígnios divinos. São responsáveis diante de Deus por manter e ensinar cada uma das verdades e doutrinas da Bíblia, sem diminuir ou acrescentar qualquer coisa.
Todo sistema teológico ou filosofia religiosa que misture a simplicidade do evangelho com a falácia das conjecturas humanas edifica sobre madeira, feno e palha, e sua obra será publicamente exposta no dia do juízo (I Coríntios 3:12-13).
Outra maneira eficaz de distinguir o evangelho eterno dos falsos evangelhos é apresentada por Cristo em Mateus 7:15 a 17:
A ideia é clara: falsos profetas vivem da aparência. O mesmo se aplica aos falsos cristãos (II Timóteo 3:5). Por causa de sua conduta enganosa e porque não se pode discernir imediatamente seu caráter, esses professos seguidores de Cristo provocam danos devastadores, quase irreparáveis.
No entanto, pela regra que o próprio Cristo deu, é possível identificar com segurança quem eles são de fato.
Profetas verdadeiros e falsos são reconhecidos por seus respectivos frutos, isto é, por seu caráter moral. A Palavra de Deus é a única norma pela qual se determina se os frutos que produzem são bons ou maus. Profetas verdadeiros não só falarão segundo esta regra, mas viverão de acordo com ela mediante o poder de Deus.
Em contrapartida, espinheiros jamais produzirão uvas, nem abrolhos, figos. Muito embora os impostores tentem provar que podem realizar tal façanha revestindo-se com o manto da piedade, é impossível que árvores más produzam bons frutos.
Nosso Salvador declarou enfaticamente:
Professar cristianismo não é garantia vitalícia de acesso ao reino do Céu. A fé cristã é, antes de tudo, uma condição de relacionamento com Deus, uma disposição mental que se traduz em amor e obediência à Sua Palavra.
A verdadeira fé possui o Espírito de Cristo e realiza as Suas obras. Não admira que o Apocalipse se refira ao verdadeiro povo de Deus com estas palavras:
O evangelho eterno estabelece um contraste acentuado entre a verdade e o erro; entre o evangelho que traz perdão e transformação, preparando o crente para viver eternamente com Cristo, e os evangelhos falsificados, que não exigem nem a renúncia do eu nem o amor ao mundo, mas se contentam com uma obediência parcial e superficial, esperando desse modo alcançar o favor de Deus.
Escrevendo sobre esse tipo de evangelho, simulacro do verdadeiro evangelho de Cristo, Herbert E. Douglass observou com propriedade:
Se a verdade santifica a alma da pessoa que a busca, não haverá lugar para o pecado, porque Cristo ocupará o lugar de honra na vida dela. A verdade levada ao mais íntimo da alma produz a fé que se expressa tanto na confiança e segurança em Cristo, como na completa submissão à Sua vontade. É essa fé que se apropria dos mais ricos dons de Deus para poder partilhar com outros (João 1:16).
Num tempo em que os homens "não suportarão a sã doutrina" e "se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas" (II Timóteo 4:3-4), é preciso ter a determinação de aferrar-se sem vacilações ao evangelho verdadeiro, isto é, o evangelho testificado por Cristo e Seus apóstolos e baseado unicamente na Palavra de Deus. Nosso destino eterno depende dessa decisão.
A palavra "Lei" usada aqui geralmente se refere aos escritos inspirados da Bíblia, sobretudo os livros da lei - os cinco primeiros livros do Cânon de autoria de Moisés, chamados Pentateuco.
Se o indivíduo ou movimento se harmoniza com os ensinos da Palavra de Deus e tem em estima os Seus mandamentos, satisfaz a condição apresentada em Isaías 8:20. Se, por outro lado, o indivíduo ou movimento contradiz o testemunho das Escrituras e despreza a lei divina, sua mensagem não tem o selo da verdade, mas procede do maligno, que "nunca se firmou na verdade." (João 8:44).
Se o crente sustenta opiniões ou práticas que não estão em harmonia com a Palavra de Deus, precisa ter a humildade e a coragem para renunciá-las em nome de Jesus, pois a mensagem de Isaías declara que não pode haver luz em nenhuma crença ou prática contrária aos ensinamentos da Bíblia.
Veja, ninguém pode imaginar-se protegido do engano pelo que parece reto aos próprios olhos ou com base em sua própria experiência. Nossos sentidos e opiniões preconcebidas não constituem um guia seguro para determinar a verdade. Unicamente a verdade relevada de Deus é suficiente para desenvolvermos uma experiência cristã genuína, em harmonia com a Sua vontade.
Por esse motivo, Deus nos exorta a esquadrinhar as Escrituras (João 5:39), provar a consistência e validade de nossa fé (João 7:17) e permanecer preparados para dar testemunho da verdade (I Pedro 3:15).
Como seus representantes, os profetas enviados por Deus devem ser, por preceito e exemplo, testemunhas fiéis, cuja vida e a mensagem reflitam os desígnios divinos. São responsáveis diante de Deus por manter e ensinar cada uma das verdades e doutrinas da Bíblia, sem diminuir ou acrescentar qualquer coisa.
Todo sistema teológico ou filosofia religiosa que misture a simplicidade do evangelho com a falácia das conjecturas humanas edifica sobre madeira, feno e palha, e sua obra será publicamente exposta no dia do juízo (I Coríntios 3:12-13).
Fazendo a distinção por meio dos frutos
Outra maneira eficaz de distinguir o evangelho eterno dos falsos evangelhos é apresentada por Cristo em Mateus 7:15 a 17:
Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores. Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? Assim, toda árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus.
A ideia é clara: falsos profetas vivem da aparência. O mesmo se aplica aos falsos cristãos (II Timóteo 3:5). Por causa de sua conduta enganosa e porque não se pode discernir imediatamente seu caráter, esses professos seguidores de Cristo provocam danos devastadores, quase irreparáveis.
No entanto, pela regra que o próprio Cristo deu, é possível identificar com segurança quem eles são de fato.
Profetas verdadeiros e falsos são reconhecidos por seus respectivos frutos, isto é, por seu caráter moral. A Palavra de Deus é a única norma pela qual se determina se os frutos que produzem são bons ou maus. Profetas verdadeiros não só falarão segundo esta regra, mas viverão de acordo com ela mediante o poder de Deus.
Em contrapartida, espinheiros jamais produzirão uvas, nem abrolhos, figos. Muito embora os impostores tentem provar que podem realizar tal façanha revestindo-se com o manto da piedade, é impossível que árvores más produzam bons frutos.
Nosso Salvador declarou enfaticamente:
Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade. (Mateus 7:21-23).
Professar cristianismo não é garantia vitalícia de acesso ao reino do Céu. A fé cristã é, antes de tudo, uma condição de relacionamento com Deus, uma disposição mental que se traduz em amor e obediência à Sua Palavra.
A verdadeira fé possui o Espírito de Cristo e realiza as Suas obras. Não admira que o Apocalipse se refira ao verdadeiro povo de Deus com estas palavras:
Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus" (14:12).
É preciso fazer a escolha certa
O evangelho eterno estabelece um contraste acentuado entre a verdade e o erro; entre o evangelho que traz perdão e transformação, preparando o crente para viver eternamente com Cristo, e os evangelhos falsificados, que não exigem nem a renúncia do eu nem o amor ao mundo, mas se contentam com uma obediência parcial e superficial, esperando desse modo alcançar o favor de Deus.
Escrevendo sobre esse tipo de evangelho, simulacro do verdadeiro evangelho de Cristo, Herbert E. Douglass observou com propriedade:
Uma contrafação do evangelho é sempre um evangelho limitado, um evangelho de conveniência, útil para satisfazer as necessidades "percebidas" da sociedade moderna. A consequência de um evangelho falso e limitado, tão comum nos dias de hoje, especialmente nos meios religiosos que primam por pregações "politicamente corretas", é uma igreja repleta de pessoas que desfrutam da graça do perdão, mas não possuem uma compreensão clara da graça do poder que pode fazer deles verdadeiros vencedores. (Profecias Surpreendentes. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2012, p. 182).
Se a verdade santifica a alma da pessoa que a busca, não haverá lugar para o pecado, porque Cristo ocupará o lugar de honra na vida dela. A verdade levada ao mais íntimo da alma produz a fé que se expressa tanto na confiança e segurança em Cristo, como na completa submissão à Sua vontade. É essa fé que se apropria dos mais ricos dons de Deus para poder partilhar com outros (João 1:16).
Num tempo em que os homens "não suportarão a sã doutrina" e "se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas" (II Timóteo 4:3-4), é preciso ter a determinação de aferrar-se sem vacilações ao evangelho verdadeiro, isto é, o evangelho testificado por Cristo e Seus apóstolos e baseado unicamente na Palavra de Deus. Nosso destino eterno depende dessa decisão.
Se você quiser ajudar a fortalecer o nosso trabalho, por favor, considere contribuir com qualquer valor:
ou
0 Comentários